Frango Vivo: Após duas semanas estável preço sobe em MG

Publicado em 14/07/2015 18:17

Nesta terça-feira (14) média de preços no estado de Minas Gerais apresentou um reajuste de 5 centavos, após operar em estabilidade durante duas semanas. A referência passa de R$ 2,60 para R$ 2,65 o quilo.

Com essa valorização Minas deixa para três o mercados paulista que a mais de uma semana opera a R$ 2,60/kg. No Rio Grande do Sul o animal vivo é negociado a R$ 2,45/kg, enquanto no Paraná a cotação média do estado é de R$ 2,35 o quilo. Já em Santa Catarina os negócios com o frango vivo acontecer a R$ 2,40/kg.

Um aumento da demanda interna e externa tem impulsionado as cotações do frango vivo em todo o país. No mercado interno, a diferença de preço entre a carne de frango e bovina é a maior dos últimos 11 anos, segundo levantamento do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Esalq/USP (Cepea).

>> Associação projeta crescimento de 5% na exportação de frango do Brasil em 2015

No mercado externo, a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), informou nesta terça-feira que os embarques devem apresentar um crescimento de 5% neste ano.

As exportações brasileiras de carne de frango fecharam o primeiro semestre de 2015 com aumento de 2% em relação a igual período do ano passado, graças ao incremento de junho que, pela primeira vez, rompeu a barreira dos R$ 2 bilhões no desempenho mensal.

Na receita em reais dos seis meses de 2015, houve aumento de 18%, somando R$ 10,22 bilhões. No saldo cambial, até por causa da variação do dólar frente à moeda brasileira, foi registrado decréscimo de 9,4%, atingindo US$ 3,42 bilhões.

Para o Avisite, o ajuste da oferta também colabora para a elevação dos preços. Em junho o volume diário de frangos abatidos foi o menor do ano, e o mais baixo registrado nos últimos oito meses. "Isso, juntamente com as exportações recordes, é que deu sustentação à valorização do produto no fechamento do semestre", informou em seu boletim.

>> Confira a cotação completa para o frango vivo.

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Tags:
Por:
Larissa Albuquerque
Fonte:
Notícias Agrícolas

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