Soja: Colheita segue atrasada, afirma Somar Meteorologia
- A semana ainda será com chuvas em boa parte das regiões Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste. Contudo, tais chuvas virão apenas na forma de pancadas, sem previsão de períodos de “invernada”. Porém, essas condições poderão atrapalhar a finalização da colheita da soja, mas não deverão gerar mais
perdas de produtividade ou até mesmo grãos ardidos. - Há previsão também para pancadas de chuvas no Paraná e na faixa leste de Santa Catarina, ao longo dessa semana, porém menos intensas e mais pontuais. As condições se manterão favoráveis na colheita e no desenvolvimento das lavouras. -
No Rio Grande do Sul, a semana ainda será de tempo aberto e sem previsões para chuvas, que poderão vir em pancadas entre quinta e sexta-feira, mas em volumes baixos. Assim, fica o alerta para possíveis perdas nos potenciais produtivos das lavouras. Por outro lado, tais condições meteorológicas
favorecerão a realização da colheita. - Mesmo assim, as estimativas de produção ainda se manterão entre os 92 e 93 milhões de toneladas durante os próximos 10 dias.
A colheita da soja em todo o Brasil segue atrasada. O motivo é o atraso no plantio em outubro de 2014, por conta da estiagem, e vários dias chuvosos em fevereiro de 2015. - As chuvas no começo de março atrapalharam o andamento da colheita, principalmente nas faixas norte de Mato Grosso e Goiás. As perdas de produtividade e de qualidade são observadas nessas regiões, mas não devem influenciar negativamente nas produções estaduais. A estiagem de janeiro deverá causar perdas de até 5% na produção esse ano. - Nas regiões oeste da Bahia, sul do Maranhão e do Piauí e também em todo o Tocantins, o retorno das chuvas ao longo das últimas semanas favoreceu o desenvolvimento das lavouras. Porém, a seca de janeiro prejudicou o florescimento e enchimento dos grãos e com isso, as perdas observadas serão de até 20% nessas regiões. - Apesar da irregularidade das chuvas, no Paraná e Mato Grosso do Sul foram registradas chuvas na última sexta-feira (13), o que garantiu melhores condições ao andamento das plantações. Mas mesmo assim, as perdas são observadas em ambos os Estados. - A falta de chuvas generalizadas e, principalmente, em bons volumes no Rio Grande do Sul tem reduzido os níveis de água no solo, afetando o desenvolvimento das lavouras, sendo que as regiões da Campanha e Zona Sul são as mais prejudicadas pelo déficit hídrico. - Segundo relatos e boletins, a produção nacional de soja deverá ficar entre 92 e 93 milhões de toneladas.
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