Agropecuária perde 3 mil empregos em setembro e 12 mil em 12 meses

Publicado em 23/10/2015 17:19

Segmento que chegou a ser exceção, apresentando resultados positivos em alguns meses do ano, a agropecuária acompanhou a tendência dos demais setores da economia e encerrou setembro com saldo negativo de vagas formais de trabalho. A informação está no relatório do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho divulgado nesta sexta-feira (23/10).

O saldo foi negativo em 3,246 mil vagas, com 83,479 mil admissões e 86,725 mil demissões. O Ministério do Trabalho atribuiu a queda, principalmente ao setor de café, onde foram registradas mais de 16 mil demissões. Apesar do resultado negativo do mês, a pasta destacou que a perda foi menor que a de setembro de 2014, quando houve o corte de mais de 8 mil postos formais de trabalho.

"Corresponde ao terceiro melhor resultado da série do Caged. Destaca-se desempenho positivo nos ramos: cultivo de cana-de-açúcar (+5.800 postos) e cultivo de uva (+1.831 postos)", informa o relatório divulgado pelo Ministério do Trabalho.

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Revista Globo Rural

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2 comentários

  • Paulo Roberto Rensi Bandeirantes - PR

    O QUE ACHAM DESSE VÍDEO ??? https://www.youtube.com/watch?v=gjodfE2eIXU

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    • carlo meloni sao paulo - SP

      Paulo a mecanizaçao foi muito elevada nos ultimos cinco anos, veja estatisticas de vendas de maquinas e a maquina racionaliza a mao de obra.

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    • Paulo Roberto Rensi Bandeirantes - PR

      Não vai demorar para o governo lançar o "MODERFROTA 2". As marcas do "maquinário" são todas multinacionais e o mercado exige a moeda padrão US$, logo, com as commodities em queda (em US$), os produtores brasileiros vão sentir como se fica "pobre" rapidamente (REAL X DÓLAR). É mais ema sequela petista que vai impactar no que resta do setor produtivo desse "BraZil varonil", que apresenta(VA) resultado positivo nos índices governamentais.

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    • carlo meloni sao paulo - SP

      PAULO VAMOS FICAR QUETINHOS POIS ALGUEM ESCREVEU QUE AS PEDALADAS NAO FORAM PARA O BOLSA FAMILIA, MAS SIM PARA FINANCIAR

      EMPRESARIOS E LATIFUNDIARIOS COM JUROS SUBSIDIADOS----

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    • carlo meloni sao paulo - SP

      PAULO SOU SEU FA' LEIO TUDO O QUE VOCE ESCREVE

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    • carlo meloni sao paulo - SP

      HOJE MESMO PENSEI EM VOCE' POIS CRUZEI EM SOROCABA COM UM CAMINHAO DE BANDEIRANTES CARREGADO DE FENO.

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    • Paulo Roberto Rensi Bandeirantes - PR

      He! He! OBRIGADO Sr. Carlo. Para um reles escrevinhador isso já é um alento. Quanto ao feno que o Sr. viu, com certeza deve ser de alfafa, pois na década de 1950 Bandeirantes recebeu o título de Campeã Mundial de Alfafa. Sendo a alfafa uma leguminosa muito exigente em PH e fertilidade do solo, encontrou nas Terras Roxas Estruturadas, hoje chamadas de Nitossolos, as condições ideais para um bom desenvolvimento. Ocorre que a grande maioria da alfafa produzida atualmente no município é em sistema de parceria, pois com a escassez da mão-de-obra os proprietários, optaram em associarem-se aos meieiros para conseguir produzir.

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    • Paulo Roberto Rensi Bandeirantes - PR

      As áreas normalmente variam de 2 a 5 alqueires e, quando o preço está bom (cobre as despesas e deixa uma margem) muitos plantam alfafa. mas como não são do ramo "dão com os burros n'água". É uma opção de se fazer um caixa mensal, pois o tempo correndo bem a alfafa é colhida dez vezes ao ano. Após o corte ela rebrota e, após trinta dias em média, está pronta para um novo corte.

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  • Carlos Massayuki Sekine Ubiratã - PR

    Mesmo que o agronegócio continue crescendo, é clara a tendência de redução da mão de obra no campo e também em cooperativas e empresas ligadas ao ramo. Uma legislação trabalhista arcaica que já é difícil de cumprir na indústria, comércio e serviços, é impraticável em uma atividade que por natureza é sazonal. Quem conhece as operações de semeadura e colheita sabe que é uma corrida contra o relógio. Os trabalhos no campo e também na unidades armazenadoras tem que se desenvolver dia e noite sete dias por semana durante as safras.

    Como parar os trabalhos às 18 horas ou aos sábados, domingos e feriados em plena safra??. Como suportar o custo de contratar mais funcionários para outro turno para depois ficarem parados na entressafra??. Muitos estão terceirizando os trabalhos no campo, principalmente a operação de colheita pois muitas vezes não vale a pena manter máquinas e funcionários durante o ano inteiro para fazer apenas uma safra e ainda trabalhando só nos horários permitidos pela lei, como acontece em muitas regiões do Brasil.

    Agricultores e unidades armazenadoras de todo o Brasil estão investindo em máquinas cada vez maiores, mecanizando processos e reduzindo postos de trabalho, principalmente os braçais, pois na maioria dos casos esse tipo de trabalho, de baixa produtividade se tornou inviável com o aumento dos custos de mão de obra e encargos. Se não flexibilizarmos as relações de trabalho no agronegócio a tendência é a redução dos postos de trabalho. É uma questão de sobrevivência.

    Por outro lado, a geração de empregos pelo agronegócio está ocorrendo através da expansão da agroindústria, mas mesmo nessa área, com a tendência de redução de investimentos caso a economia não se recupere, deverá ocorrer uma estagnação na abertura de novos postos de traballho.

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