Na região de Jaboticabal (SP), produtores encerram a colheita do amendoim
Publicado em 29/04/2015 11:13
Na região de Jaboticabal (SP), produtores encerram a colheita do amendoim. Nesta safra, rendimento médio das lavouras caiu para 4 mil quilos por hectare devido ao clima irregular. Contudo, produção deve ser maior, em função do aumento na área cultivada, de 13%. Cerca de 75 mil toneladas produzidas na localidade deverão ser exportadas para países da Europa.
Os produtores seguem com o encerramento da colheita do amendoim na região de Jaboticabal (SP), restando cerca de dez dias para a finalização. Contudo, este ano a produção deve ser maior, por conta do aumento de 13% da área cultivada.
Para Paulo Humberto Henn, gerente de desenvolvimento agrícola da COPLANA, a safra de amendoim este ano registrou problemas climáticos pontuais, como a estiagem. Situação que refletiu em uma produtividade menor, 3.800 kg a 4.000 kg de amendoim por hectare, porém, o aumento da área irá compensar a produção total.
“Em determinado estágio da lavoura, as chuvas voltaram e o produtor ficou mais animado”, conta Henn. O estado de São Paulo é responsável por 85% da produção brasileira e tendo em vista os demais estados produtores como, Minas Gerais, Paraná, Goiás e Nordeste, essa produção deve chegar a 400 mil toneladas de amendoim casca na safra 2014/15.
Mercado externo
Com a valorização do câmbio no início de 2015, a expectativa é que as exportações aumentem nesse ano, podendo totalizar 75 mil toneladas de amendoim. “Os produtores devem aguardar o final da colheita para saber o que temos de boa qualidade e a quantidade que será embarcada, para o mercado avaliar a oferta e o consumo interno e daí definir o preço no amendoim”, indica Humberto.
Diante desse cenário, a expectativa é de abrir novos mercados para exportação. “O mercado europeu é muito importante para nós. Porque é um mercado que exige maior qualidade, porém, proporciona um melhor resultado de preços”, conta.
Já segue nosso Canal oficial no WhatsApp? Clique Aqui para receber em primeira mão as principais notícias do agronegócio
Por:
Fernanda Custódio//Nandra Bites
2 comentários
Semeadura do feijão está concluída na maior parte do Rio Grande do Sul
Produção de gergelim cresce 107% na safra de 2023/24 no Brasil
Ibrafe: Acordo do Gergelim abre caminho para o Feijão com a China
Arroz/Cepea: Preços são os menores em seis meses
Arroz de terras altas se torna opção atrativa de 2ª safra entre produtores do norte de Mato Grosso
Ibrafe: Feijão-carioca por um fio
Eduardo Lima Porto Porto Alegre - RS
Prezado Sr. Dejair Minotti, frequentemente recebo pedidos de cotação de diferentes empresas na China interessadas em comprar Amendoim no Brasil. Até hoje sempre declinei desses pedidos, em parte por não estar diretamente ligado ao setor e em outra por não enxergar players organizados para atender às especificações requeridas, principalmente no que se refere à presença de Aflatoxina. Me surpreendeu o seu comentário acerca dos volumes que estão sendo produzidos e a perspectiva de exportação para Europa. Realmente, não tinha idéia de que era tanto o que se produzia e não pensava que estávamos exportando para Europa, cujas exigências de qualidade costumam ser rígidas em tudo. Tenho um amigo na China que compra anualmente algo em torno de 5.000 ton de Amendoim, assim como conheço algumas empresas que poderiam adquirir volumes interessantes. O senhor sabe informar se o Brasil já participa do mercado chinês?
Encaminhe seu comentário para meu email [email protected] prontamente.
dejair minotti jaboticabal - SP
AMENDOIM -- É quase isso..., o entrevistado se prende muito na analise da região em que trabalha, porém a Paulista desenvolveu mais que a Mogiana (região do entrevistado), e obteve no minimo 4.600 kg /ha. No meio dos produtores e cerealistas já se analisa uma produção ao redor de 500 mil toneladas ou mais, um desastre para o nosso mercado, que acima de 380 mil toneladas passa a sentir os efeitos da lei da oferta e da procura. Após a derrocada do setor sucroenergético, os pequenos e médios produtores da Mogiana passaram a ter no amendoim sua receita principal, cultura que antes era marginal..., na Paulista os produtores sem tutela partiram para investimentos em pós-colheita e hoje estão em uma condição mais favorável e diminuirão os problemas de qualidade, oposto dos da Mogiana onde uma empresa, que era modelo, ficou suspensa de exportar por qualidade. Como a saída é exportar, ficou mais difícil a sobrevivencia..., por outro lado, o mercado interno vai ficar super ofertado e os preços deverão ter como base o amendoim para óleo, que deve girar de 7 a 8 dólares a saca de 25 kg se o bom Deus ajudar..., no segundo semestre deve vingar a oferta americana para a Europa (que volta a exportar bem) de US$ 1.300/ton para o 40/50 cru C&F Rotterdam, neste caso o saco casca pode ser pago até US$ 11. (precisa ser N.D em aflatoxina). Falta liderança e exemplo ao setor. A foto do Tatuzinho na chamada esta certo, vamos voltar ao tempo dele... Acorda Zé.
Boa tarde Sr.Dejair Minotti,
Gostaria de sua ajuda neste caso, pois sou de Belo Horizonte e tenho uma pequena fábrica de paçocas. Como nossa região não é produtora de amendoim, fico nas mãos dos especuladores do CEASA/BH, que tem um preço altamente abusivo. Gostaria se possível, que fosse informado contatos de alguns produtores, onde eu poderia comprar diretamente ou de uma cooperativa da região a saca de 25kg (com casca ou sem casca). Tá difícil! Caso veja alguma saída, agradeço antecipadamente sua atenção.
Atenciosamente,
Acácio Fonseca
Diretor Comercial
FRI Indústria e Comércio Ltda
31.3484.9111 e 31.8519.1473
e-mail: [email protected]
Acácio,ligue para Sertãozinho, 016-992042021 e Augusto lhe encaminhará, ligue 016-999949656 fale com Jacinto.Caso não tenha sucesso me contate,o Pedro aí é caro para quem vai fazer doce.
Abraços,bom fim de semana.
Caro Dejair, fico muito agradecido por sua atenção. Manterei contato com os dois e posteriormente darei um retorno. Um abraço e um bom final de semana, Acácio