Café: Mercado estende os ganhos da sessão anterior nesta manhã de 3ª feira em NY
O café arábica estende os ganhos da sessão anterior nesta manhã de terça-feira (19) na Bolsa de Mercadorias de Nova York (ICE Futures US). A sessão é marcada por intensa volatildiade com os futuros chegando a operar no campo negativo realizando lucros frente aos ganhos de quase 500 pontos registrados ontem.
Por volta das 9h34, o contrato julho/15 anotava 143,20 cents/lb e avanço de 5 pontos, o setembro/15 tinha 146,25 cents/lb com valorização de 60 pontos e o dezembro/15 registrava 149,50 cents/lb com alta de 40 pontos.
Na sessão anterior, as cotações do café arábica chegaram ao patamar mais alto desde 22 de abril com correção técnica frente as perdas anteriores e a apreensão com relação a safra do Brasil nesta temporada. O mercado teve até o final da primeira quinzena de maio uma queda de cerca de 17%, o que causou correções e também puxou a demanda da indústria torrefadora, interessada em compras de barganha.
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Veja como fechou o mercado na segunda-feira:
Café: Cotações do arábica avançam quase 500 pts em Nova York e fecham acima de US$ 1,40/lb
Os futuros do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) fecharam com forte alta nesta segunda-feira (18) motivado por fatores técnicos e a apreensão com relação a safra do Brasil nesta temporada. Com essa valorização de mais de 3% hoje nos principais contratos, o mercado estende ganhos por três sessões consecutivas. No Brasil, os preços registraram variação em algumas praças, mas o setor continua focando as atenções na colheita.
O vencimento maio/15 encerrou o pregão com 141,65 cents/lb e 445 pontos de alta, o julho/15 registrou 143,15 cents/lb e 490 pontos de avanço, o setembro/15 teve 145,65 cents/lb e valorização de 500 pontos. O contrato dezembro/15 fechou o dia com 149,10 cents/lb e 495 pontos positivos. São os patamares mais altos desde 22 de abril.
Para o analista de mercado da Safras & Mercado, Gil Carlos Barabach, a sessão em Nova York nesta segunda-feira foi marcada por ajustes. "O que vem acontecendo é um processo de correção, se olharmos o gráfico do contrato julho/15 ele vem em um processo de alta corrigindo o exagero de baixa das sessões anteriores. Essa correção ganhou um impulso hoje com o rompimento da linha de US$ 1,40/lb", afirma o analista que também diz não acreditar em tendência de alta.
Segundo informações de agências internacionais divulgadas hoje, o mercado teve até o final da primeira quinzena de maio uma queda de cerca de 17%, o que causou correções e também puxou a demanda da indústria torrefadora, interessada em compras de barganha.
Vale lembrar que na semana passada três estimativas para a safra do Brasil foram divulgadas, a do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) e a da Safras & Mercado.
De acordo com Barabach, o mercado não repercutiu tanto essas estimativas porque já tinha informações alinhadas aos dados que foram divulgados e afirma que 50 milhões de sacas de 60 kg não pode ser considerada uma safra alta para o País uma vez que o consumo interno de café deve ficar na casa de 20 milhões de sacas e as exportações estão boas.
Segundo o CeCafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil), no acumulado de janeiro a abril deste ano houve um incremento de 23,8% na receita em relação a 2014, fechando em US$ 2,207 bilhões. Já o volume apresentou alta de 2,6% na mesma base comparativa e é o maior dos últimos 5 anos, destacando-se o incremento de 138% no embarque de café conilon. Foram exportadas 11.910.151 sacas (verde, torrado & moído e solúvel) no período.
Mercado interno
No físico, o mercado está mais atento a colheita da safra 2015/16 e poucos negócios são realizados. Hoje, com a forte subida de Nova York algumas praças voltaram a registrar valorização, mas o movimento não foi geral.
O tipo cereja descascado teve maior valor de negociação na cidade de Guaxupé-MG com saca cotada a R$ 527,00 e alta de 3,94%. Foi a maior oscilação no dia.
O tipo 4/5 também teve maior valor de negociação em Guaxupé-MG com R$ 527,00 e valorização de 3,94%. A maior oscilação foi em Poços de Caldas-MG com avanço de 4,42% e saca cotada a R$ 472,00.
O tipo 6 duro teve maior valor nas cidades de Araguarí-MG e Guaxupé-MG com R$ 470,00 a saca, alta de 2,17% na primeira e 4,44% na segunda. A maior oscilação no dia foi dentre as praças foi em Guaxupé.
Na sexta-feira (15), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6 registrou desvalorização de 0,73% e a saca de 60 kg está cotada a R$ 428,58.
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