Joaquim Levy participa de reunião na FPA nesta terça-feira (05)
A tradicional reunião-almoço da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) de amanhã, 5, a partir do meio-dia, contará com a presença do ministro da Fazenda Joaquim Levy. Nesta visita de cortesia, ele fará para a bancada ruralista uma exposição sobre o programa de equilíbrio financeiro de interesse do governo federal. Como se sabe, esta frente é formada por 230 parlamentares (deputados e senadores) e é considerada uma das mais atuantes no Congresso Nacional.
"Vamos ouvir o ministro com muita atenção; já sabemos que ele vai defender o ajuste fiscal, daí o interesse de todo o setor produtivo rural em tomar conhecimento dessas medidas e até onde esse ajuste terá implicação nos investimentos, na comercialização e no custeio do campo, ou seja, no Plano Agrícola e Pecuário para a safra 2015/16, que deve ser anunciado pela presidente Dilma no final deste mês ou começo de junho", explicou Marcos Montes (PSD-MG), presidente da FPA.
Segundo Marcos Montes, o ministro Levy deve entender que é no setor produtivo rural que o governo vem colhendo as melhores notícias por isso é importante que ele seja complacente com esse segmento da nossa economia, responsável por 25% do nosso PIB, 40% das exportações brasileiras e 30% dos empregos gerados no país. "No momento em que se discutem os mecanismos para a próxima safra é indispensável que o nosso ministro pense nisso com muito carinho", enfatizou Montes.
Este ano, já participaram das reuniões-almoço da FPA o presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha, o ministro das Relações Institucionais, Pepe Vargas, o líder do governo na Câmara, José Guimarães, e o ministro-chefe da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, Mangabeira Unger. Recorda-se que, ao receber o apoio da FPA, o deputado Eduardo Cunha se comprometeu de uma vez por mês participar dessa reunião-almoço para debater os projetos em tramitação de interesse do setor rural.
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Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC
Alguns esclarecimentos são necessários aqui sobre as implicações nos investimentos do governo federal, pois é público e notório que o setor de transportes já foi duramente atingido. Depois de 12 anos de governo petista a infraestrutura necessária ao bom andamento do agronegócio continua precária e cobrando um alto custo aos produtores, isso ninguém pode negar. A Aprosoja num erro medonho, fazendo coro às promessas de um governo sabidamente falido, apoiou Dilma. Muita gente da FPA embarcado na mesma canoa apoiou a escolha de Kátia Abreu para ministra da agricultura. Porém o mais lamentável é que nem CNA, FPA, Aprosoja, CNC, e outras quantas entidades, possuem uma pauta definida em acordo com as verdadeiras aspirações dos produtores. A bancada rural unida a evangélica e a bancada da bala, que é favorável ao fim do estatuto do desarmamento, conseguiriam qualquer coisa que quisessem do governo federal. Até quando se sobreporão os interesses de pequenos grupos organizados, sobre os interesses de todos os produtores brasileiros? Vamos esperar para ver!