Em plena safra, preços do algodão estão em alta no Brasil com pouca disponibilidade de produto e elevação do dólar
Em agosto, os preços do algodão em pluma subiram no mercado físico. No acumulado do mês, o Indicador CEPEA/ESALQ referente à pluma 41-4, posta em São Paulo, subiu 5,66%, fechando a R$ 2,2577/lp.
Mesmo em plena safra a oferta neste ano é menor por conta do atraso na colheita e uma redução na produção da pluma nesta temporada. Além disso, segundo o analista da safras & Mercado, Élcio Bento, o câmbio "está favorecendo a exportação em um ano que para atender o consumo interno seria preciso reduzir as exportações", explica.
As primeiras plumas que estão sendo colhida e com melhor qualidade, são destinadas ao mercado externo, para cumprir os contratos antecipados. Então, as indústrias nacionais que precisam adquirir a pluma acabam ofertando preços melhores para garantir o produto.
"Neste ano a produção caiu para 1,5 milhão, então na teoria para manter o estoque do ano passado é preciso reduzir o volume exportado em pelo menos 200 mil toneladas", ressalta Bento.
Para ele, o equilíbrio entre oferta e demanda interna se equilibre somente após a finalização do comprimento dos contratos fixados. Ainda assim "não há tendência de preços recuando", afirma.
No mercado internacional, a melhor demanda de países como a China, e as incertezas políticas e econômicas em todo o mundo tem puxado as cotações da pluma na ICE para baixo. Atualmente os preços apresentam um recuo de 2% em relação ao mês passado, mas estão 4% acima da cotação praticada em 2014.
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