Carteira de crédito rural do Banco do Brasil chega a R$ 168,3 bi em junho
O Banco do Brasil (BB) encerrou o mês de junho com volume de R$ 168,3 bilhões na carteira de crédito para a agropecuária. A informação está no balanço do segundo trimestre da instituição, que detém 60,5% de participação no financiamento do agronegócio nacional. Do total, R$ 120,7 bilhões correspondem a contratos com pessoas físicas e R$ 47,6 bilhões são de operações com empresas. O montante é 2,91% maior que o registrado ao final do primeiro trimestre deste ano (R$ 163,4 bilhões).
Em 12 meses, o crescimento foi de 7,1%. Em junho de 2014, a carteira de crédito do agronegócio do Banco do Brasil estava em R$ 157,2 bilhões. A expectativa da empresa para este ano é de um aumento entre 10% e 14%. No período, ofinanciamento para pessoas físicas acresceu 10% no período enquanto as operações fechadas com empresas ficaram praticamente estável, com crescimento de 0,3%.
Ainda na comparação anual, o crédito destinado a investimentos aumentou 20% enquanto as operações para custeio tiveram redução de 3,8% de junho de 2014 para junho passado. Os financiamentos voltados para a agroindústria tiveram elevação de 4,9%. No resultado por linhas de crédito, a instituição destacou aumento de 18,5% nas operações do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). O Programa de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) teve elevação de 8,1% e o Programa de Agricultura de Baixo Carbono (ABC) teve alta de 37,2% das operações.
O BB reportou ainda que nos doze meses da safra 2014/2015 desembolsou R$ 73,3 bilhões em operações de crédito rural. Do total, R$ 15,9 bilhões foram para a agricultura familiar, R$ 45,7 bilhões para a empresarial e R$ 11,7 bilhões para o médio produtor.
Além de tomar mais crédito, os produtores rurais ficaram menos inadimplentes com a instituição na comparação com o trimestre anterior. O índice de atrasos acima de 90 dias nos pagamentos dos empréstimos era 0,73% em junho de 2015. No final do primeiro trimestre, era de 0,82%. Em junho de 2014, no entanto, estava menor, em 0,56%.
Leia a notícia na íntegra no site Revista Globo Rural.
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