Café: Mercado estende os ganhos da sessão anterior nesta manhã de 5ª feira na Bolsa de Nova York
As cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) operam em alta nesta manhã de quinta-feira (28) e estendem os ganhos da sessão anterior quando o mercado conseguiu avançar um pouco após cinco quedas consecutivas.
Por volta das 10h11, o vencimento julho/15 tinha 125,40 cents/lb e o setembro/15 registrava 125,40 cents/lb, ambos com alta de 90 pontos. O dezembro/15 anotava 131,45 cents/lb e valorização de 40 pontos. Já o vencimento março/16 trabalhava com 135,05 cents/lb e 35 pontos positivos.
Ontem o mercado reagiu tecnicamente após quedas consecutivas com informações sobre a elevação para a safra global de café que fizeram as cotações ontem se aproximar do patamar de US$ 1,20 por libra-peso.
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Veja como fechou o mercado na quarta-feira:
Café: Bolsa de Nova York fecha com leve alta nesta 4ª feira após cinco quedas consecutivas
Nesta quarta-feira (27), a Bolsa de Nova York (ICE Futures US) para o café arábica fechou com leve alta em relação à sessão anterior. O mercado reagiu tecnicamente após cinco quedas consecutivas com informações sobre a elevação para a safra global de café que fizeram as cotações ontem se aproximar do patamar de US$ 1,20 por libra-peso.
Hoje, o vencimento julho/15 fechou o pregão com 124,50 cents/lb e alta de 45 pontos, o setembro/15 registrou 127,20 cents/lb e 35 pontos de avanço, o dezembro/15 anotou 131,05 cents/lb e 30 pontos positivos. Já o vencimento março/16, mais distante, encerrou o dia com 134,70 cents/lb e valorização de 25 pontos.
Segundo o analista de mercado da Maros Corretora, Marcus Magalhães, o dia foi marcado por operações de recompras nos terminais internacionais. "As cotações ganharam certa sustentação em alinhamento ao sentimento reinante entre parte dos envolvidos de que as batidas já teriam passado e muito do limite do razoável", afirma.
Ainda de acordo com o analista, a sensação de que o mercado está excessivamente vendido também deu as cotações suporte ante possíveis novas batidas.
Os agentes também acompanharam durante o dia as oscilações do dólar contra o real. No entanto, a moeda fechou em alta nesta quarta-feira, o que é um fator baixista. Quando o dólar está mais valorizado que a moeda brasileira há um fortalecimento da competitividade nas exportações.
Os futuros do café vinham de uma trajetória de queda por cinco sessões consecutivas na bolsa. O mercado passou a acreditar em um período de oferta melhor com a divulgação da Volcafe. No entanto, cafeicultores no Brasil não relatam esse mesmo otimismo. As condições favoráveis à colheita de café no País também exerceram pressão nos últimos dias.
A divisão da ED&F Man acredita que a colheita do Brasil seja de cerca de 52 milhões de sacas de 60 kg, 35,5 milhões de arábica e 16,5 milhões de café conilon.
Mercado interno
Segundo Magalhães, no físico, independente de dólar ou bolsa, a paradeira é grande e deixa o setor num grande vazio de ofertas e expectativas. "Vamos torcer para que algo aconteça para que a rotina cafeeira volte a ter sua adrenalina costumeira sendo recomposta", diz.
O tipo cereja descascado teve maior valor de negociação na cidade de Espírito Santo do Pinhal-SP com saca cotada a R$ 490,00 e alta de 2,08%. Foi a maior variação no dia dentre as praças de comercialização.
O tipo 4/5 teve maior valor de negociação em Guaxupé-MG com R$ 487,00 a saca e alta de 1,46%. Também foi a maior oscilação no dia.
O tipo 6 duro teve maior valor na cidade de Franca-SPG com R$ 430,00 a saca - estável. A maior oscilação no dia foi em Araguarí-MG com queda de 9,09% e R$ 400,00 a saca.
Na terça-feira (26), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6 registrou desvalorização de 2,08% e a saca de 60 kg está cotada a R$ 402,21.
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