Paralisação de caminhoneiros afeta operação de trens da ALL
SÃO PAULO (Reuters) - Bloqueios de caminhoneiros em estradas de vários Estados do Brasil estão afetando as operações da operadora ferroviária ALL, que tem registrado problemas de carregamentos de composições nos Estados do Paraná e Mato Grosso, informou a empresa nesta terça-feira.
"Os protestos impedem a circulação de caminhões nas principais rodovias do país, afetando assim os principais corredores operados pela concessionária", afirmou a ALL em resposta a questionamento da Reuters.
A empresa informou que os trens que circulam até o porto de Paranaguá (PR) estão regressando descarregados.
Segundo a companhia, no terminal de Rondonópolis (MT), aproximadamente dois trens estão deixando de serem carregados com grãos diariamente desde a semana passada, quando os protestos dos caminhoneiros começaram.
Caminhoneiros bloqueiam entrada e saída do Porto de Santos
Um protesto de caminhoneiros ocorre desde as 11h30 desta teça-feira (24) no viaduto Alemoa, que dá acesso ao Porto de Santos. Em função da manifestação, que ocorre paralelamente aos protestos da categoria em todo o País, a entrada e a saída da região portuária estão bloqueadas.
Segundo a Ecovias, concessionária que administra o Sistema Anchieta-Imigrantes (SAI), em função do bloqueio na Via Anchieta, a Pista Sul da rodovia está congestionada do Km 63 ao Km 64. A fila de caminhões fez com que a empresa autorizasse a circulação de carros de passeio, vindos de São Paulo, pelo acostamento da Anchieta. A marginal e a pista central da via estão bloqueadas.
Os motivos dos protestos são os mesmos apontados pelos caminhoneiros que desde segunda-feira paralisam rodovias brasileiras: aumento do preço do diesel, a cobrança de peságio por eixo suspensos dos caminhões, que passou a valer em 2013, e o valor do frete, que, de acordo com eles, não corresponde ao aumento salarial dos trabalhadores.
A assessoria de imprensa informou que, não está chegando nenhuma carga de exportação ao Porto e os caminhoneiros estão aderindo espontaneamente ao protesto.
Leia a notícia na íntegra no site A Tribuna
Greve dos caminhoneiros já tem mais de 100 pontos de paralisação por todo o Brasil
Várias rodovias ficaram paralisadas ou com trânsito lento - Bruno Covello / Gazeta do Povo
Caminhoneiros voltaram nesta terça-feira a fechar rodovias federais de seis Estados em protesto contra o aumento do diesel e para exigir o reajuste do valor do frete. Os bloqueios ocorrem em Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Os protestos já afetam o abastecimento de combustíveis e alimentos em algumas regiões do Paraná. O movimento preocupa o governo. Depois de uma reunião no Palácio do Planalto na segunda-feira, a Advocacia-Geral da União (AGU) ingressou com ações na Justiça Federal em sete estados para pedir a suspensão imediata dos bloqueios de rodovias promovidos por caminhoneiros.
Leia a notícia na íntegra no site da Veja
Paralisações em diversos setores da economia atingem indústrias do país
Uma onda de manifestações, greves e demissões de trabalhadores toma conta do país. Nesta terça-feira, caminhoneiros mantêm interdição em pelo menos sete trechos de BRs mineiras. O protesto se estende por mais de 48 horas e impede a passagem de veículos de carga. Somente carros menores e ônibus têm a circulação liberada. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), os pontos de interdição estão na BR-381, em Igarapé, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, Oliveira e Perdões, no Centro-Oeste, na BR-262, em Juatuba, na Grande BH, e Realeza, distrito de Manhuaçu, Zona da Mata, além da BR- 040, em Nova Lima e Contagem. Há interdição ainda na MG-050, em Itaúna e Divinópolis, no Centro-Oeste. Além de Minas Gerais, há interdições em seis estados, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, no Paraná, em Santa Catarina e Rio Grande do Sul e Goiás com bloqueios em rodovias, nesta terça-feira.
