Boi: Começa a temporada mais forte de confinamento no Brasil
Começa a temporada de confinamento no Brasil. Com dólar em alta e o mercado aquecido, os pecuaristas de Goiás e do norte de Minas estão com dificuldade para comprar boi magro.
O confinamento da fazenda Triângulo Formoso, no município de Buritizeiro, está pronto para receber 20 mil animais. Os silos estão cheios, só de volumoso a fazenda tem 20 mil toneladas, por isso, não vai faltar comida no cocho dos animais, mas o que está em falta é o boi magro.
Nesta época do ano, a fazenda já deveria ter mais de 10 mil cabeças em regime de engorda, mas até agora, só conseguiu fechar 3,8 mil animais. Uma ala inteira do confinamento está vazia, esperando boi magro para preencher as vagas. “A falta do boi magro que está ocorrendo em outras regiões do Brasil também é o reflexo do elevado abate de fêmeas que ocorreu no Brasil de 2010 a 2012. Isso fez com que houvesse uma diminuição de nascimentos, que refletiu na diminuição de oferta de boi magro que está ocorrendo atualmente”, explica José Vilela Neto, médico veterinário.
Confira a notícia na íntegra no site do Globo Rural
1 comentário
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Telmo Heinen Formosa - GO
Este pessoal, do tradicional programa rural de domingo pela manhã, está meio por fora. Boi Magro é um bicho em extinção e eles ainda não sabem. Estima-se que até o ano de 2025 nossa população bovina poderá cair 50 milhões de cabeças em função do avanço das áreas agricolas sobre as pastagens (por motivo de enormes percalços para obter novas licenças para desmatamento, recuperação de Reserva Natural por causa da adesão ao CAR e ao PRA) e analisando-se o panorama, o que vemos?
Vemos o pessoal de engorda de bois perseguindo produtividade e carne mais tenra, e em vez de adquirirem bois magros, e, devido à escassez deles, andam comprando diretamente os bezerros para engordá-los. O preço dos bezerros quase dobrou em um ano e pouco e não tem para quem quer aqui em Goiás. Quando se vê o abate de vacas prenhas, falta pouco para a sociedade protetora dos animais interferir neste assunto pois nada mais é do que "um aborto"... Ainda bem que o mercado de trabalho para Técnicos Agropecuários está em alta. Quem abate femeas por motivos econômicos precisa ter consciencia de fazer o toque de prenhez antes de envia-las para o frigorífico, preservando-se as "enxertadas" - como se diz...