Goiás cumpre exigências para certificação de zona livre da Peste Suína Clássica
Garantir que Goiás receba reconhecimento internacional como zona livre da Peste Suína Clássica tem sido o objetivo de diversas instituições do Estado, entre elas da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg). Nesta terça-feira (10/03), representantes da Federação e de outras entidades participaram de reunião realizada pelo Serviço de Saúde Animal (SSA), da Superintendência Federal de Agricultura em Goiás (SFA), para discutir o andamento das ações que buscam a certificação emitida pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).
Também participaram do encontro representantes da Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa), do Fundo de Desenvolvimento da Agropecuária do Estado de Goiás (Fundepec/GO), da Associação Goiana de Suinocultores (AGS) e da Brasil Foods (BRF).
Na ocasião, técnicos da Agrodefesa apresentaram quais as medidas exigidas pela OIE já foram executadas em Goiás. Entre as ações já realizadas estão a capacitação de servidores e técnicos da Agência, produção de material técnico informativo destinado a produtores, alunos e técnicos, elevação do número de propriedades fiscalizadas, capacitação dos caçadores de suídeos asselvajados para o auxílio da coleta de amostras de sangue e análises de sangue de reprodutores de descarte.
Goiás
Para o presidente da Comissão de Suinocultura da Faeg, Iuri Pinheiro Machado, o trabalho coletivo realizado pelas instituições envolvidas no setor já coloca Goiás em situação adiantada para a obtenção da certificação de zona livre da Peste Suína Clássica. “Tecnicamente, Goiás já desenvolveu ações bem encaminhadas e estaria pronto para conseguir esse status. Esse reconhecimento seria fundamental para nos garantir a sustentabilidade do mercado de exportação”, avaliou.
A meta do Governo Federal é que 14 estados brasileiros recebam a certificação internacional até 2016. No próximo dia 19 de março, será realizada mais uma reunião em nível nacional, em Curitiba, para avaliar as ações realizadas pelos estados em atendimento às exigências internacionais. Neste momento, serão apresentadas as situações de cada estado, com relação ao cumprimento de exigências junto a OIE. Diante das apresentações e da realidade de cada localidade, será avaliado se o pleito será feito em bloco ou isoladamente por estados que estejam em estágio mais avançado.
O grupo identificou, porém, que alguns critérios de avaliação das ações deveriam ser questionados. “Me comprometo a encaminhar a Brasília os dúvidas com relação aos critérios de avaliação”, afirmou Sônia Regina de Lima Jácomo, chefe do SSA/SFA.
Pleito
Durante a reunião foi discutida a possibilidade de Goiás pleitear a certificação da OIE individualmente ou em bloco com outros estados. “Se pensarmos do ponto de vista das importações e exportações, é mais seguro que a certificação seja pleiteada por Goiás em conjunto com outros estados. Mas se optarmos por pleitear a certificação individualmente teremos que nos preocupar ainda mais com as questões de fiscalização”, analisou a assessora técnica da Faeg para a área de suinocultura, Christiane Rossi.
Iuri Pinheiro considerou que, no momento, o mais vantajoso é que Goiás seja acompanhado por outros estados no pleito pela certificação. “O mais importante agora é que os outros estados estejam com o mesmo nível de organização para conseguirmos pleitear em bloco”, defendeu.
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