Leia a notícia na íntegra no site do Em - Minas Gerais
Em Missal (PR) há relatos de pequenos produtores que estão descartando leite por não ter como escoar. Veja no vídeo abaixo enviado por Tiago Alexandre Flach:
Nos links abaixo, veja as entrevistas feitas pelo Notícias Agrícolas com líderes dos movimentos, produtores e caminhoneiros . Em seguida, as notícias sobre os protestos divididas por estados:
>> Rudimar Borgelt - Presidente do Sindicato Rural de Chapadão do Sul/MS
>> Enori Barbieri - Presidente Sindicato Rural de Xanxerê/SC
>> Antônio da Luz - Economista da Farsul
>> Wilson Rodrigues - Presidente do Sindicato dos Caminhoneiros de Sorriso/MT
>> Domingos Martins - Presidente do Sindiavipar/PR
>> Antônio Galvan - Presidente do Sindicato Rural de Sinop/MT
>> Adelar Zimmer - Vice-Presidente Regional da Faesc
>> Evandro Bonvechio - Caminhoneiro - Sinop/MT
>> Arceny Bocalon - Presidente do Sindicato Rural de São João/PR
Rio Grande do Sul
Justiça determina que caminhoneiros desocupem rodovias no RS
A Justiça Federal de Pelotas, no Sul do Rio Grande do Sul, determinou que caminhoneiros desocupem os leitos e os acostamentos de três rodovias federais da região obstruídas por protestos e bloqueios da categoria: BR-116, BR-293 e BR-392.
A decisão desta terça-feira (24) é da juíza Dulce Helena Brasil, da 3ª Vara Federal da cidade, e atende pedido da Advocacia-Geral da União (AGU). Na noite de segunda (23), a AGU protocolou ações na Justiça Federal de oito estados para que seja determinada a liberação de rodovias bloqueadas pelos protestos da categoria.
Segundo as polícias rodoviárias federal e estadual, manifestações de caminhoneiros ocorrem em mais de 20 rodovias do estado nesta terça-feira. Em algumas delas, veículos de carga são impedidos de seguir viagem. O protesto da categoria é contra a alta do óleo diesel, os elevados custos dos transportes de cargas e as condições ruins das rodovias.
Veja a notícia na íntegra no site do G1 RS
Caminhoneiros protestam em 24 rodovias contra alta do diesel
Após a mobilização nacional da última segunda-feira, caminhoneiros que trafegam pelo Rio Grande do Sul protestam hoje em 30 trechos de rodovias federais e estaduais contra a alta do diesel, dos pedágios e pelo aumento no valor dos fretes. A manifestação também ocorre nos Estados de Minas Gerais, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Paraná.
Ontem, pelo menos 16 cidades sofreram com bloqueios em rodovias federais e outros 13 em vias estaduais durante o dia. Os protestos iniciaram ainda pela manhã só encerraram às 20h. No final da tarde, a BRF emitiu uma nota informando que suas fábricas de Francisco Beltrão e Dois Vizinhos, no Paraná, interromperam a produção de aves por falta de matéria-prima.
Leia a notícia na íntegra no site do Zero Hora
Greve dos caminhoneiros impede entrega de 5 milhões de litros de leite
Os bloqueios promovidos pelos caminhoneiros nas rodovias estaduais e federais já impediram, desde ontem, segundafeira, a entrega de 5 milhões de litros de leite cru no Rio Grande do Sul para as indústrias. O volume equivale a quase 40% da captação diária no Estado, que chega a 13 milhões de litros.
Leia a notícia na íntegra no site Valor Econômico
Mato Grosso
Colheita de soja no norte de MT tem paralisações devido a protestos
SINOP (Reuters) - A colheita de soja em diversas fazendas do norte de Mato Grosso está sendo paralisada nesta terça-feira, em um momento que seria de trabalhos intensos, devido à falta de diesel para abastecer o maquinário, em uma das consequências mais visíveis dos bloqueios nas estradas do Estado.
Há risco de perdas de parte da safra, já que as chuvas previstas para o fim da semana poderão estragar os grãos maduros que restarem no campo.
"Podemos perder parte da colheita... Sem diesel não se faz nada em propriedade nenhuma", disse nesta terça-feira o presidente do Sindicato Rural de Sinop, Antônio Galvan, que já recebeu relatos de paralisação em diversas lavouras na região.
A região do médio-norte concentra cerca de um terço da produção de soja de Mato Grosso, principal produtor de grãos do país.
A BR-163, alvo dos protestos, responde por 70 por cento do escoamento da produção agrícola de Mato Grosso. A rodovia também é a única rota de abastecimento de diesel e outros insumos para os municípios da região.
O trânsito de veículos de carga está totalmente interrompido desde o final de semana em diversos pontos da estrada por empresários do setor de transporte e caminhoneiros que reclamam do alto preço dos combustíveis e do baixo preço recebido pelo frete.
O movimento começou na metade da semana passada em Mato Grosso e vem se espalhando pelo país nos últimos dias, com bloqueios em pelo menos dez Estados na segunda-feira.
O produtor João Marcos Bustamante pretendia colher 50 hectares nesta terça, mas não terá diesel para movimentar as máquinas.
