Suíno Vivo: Semana termina positiva em SP, MG e SC e começa esboçar recuperação
Nesta sexta-feira (15), os preços do suíno vivo tiveram estabilidade, após uma semana de reação em algumas das principais regiões produtoras. No decorrer da semana, São Paulo, Santa Catarina e Minas Gerais tiveram alta de preços, enquanto Rio Grande do Sul ficou estável e o Paraná sofreu baixa. Com as temperaturas mais frias e a oferta de animais ajustadas, os preços esboçam reação para as próximas semanas.
Em São Paulo a referência foi definida pela Bolsa de Suínos entre R$ 60 e R$ 62/@, equivalente a R$ 3,25 e R$ 3,30/kg vivo, uma recuperação esperada pelo setor, e com negócios sendo realizados acima da referência. Segundo informações da Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS), grande parte das vendas foram fechadas em R$ 64/@, mas já houve registro de vendas a R$ 66/@ em Bragança Paulista (SP).
Segundo o presidente da APCS, Valdomiro Ferreira, além de a comercialização ter melhorado no estado a partir da segunda quinzena de abril, houve uma queda na oferta de animais. Situação que também foi observada em outras regiões, como em Santa Catarina, que estava com oferta excedente ainda como reflexo das paralisações dos caminhoneiros no fim de fevereiro e início de março. Segundo o presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), Losivânio de Lorenzi, os produtores já conseguiram ajustar a oferta, o que deve refletir nos preços.
» Assista entrevista na íntegra com presidente da APCS, Valdomiro Ferreira
No Paraná o cenário ainda foi de pressão, em que as cotações sofreram recuo de R$ 0,08 em relação a semana anterior, que já havia sido de baixa. Com isso, os preços encerram a R$ 2,75/kg para os produtores independentes. Em Santa Catarina a alta foi de R$ 0,10, após três semanas de estabilidade de preços, assim como em Minas Gerais.
Apesar da recuperação nos preços, os custos de produção tem sido a preocupação do setor, já que grande parte das praças está praticando valores abaixo disto. Em São Paulo, os custos estão em torno de R$ 72/@, muito abaixo da atual referência.
Exportações
As expectativas do setor também são de melhora nas exportações, por ser o período que historicamente começa a se consolidar. Dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MIDC) divulgados nesta segunda-feira (11) demostram recuperação neste início de mês. Até o momento, foram embarcados 13 mil toneladas, com média diária de 2,6 mil toneladas – superior a média de abril. Já em receita os dados apontam para US$ 33 milhões.
Confira como fecharam os preços nas principais praças nesta sexta-feira (15):
Estado | Preço Máximo (R$/kg vivo) | Variação (%) |
---|---|---|
Ver histórico Fechamento: 15/05/2015 | ||
Santa Catarina | 3,20 | 0,00 |
Paraná | 3,04 | 0,00 |
Rio Grande do Sul | 3,05 | 0,00 |
São Paulo | 3,36 | 0,00 |
Mato Grosso | 2,95 | 0,00 |
Goias | 3,30 | 0,00 |
Minas Gerais | 3,30 | 0,00 |
BRF/SC* | 2,90 | 0,00 |
Aurora/SC* | 3,00 | 0,00 |
Pamplona/SC* | 2,90 | 0,00 |
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