MINISTÉRIO DA FAZENDA R$ 637,3 BILHÕES.
MAS GASTOU APENAS:
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO R$ 45 bilhões!!!!!
MINISTÉRIO DA SAÚDE R$ 46,6 bilhões!!!!!!
MINISTÉRIO DA JUSTIÇA R$ 3,7 bilhões!!!!!!
NÃO É PIADA TERTA, É VERDADE VERDADEIRA.
É O GOVERNAR SEM SEM SEM DIVISÃO EQUÂNIME DAS RIQUEZAS PRODUZIDAS E COM COM COM FALTA DE SERIEDADE NO TRATO DA COISA PÚBLICA CHEIOS DE SORRISOS DE HIENAS.
DIANTE SÓ RESTA:
FORA DILMA FORA DILMA FORA DILMA
EU NÃO TENHO RESPEITO POR DILMA
“Eu não tenho respeito por delator”.
A cada dia que passa, aumenta o meu sentimento de repulsa pela “mulher sapiens” Dilma Vana Rousseff. Eu não a odeio e dela não tenho raiva ou qualquer sentimento que possa remeter a atos que seriam ainda mais repulsivos de minha parte. Eu simplesmente não aguento mais ver o rosto, ouvir a voz, não aguento mais as roupas, o cabelo, o sorriso desagradável e o olhar pusilânime e disfarçado de Dilma Vana.
Tudo nela me cheira a “verdades não contabilizadas”. Seus erros aloprados em cascata parecem com a cueca do assessor do Nobre, o irmão do mensaleiro. Seu governo é uma piada de salão.
Ela não maltrata apenas seus funcionários, ministros e demais pessoas que a cercam. Ela é uma presença pesada, desagradável para um país inteiro. Frases desconexas, sentenças mentirosas, gestos agressivos, enfim, Dilma Vana é um desastre completo. Os números de sua gestão não mentem, seja como presidente do conselho da Petrobras ou da República. Um desatino com pernas e cérebro que dão ojeriza a um país inteiro, seja quando pedalam nas ruas, seja quando pedalam com o fisco.
Seus índices de popularidade são tão subterrâneos que até as minhocas já estão reclamando. O PIB, que indica o quanto ficamos mais ricos ou mais pobres, apontam para o centro da terra. A produção industrial cai, as vendas de manufaturados e de automóveis idem. O desemprego, ao contrário, ruma ao espaço, assim como a inflação e os índices de violência nas cidades e no campo. Os indicadores de saúde e educação informam que, no ritmo Rousseff, logo estaremos de volta à idade da pedra polida. Que gestora, que mulher, que presidente!
Eu não posso mais com Dilma Vana Rousseff. Não há dia em que eu não sonhe com sua renúncia, com a hipótese remotíssima de que ela tenha vergonha e recato e peça para sair. É sonho, eu sei. Mas um sonho tão interessante que até o delator Lula (segundo Tuma Jr. em seu livro Assassinato de Reputações) quer vê-la longe. E olha que, se Lula está querendo ver Dilma pelas costas, imagina eu, que estou assanhado para ver Lula atrás das grades.
Tomara que chegue logo o dia em que Dilma passará para a história do Brasil. A era das trevas do Brasil de Dilma não será assim chamada pelo fato dela ter destruído a Petrobras, nem por ter prometido absurdos e ter mentido criminosamente na campanha eleitoral de 2014. A era Dilma será conhecida como a Fase II do período mais corrupto da história da humanidade (a Fase I já pertence a Lula). Sua época será comparada à idade antiga de um país que prometia ser grande, mas que não saiu da idade média, da idade medíocre.
Dilma será conhecida historicamente como “a coveira de 200 milhões de esperanças”.
Vá embora, Dilma Rousseff, por favor. Não há plano que venha a funcionar com liderança tão pífia e inconfiável. Pede as contas, Dilma. O país (ou a grande maioria dele, de norte a sul, de todas as cores e graus de instrução) se ressente da tua presença. Magra ou gorda, não tem a menor importância. Eu até peço desculpas pela minha sinceridade. É que eu não aguento mais. Não vejo futuro para o meu país e me recuso dele sair. Sempre que vejo ou ouço Dilma na televisão, checo a validade de meu passaporte e vistos. Não é assim que eu vivia, jamais foi assim que eu vivi, não quero continuar a viver assim no meu país.
Não se pode mais pedalar Dilma Rousseff.
(por Glauco Fonseca)
Duzentos anos de conspiração contra o público (Leandro Narloch)
Adam Smith escreveu A Riqueza das Nações há 239 anos, mas parece falar sobre o Brasil de 2015. Um pequeno trecho do livro explica pelo menos duas notícias desta semana. O trecho é este:
As pessoas envolvidas na mesma atividade raramente se encontram entre si, mesmo para confraternização e diversão, mas [quando isso acontece] a conversa termina numa conspiração contra o público, ou em alguma manobra para fazer subir os preços.