"Nas distribuidoras não tem diesel. Vou ver se consigo um pouco no posto", disse ele, ressaltando que diversas outras fazendas vizinhas, no município de Santa Carmem, também estão paradas.
Um levantamento da Reuters com 12 produtores da região de Sinop mostrou que a metade deles tem estoque de diesel para seguir operando no máximo até o fim da semana.
Um empresário do setor de combustíveis de Sinop disse que, mesmo que os caminhões viessem a ser liberados nesta terça, demoraria pelo menos quatro dias para que o diesel começasse a chegar na cidade.
"Só começaria a amenizar o problema no sábado", relatou Jonas de Paula, proprietário de um grande posto e atacadista de combustíveis de Sinop.
A empresa dele tem pedidos não atendidos para 800 mil litros de diesel nesta terça.
Até sábado, as encomendas de diesel não atendidas deverão chegar a 1,2 milhão de litros, afirmou ele. O volume equivale a uma semana de vendas da empresa, que tem 17 caminhões tanque parados nos bloqueios, tentando sair de Mato Grosso para buscar diesel nos fornecedores.
(Por Gustavo Bonato)
Protesto completa uma semana e com 10 trechos de 3 rodovias bloqueados em MT
Os caminhoneiros e representantes do ramo de transportes decidiram não liberar a BR-163/364 nos municípios de Cuiabá, Rondonópolis, Lucas do Rio Verde, Nova Mutum, Sorriso e dois pontos em Diamantino ontem à noite e hoje de madrugada. Os manifestantes da região de Sinop não realizaram o bloqueio, ontem, na altura do trevo de Juara. No entanto, esta manhã, um dos manifestantes informou que o bloqueio foi retomado às 7h e a previsão era não liberar durante o horário de almoço.
A assessoria da Polícia Rodoviária Federal informou, agora há pouco, que os manifestantes também decidiram fechar dois pontos da BR-070 em Primavera do Leste. Relatório da PRF aponta que foram sete pontos bloqueados ao longo da BR-163/364, nesta segunda, em Cuiabá, Rondonópolis, Diamantino (em dois pontos), Nova Mutum e Sorriso. Em Lucas do Rio Verde, a assessoria da PRF informou que um grupo de caminhoneiros se revoltou devido a espera, longa fila que formou (cerca de dez quilômetros) e falta de água e alimento. Devido a isso, fecharam totalmente a pista em outro ponto por algumas horas. “Diante da situação, a PRF no local buscou a liderança do movimento que providenciou água e alimento e a pista voltou a situação de interdição parcial”. O horário que este episódio ocorreu não foi informado.
Leia a notícia na íntegra no site do Só Notícias
AGU aciona Justiça para por fim em manifesto nas rodovias; Multa deve chegar a R$ 100 mil/hora
A Advocacia-Geral da União (AGU) entrou na Justiça nesta segunda-feira (23) solicitando a liberação das rodovias federais 'fechadas' em sete Estados devido aos protestos de caminhoneiros e empresários do transporte de cargas. Na ação a AGU pede ainda a adoção de multa de R$ 100 mil para cada hora parada caso os manifestantes se recusem a liberar o tráfego de veículos.
Em Mato Grosso, como o Agro Olhar já comentou, os manifestantes estão liberando apenas carros de passeio, ônibus, ambulâncias, caminhões com cargas vivas (desde que estejam carregados) e de perecíveis. No Estado os manifestos já duram 15 dias, porém há uma semana ganharam forças e chegaram as três principais rodovias federais que cortam o Estado: BR-163, BR-364 e BR-070.
Leia a notícia na íntegra no site do Agro Olhar
Caminhoneiros passam a noite nas BRs e protesto chega ao 7º dia em MT
Dez trechos das BRs 364 e 163, em Mato Grosso, estão bloqueados por caminhoneiros nesta terça-feira (24). Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), em alguns desses pontos, os manifestantes não deram trégua durante a noite e mantiveram as interdições nos municípios de Cuiabá, Rondonópolis, Nova Mutum, Lucas do Rio Verde, Sorriso e Diamantino, impedindo que os caminhões com cargas cheguem ao destino final e atrapalhe, principalmente, o escoamento da produção agrícola.
Em Sinop, o bloqueio em um trecho da BR-163 começou no início da manhã. Conforme a PRF, a BR-070 também foi fechada pelos manifestantes nesta terça-feira. Eles impedem o tráfego de caminhões em dois trechos, no km 274 e 285 dessa rodovia, em Primavera do Leste.
