Frango vivo dá continuidade ao movimento de alta e suíno volta a cair no PR; Boi gordo segue com mercado firme
Boi Gordo: Escalas maiores limitam apetite dos frigoríficos no curto prazo; indicador a R$ 148,43/@
A média das escalas de abate cresceu desde meados da semana anterior e alcançou o patamar de 7,0x dias úteis nesta quinta-feira (5/11). Este movimento reduz o apetite dos frigoríficos para as compras de curtíssimo prazo e limita o espaço para as valorizações da arroba nos próximos dias. Indicador a R$ 148,43/@ à vista.
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Boi Gordo: Mercado firme; referências de Barretos-SP e Araçatuba-SP são de R$ 147,50/@ e R$ 148,50/@, respectivamente
Apesar de ter havido aumento na oferta de animais confinados ao longo da semana, sob influência das chuvas, que forçam as vendas, o mercado do boi gordo está firme.
Em São Paulo as programações de abate dos frigoríficos estão heterogêneas, devido à presença de animais negociados a termo nas escalas de algumas indústrias.
Há casos de redução dos abates, na tentativa de limitar os estoques.
De toda forma, as escalas menores forçam a ocorrência de valores acima da referência, atualmente em R$147,50/@ e R$148,50/@, respectivamente, nas regiões de Barretos e Araçatuba.
No mercado atacadista de carne com osso houve alta para o preço do boi casado, tanto de animais castrados, como de inteiros.
A alta foi puxada pela valorização do dianteiro, devido aos abates em ritmo menor e à melhoria da demanda.
Fonte: Scot Consultoria
Frango Vivo: São Paulo e Paraná registram novas altas de preços nesta 5ª feira
Nesta quinta-feira (05), novas altas foram registradas para o frango vivo neste início de mês. Novamente, as cotações subiram R$ 0,05 em São Paulo, com a referência em R$ 3,10 pelo quilo do vivo. Em Minas Gerais, que nesta semana registrou altas consecutivas, os preços encerraram o dia com estabilidade em R$ 3,35/kg – maior valor praticado entre os produtores independentes.
Além dos acréscimos em São Paulo, algumas praças do Paraná também tiveram aumento nas cotações. Em Umuarama (PR), o frango vivo passa a valer R$ 3,05/kg, após a alta de 1,33%. Em Cascavel (PR), o aumento foi de 0,85%, com negócios a R$ 2,38/kg.
Estas altas eram esperadas pelo setor, com o aumento do consumo no início do mês – devido ao recebimento dos salários -, além da necessidade ajustes com o aumento nos custos de produção nos últimos meses. De acordo com dados da Scot Consultoria, a tendência é de alta para este início do mês. “A entrada do novo mês traz ânimo para o setor, que aguarda melhora nas vendas. No curto prazo, o mercado deve retomar a firmeza”, aponta o boletim.
Exportações
Nesta semana, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) divulgou exportações de outubro para a carne de frango in natura, que teve desempenho abaixo do esperado para o mês. Em volume, chegam a 298,4 mil toneladas e média diária de 14,2 mil toneladas. Em receita, a soma é de US$ 452,3 milhões e o valor por tonelada está US$ 1.515,9.
Segundo informações da ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal), as chuvas no sul do país – região com maior produção – impactou nos embarques da proteína. “A demanda existe e os negócios seguem firmes. Entretanto, problemas internos ocorridos ao longo do mês causaram impactos no setor. Um exemplo foi a interdição do porto de Itajaí, principal saída das exportações brasileiras de carne de frango, em decorrência às fortes chuvas. Outros portos também foram impactados. Ao mesmo tempo, tivemos os rescaldos da greve dos fiscais federais agropecuários, que perduraram durante a primeira quinzena do mês”, destaca o presidente-executivo da ABPA, Francisco Turra.
Por: Sandy Quintans
Fonte: Notícias Agrícolas
Suíno Vivo: Preços caem no Paraná nesta 5ª feira
Acompanhando as baixas de outras regiões para o suíno vivo, os preços no Paraná tiveram uma redução na referência nesta quinta-feira (05). Por lá, as cotações cederam 4,99% e o vivo passa a ser negociado a R$ 4,00/kg. No início da semana, o Rio Grande do Sul apresentou uma baixa de 1,53%, com o preço médio pago aos suinocultores independentes a R$ 3,87/kg. Nas demais regiões, o cenário é de estabilidade.
Segundo informações do boletim do Cepea, o desempenho abaixo da expectativa das exportações é uma das razões à pressão. “Com isso, no mercado doméstico, os preços da carne suína e do animal vivo tiveram novas quedas nos últimos dias, devido à oferta relativamente superior à demanda”, explica o boletim.
No início da semana, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) divulgou os números de exportações para a carne suína in natura, referente ao mês de outubro. Em volume, os embarques chegam a 44 mil toneladas, com média diária de 2,1 mil toneladas. Em receita, a soma chega a US$ 108,2 milhões, com a tonelada valendo US$ 2.458,1 .
Uma das razões para o desempenho um pouco abaixo das expectativas para o mês – que costuma ter um dos melhores resultados do ano -, é a situação das chuvas no sul do país que chegou a interromper o funcionamento no porto de Itajaí (SC). Por outro lado, o volume de embarques chegou a ficar 10,5% a mais do que outubro de 2014.
Por: Sandy Quintans
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