Boi: Pecuaristas podem garantir margens melhores com sinais de valores menores nos animais de reposição
Nesta terça-feira (30) os negócios com a arroba do boi gordo acontecem com menor pressão após os frigoríficos ajustarem os abater e tentarem uma redução no preço da arroba. Em São Paulo a cotação é de R$ 146,00/@ a vista.
Nas últimas semanas poucos negócios aconteceram por conta da resistência dos pecuaristas em entregaram seus animais em menores preços. Segundo a analista de mercado da Scot Consultora, Maísa Módola Vicentim, "a oferta restrita foi o que limitou as baixas", e com isso as escalas de abate voltaram a recuar. Em São Paulo, as programações de abate atendem em média 4 dias úteis.
A demanda enfraquecida também tem sido fator importante para o ajuste dos abates. Porém, o anúncio do Ministério da Agricultura (Mapa) que o governo dos Estados Unidos liberou a compra de carne bovina in natura de 13 Estados brasileiros e do Distrito Federal pode trazer novo fôlego ao mercado.
Segundo a Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Bovina (Abiec), a exportação de carne bovina pode acontecer a partir do mês de setembro. Módolo lembra, que as projeções para as exportações nesse ano eram recorde, "mas não foi isso que aconteceu, principalmente pelo recuo das compras da Rússia e Venezuela".
Reposição
De acordo com levantamento da Scot, os preços dos animais de reposição apresentaram a segunda queda em um mês na média de país. O boi magro foi à categoria com a maior queda de preços, recuo de 0,4%.
"Isso é uma pressão por parte da oferta e da demanda. Não temos uma oferta elevada, o que não justificaria uma queda de preço, por outro lado os pecuaristas acabam recuando nas comprar das reposições então isso fez com que os preços caíssem", explica Módolo.
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