Leia a notícia na íntegra no site do G1 - Mato Grosso
Mato Grosso do Sul
Caminhoneiros bloqueiam rodovias em Mato Grosso do Sul
Caminhoneiros bloqueiam sete pontos de rodovias em Mato Grosso do Sul, nesta terça-feira (24). De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), estão interditados trechos de São Gabriel do Oeste, Dourados e Campo Grande.
Em São Gabriel do Oeste, na região norte do estado, a rodovia no km 614, está em meia pista desde às 6h30 (de MS). Na capital sul-mato-grossense, a manifestação dos caminhoneiros interdita todos os sentidos, na rotatória da saída para São Paulo, no km 466.
Em Campo Grande também está parcialmente fechado o km 320, da BR-262, na saída para Terenos. A previsão para liberação é somente após 24 horas em ambos os trechos.
Leia a notícia na íntegra no site G1 - Mato Grosso do Sul
Minas Gerais
Caminhoneiros protestam e fecham parcialmente rodovias em MG
Os caminhoneiros ainda se manifestam e interditam parcialmente rodovias em Minas Gerais na manhã desta terça-feira (24). De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF),os bloqueios são realizados na Rodovia Fernão Dias, em Igarapé, na Grande BH; em Oliveira, no Centro-Oeste. Há lentidão do km 622 ao km 617, sentido Belo Horizonte; e em Perdões, no Sul, do km 682,5 ao km 677, também no sentido capital mineira.
No km 513, em Igarapé, há lentidão do km 494 ao km 513 na pista Sul, com 19 km de lentidão no sentido São Paulo. Do km 521 ao km 513, há 8 km de retenção na pista Norte, sentido Belo Horizonte. Em Santo Antônio do Amparo, na Região Centro-Oeste, há retenção do km 637,5 ao km 636, sentido BH.
Leia a notícia na íntegra no site G1 - Minas Gerais
Paraná
Paraná sente efeito da paralisação de caminhoneiros
O Paraná começa a sentir os efeitos do bloqueio de rodovias e da paralisação articulada por caminhoneiros e transportadores nas principais rodovias do estado. O maior risco é para cargas perecíveis, como leite e carnes, bem como o frete de insumos para a ração desses animais.
A Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep) indica que já existem “informações sobre bloqueios de caminhões com cargas perecíveis que afetam diretamente produtores e indústrias de lacticínios, frangos, suínos e de grãos.” A entidade pede agilidade na resolução do impasse.
O presidente do Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar), Domingos Martins, declarou que há risco de morte de aves por falta de alimentação. “Não somos contra os protestos, mas pedimos que os manifestantes que estão bloqueando as estradas tenham mais atenção com o nosso segmento. A partir do momento que a soja e o milho não chegarem mais nas fábricas de ração, vamos viver um caos”, disse.
Leia a notícia na íntegra no Gazeta do Povo
Bloqueios nas estradas prejudicam a produção de alimentos no Paraná
Indústrias de alimentos, agricultores e pecuaristas do oeste, sudoeste e norte do Paraná estão tendo que suspender a produção por causa dos bloqueios nas estradas provocados por caminhoneiros em greve. Em Medianeira, a Frimesa informou os produtores que o leite deixará de ser recolhido a partir da 0h de quarta-feira (25). O mesmo deve acontecer na fábrica da Latco, no sudoeste. Frigoríficos em Francisco Beltrão, Dois Vizinhos e Toledo deixaram de fazer o abate de aves. Os protestos se espalham por oito estados brasileiros nesta terça-feira (24).
De acordo com o diretor executivo da Frimesa, Elias Zydek, a empresa recebe por dia cerca de 840 mil litros de leite de cinco mil produtores do oeste e do sudoeste do estado para atender a demanda das fábricas de Matelândia e Marechal Cândido Rondon e da indústria de queijos de Capanema. Quatro carretas com 110 mil litros de leite estão paradas em bloqueios na região de Arapongas desde sábado (21). Caso as interdições terminem, estima-se que em seis horas a produção seja normalizada.
Em Marmeleiro, nesta terça um produtor teve que jogar fora três mil litros de leite, já que os caminhões do laticínio para quem fornece em Santa Catarina não conseguem chegar à propriedade no sudoeste do Paraná desde o dia 18. A situação tende a se repetir na região oeste. Em Medianeira, Moisés Piletti, por exemplo, produz cerca de 2,3 mil litros de leite diariamente. Caso tenha que se desfazer do leite, o prejuízo, calcula, pode chegar a R$ 4 mil por dia já que os animais precisam ser alimentados e ordenhados.
