Economistas discutem se ainda está nas mãos do BC conter a inflação

Publicado em 23/10/2015 06:09

Não deveria ser motivo de surpresa o anúncio, feito na linguagem cifrada do Banco Central, de que o cumprimento da meta de inflação está adiado para um futuro incerto.

Trata­se, afinal, da prática seguida desde 2011. Mas há novidade, sim, em torno do comunicado do BC desta quarta (21), quando se decidiu manter a taxa de juros em 14,25% anuais, a despeito da piora inflacionária.

"A manutenção desse patamar da taxa básica de juros, por período suficientemente prolongado, é necessária para a convergência da inflação para a meta no horizonte relevante da política monetária", diz o documento.

INFLAÇÃO 

O ineditismo não está no texto, que repete expressões adotadas nos últimos anos de hesitação entre fazer o essencial para reduzir a inflação a 4,5% ao ano —elevar os juros— e o temor de deprimir ainda mais a economia. "Período suficientemente prolongado", por exemplo, significa todo o tempo que se possa aguardar até a tomada de uma decisão. "Horizonte relevante", como se nota em atas de reuniões passadas, é algo como dois anos.

Interpretou­se, portanto, que o BC desistiu da promessa, tornada pública no final de 2014, de fazer o necessário para atingir a meta inflacionária em 2016; a "convergência" ficou para 2017. 

Leia a notícia na íntegra o site Folha de S.Paulo.

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Fonte:
Folha de S.Paulo

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