Qual será o espaço do trigo no próximo inverno?
Publicado em 19/03/2015 07:59
Ao mesmo tempo em que acelera a colheita da safra de verão, o agricultor gaúcho pensa em como irá organizar a produção de inverno, que tem como principal cultura o trigo. A combinação da frustração de safra em 2014 com dólar valorizado – o que encarece os custos –, deve resultar em área menor para o cereal neste ano no Rio Grande do Sul.
Pelo menos essa é a percepção que têm representantes de entidades como a Federação da Agricultura do Estado (Farsul) e a Federação das Cooperativas Agropecuárias (Fecoagro). Uma rápida consulta da coluna a produtores na Expodireto, na semana passada, para saber das intenções de plantio, teve como resposta: "nem vem me falar em trigo".
Escaldado pelo resultado da safra passada, que encolheu em volume – 52,3% em relação ao ano anterior – e deixou a desejar em qualidade, o agricultor se pergunta por que seguir investindo na cultura. E mais do que nunca faz as contas.
– Gostaria de ser otimista e dizer que a área vai aumentar. Mas não vejo esse sentimento do produtor – diz Paulo Pires, presidente da Fecoagro.
A indefinição do governo quanto ao reajuste pedido para o preço mínimo – de 19,34% – também não tem ajudado. Deixa o produtor sem referência no momento em que precisa planejar a lavoura de inverno.
Conforme o Ministério da Agricultura, o novo preço mínimo ainda está sendo negociado. Depois do consenso, é submetido à Fazenda e precisa receber o aval do Conselho Monetário Nacional (CMN).
Leia a notícia na integra no site Zero Hora.
Já segue nosso Canal oficial no WhatsApp? Clique Aqui para receber em primeira mão as principais notícias do agronegócio
Fonte:
Zero Hora
0 comentário
Ibrafe: semana foi marcada por poucos negócios no mercado do feijão
Semeadura do feijão está concluída na maior parte do Rio Grande do Sul
Produção de gergelim cresce 107% na safra de 2023/24 no Brasil
Ibrafe: Acordo do Gergelim abre caminho para o Feijão com a China
Arroz/Cepea: Preços são os menores em seis meses
Arroz de terras altas se torna opção atrativa de 2ª safra entre produtores do norte de Mato Grosso