Confira a notícia na íntegra no site do G1 PR
Protesto em rodovias eleva preço da gasolina e afeta entrega de remédios
Os protestos de caminhoneiros nas rodovias do Paraná começaram a afetar a distribuição de produtos em algumas cidades do estado. Em Pato Branco, no sudoeste do Paraná, postos de combustíveis ficaram sem gasolina nesta segunda-feira (23). Em alguns, que ainda tinham combustível, o litro da gasolina atingiu a casa dos R$ 5,00. Além disso, há registro de atrasos na entrega de medicamentos.
As filas nos postos de combustíveis começaram a se formar desde o início da manhã desta segunda-feira, mas a procura maior só colaborou para que o produto se esgotasse mais rapidamente. À tarde, alguns postos já não tinham mais gasolina para vender. “Às 9h da manhã tinha muita fila e logo ficamos sem gasolina comum e aditivada, só temos álcool, mas pouco. A partir de amanhã vai ficar mais complicado”, diz a gerente Grazieli Wiesenhutter. A situação de falta de combustível é similar em Francisco Beltrão e região, também no sudoeste.
Leia a notícia na íntegra no site do G1 - Paraná
Santa Catarina
Com bloqueio nas vias, frigoríficos devem parar produção em SC
A maioria dos frigoríficos de Santa Catarina deve parar a produção nesta terça-feira (24), segundo o diretor-executivo do Sindicato das Indústrias de Carne e Derivados de Santa Catarina (Sindicarne) e da Associação Catarinense de Avicultura (ACAV), Ricardo de Gouvêa.
Segundo o diretor-executivo, os frigoríficos não têm mais onde estocar produtos. O transporte está sendo prejudicado pelos bloqueios realizados por caminhoneiros em 24 pontos das rodovias do estado (veja abaixo). Grande parte dos pontos bloqueados até a manhã desta terça fica na região Oeste, área de concentração da indústria da carne no estado.
Leia a notícia na íntegra no site G1 - Santa Catarina
Bahia
Caminhoneiros protestam em rodovias federais na Bahia
Caminhoneiros iniciaram protestos na manhã desta terça-feira (24) em duas regiões da Bahia. Uma delas ocorre na cidade de Luís Eduardo Magalhães, região oeste do estado, em três trechos de rodovias federais: BR-242, na saída para Barreiras (km-880) e na saída para Tocantins (km-890); e também na BR-020, na saída para Brasília (km-200).
Já na cidade de Feira de Santana, entre os bairros de Cidade Nova e Campo Limpo, segundo informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), houve interdição BR-116, no km 420. Os caminhoneiros afirmam que protestam contra o aumento no preço do combustível e contra a desvalorização do valor do frete.
Segundo a PRF, apesar da presença da categoria nas rodovias, os demais veículos, como carros de passeio e ônibus, conseguem prosseguir viagem pelas rodovias. O trânsito ficou lento, mas não chegou a formar congestionamento.
Leia a notícia na íntegra no site do G1 BA.
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Senhor Telmo eu sou seu seguidor diário no noticias agrícolas e concordo com todas suas colocações, mas hoje sou obrigado a descordar só em um ponto no (espontâneo ) pois sou produtor rural a décadas e conheço centenas de caminhoneiros , lhe afirmo sem nenhum medo de errar,
(nenhum caminhoneiro do Brasil jogaria uma carga de soja que vale mais de R$40,000,00 no chão sem ordem do dono para isto ) esta greve tem outros donos, eu só tenho medo que nós produtores venhamos a pagar esta conta. Só para justificar meu medo faço a seguinte conta entrego soja em Matupá no norte do mt a 250 km de minha propriedade, ao preço médio nas minhas vendas de R$47,00 por saca e pago de frete até R$3,00,ou seja 6,5 por cento só de frete por saca . se o motorista pegar o mesmo frete da transportadora o preço para ele é de R$1,76 ou seja 3,7 por cento por saca. Os caminhoneiros estão em um beco com duas saidas e uma passa por cima dos produtores rurais. Vamos ajudalos a sair pela outra, um grande abraço. Roberto CalzolariTelmo Heinen Formosa - GO
Os arrogantes que nos governam erraram o pulo. Acham que conseguem manipular os manifestantes. Primeira reação dos ocupantes do Palácio do Planalto foi considerar o movimento [espontâneo] dos caminhoneiros como "Latidos de Cachorro" ou seja, cachorro que ladra não morde e se aquieta depois que a caravana, no caso o carnaval, passa. O povo porém indignou-se de vez quando compreendeu as declarações da Graça Foster e do Almir Bendine segundo as quais o reajuste dos preços era necessário para "recuperar" o CAIXA da empresa....