Difícil achar um exemplo tão bem-acabado dessa conspiração contra o público quanto a guerra dos taxistas contra o Uber. Por pressão das cooperativas de táxi, os vereadores de São Paulo aprovaram ontem uma lei para proibir os aplicados de carona paga. Não importa que milhares de passageiros estejam cansados dos táxis e se sintam mais seguros em carros do Uber: os taxistas acreditam ter o direito de proibir uma empresa, um modelo de negócio, e impedir que as pessoas escolham o serviço que preferem.
Também como Adam Smith antecipou, editores e livrarias se reuniram e tentam aprovar no Congresso uma lei para fixar um preço mínimo dos livros. Querem evitar a concorrência de grandes lojas online, que cortaram custos e conseguem vender por preços mais baixos. É difícil imaginar uma ação pior para o incentivo à leitura que proibir o consumidor de comprar um livro por um preço menor. Mas o debate avança no Senado como se a ideia fosse razoável.
O pior dessas conspirações contra o público é que elas são vencedoras. Como a Teoria da Escolha Pública mostrou nas últimas décadas, pequenos grupos de interesse conseguem impor sua vontade mesmo quando isso prejudica o grosso da população. A maior parte das pessoas até gostaria de ter acesso a outros tipos de táxi ou a livros mais baratos, mas esses interesses são difusos, apenas dois entre tantos outros desejos. Já os taxistas e livreiros têm um interesse forte e concentrado o suficiente para organizarem protestos e pressionarem políticos. O 1% consegue se impor contra a vontade dos outros 99% da população.
(por Leandro Narloch, em veja. com @lnarloch)
Na Alemanha, professores concursados não podem entrar em greve (e outras surpresas desta semana)
Para os alemães, é impensável professores concursados entrarem em greve. Eles franzem a testa quando você conta que em seu país é normal os professores ficarem três meses parados em protesto principalmente nos anos eleitorais. “Por que motivo fazem greve se são funcionários públicos?”, me perguntou uma professora alemã com cara de estranhamento. Respondi ainda mais surpreso: “justamente porque são funcionários públicos que fazem greve. É assim que negociam salários”.
A proibição de greve dos professores concursados foi a descoberta mais surpreendente que eu e outros seis latino-americanos fizemos ao conhecer o sistema educacional alemão. A convite do Instituto Friedrich Naumann, passamos a semana visitando escolas e conversando com professores, secretários de educação e políticos de Dusseldorf e Stuttgart.
O diretor de uma escola tentou explicar. Disse que a proibição de greve vinha desde o século 19 – durante as greves operárias da época, estabeleceu-se entre os reinos alemães que professores não teriam direito a esse protesto, para garantir a educação das crianças e permitir que os pais tivessem onde deixá-las ao irem para o trabalho. Os funcionários públicos abriram mão do direito de greve em troca da estabilidade, seguro médico acima da média, bom salário e boa aposentadoria. Achei a resposta fraca, mas juro aos leitores que foi a melhor que consegui arrancar por aqui. “Sempre foi assim”, me disseram.
As greves, porém, devem se tornar frequentes, pois há cada vez menos funcionários públicos como professores. Principalmente em Berlim e nos estados do Leste, os concursados estão sendo substituídos por profissionais em contrato temporário – que ganham menos, não têm estabilidade nem uma aposentadoria tão tranquila, mas podem entrar em greve. Em algumas cidades os professores concursados são menos de 20% do corpo docente.
Salários: um professor concursado, do equivalente ao Ensino Médio do Brasil, e no meio da carreira, tira 3400 euros por mês (1 euro = 3,50 reais). Descontando taxas e impostos, sobram 1800. Os contratados ganham pelo menos 1000 euros a menos no salário bruto. No estado de Baden-Wundenberg, o segundo mais rico depois da Baviera, um aluno custa ao governo em média 4600 euros por ano – ou 1300 reais por mês. Para as poucas escolas privadas do país (quase todas ligadas a fundações religiosas), o governo transfere 80% do valor que gasta com um aluno da rede pública.
A polêmica atual da educação alemã é a unificação das escolas. No sistema tradicional, aos 9 anos os alunos tomam três caminhos distintos. Aqueles que mostram mais habilidade para ciências e letras vão para o gymnasium, o caminho mais fácil para a faculdade. Os demais entram ou na realschule, que forma administradores e trabalhadores de escritório de nível médio, ou para a hauptschule, uma escola vocacional, para quem demostra vocação para ofícios manuais.
Hoje a maioria dos estados, com exceção da Baviera, permitem que o aluno e os pais tenham algum poder de escolher a escola que preferem. Mas até quatro ou cinco anos atrás era o professor que decidia o destino dos alunos. Como os pais querem ter um filho diplomado (e como as hauptschule têm uma péssima reputação de abrigar garotos-problema), uma gorda maioria está escolhendo o ginásio para os filhos, deixando vazios os outros dois tipos de escolas. O caminho deve ser a unificação – mas muitos alemães reclamam do risco de juntar alunos diferentes na mesma sala, nivelar por baixo e resultar em escolas de pior qualidade.
Vou embora considerando o sistema educacional alemão bom, caro e, principalmente, esquisito.
@lnarloch