Superávit da balança comercial passa de US$ 6 bilhões na parcial de 2015

Publicado em 18/08/2015 07:52

As vendas externas superaram as importações, resultando em superávit da balança comercial brasileira, em pouco mais de US$ 6 bilhões no acumulado deste ano, até este domingo (16), informou o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) nesta segunda-feira (17).

Com isso, houve forte melhora frente ao mesmo período do ano passado, quando foi contabilizado um déficit das transações comerciais do Brasil com o exterior de US$ 1,28 bilhão.

Na parcial de 2015, as exportações somaram US$ 120,14 bilhões, com média diária de US$ 775 milhões (queda de 15,8% sobre o mesmo período do ano passado). As importações, por sua vez, somaram US$ 114,14 bilhões, ou US$ 736 milhões por dia útil, uma queda de 20,7% em relação ao mesmo período de 2014. Na parcial até julho, o saldo estava positivo em US$ 4,59 bilhões.

De acordo com dados oficiais, a melhora do saldo comercial, no acumulado deste ano, está relacionada com o aumento de vendas externas de minério de ferro e de trigo, além do baixo ritmo da atividade econômica (que tem gerado queda substantiva das importações) e do recuo do preço do petróleo. Como o Brasil mais importa do que vende petróleo ao exterior, a queda do preço favorece a melhora do saldo comercial do país.

Parcial de agosto
No acumulado do mês de agosto, ainda de acordo com informações do Ministério do Desenvolvimento, a balança comercial teve um superávit (exportações menos importações) de US$ 1,39 bilhão. Somente na semana passada, o saldo positivo foi de US$ 670 milhões.

Neste mês, até este domingo (16), as exportações somaram US$ 7,28 bilhões, com média diária de US$ 728 milhões, e queda de 25,3% sobre agosto do ano passado, ao mesmo tempo em que as compras do exterior totalizaram US$ 5,88 bilhões, ou US$ 588 milhões por dia útil - o que representa um recuo de 36% sobre o mesmo mês de 2014.

Nas exportações, a queda de 25,3% se deve ao recuo das vendas de produtos manufaturados (-28,2%) e básicos (-27%) e de semimanufaturados (-6,4%). Já no caso das importações, caíram os gastos com combustíveis e lubrificantes (-82,3%), adubos e fertilizantes (-47,6%), siderúrgicos (-33,6%), automóveis (-31,7%) e aparelhos eletroeletrônicos (-27,4%).

Leia a notícia na íntegra no site G1.

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Fonte:
G1

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