Famasul também divulga nota de repúdio à invasão da Fazenda Figueira pelo MST
O Sistema Famasul - Federação da Agricultura e Pecuária de MS manifesta publicamente seu repúdio em relação à invasão da Fazenda Figueira, em Londrina (PR), ocorrida na tarde da segunda-feira (17), por integrantes que se denominam do MST – Movimento dos Trabalhadores Sem Terra. A propriedade é uma estação experimental de pesquisas da FEALQ - Fundação de Estudos Agrários Luiz de Queiroz, uma fazenda modelo com todas as adequações ambientais e utilizada como base não só para o desenvolvimento de pesquisas como para a transferência de tecnologias.
Considerada a maior reserva florestal do município, a propriedade foi invadida com registros de intimidação e destruição. De forma covarde e vândala, a violência destes infratores impossibilita a continuidade dos estudos realizados por pesquisadores e técnicos que atuam na Fundação, os quais visam o aumento da produtividade e o desenvolvimento de tecnologias cada vez mais sustentáveis, como plantio direto, uso eficiente de defensivos agrícolas e bem estar animal.
Considerando o peso da pesquisa para o crescente desenvolvimento da agricultura brasileira, a Famasul repudia a ação dos invasores que lá se instalaram e considera que tolerar invasões à propriedades - sejam privadas, sejam públicas ou de instituições de pesquisa - não só coloca em risco a ordem no País como desconsidera direitos e deveres estabelecidos pela Constituição Federal.
Sobre o Sistema Famasul – O Sistema Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de MS) é um conjunto de entidades que dão suporte para o desenvolvimento sustentável do agronegócio e representam os interesses dos produtores rurais de Mato Grosso do Sul. É formado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), Fundação Educacional para o Desenvolvimento Rural (Funar), Associação dos Produtores de Soja (Aprosoja/MS) e pelos sindicatos rurais do Estado.
O Sistema Famasul é uma das 27 entidades sindicais que integram a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Como representante do homem do campo, põe seu corpo técnico a serviço da competitividade da agropecuária, da segurança jurídica e da valorização do homem do campo. O produtor rural sustenta a cadeia do agronegócio, respondendo diretamente por 17% do PIB sul-mato-grossense.
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