RS: Escassez de água desafia agricultores a serem mais eficientes e evitarem desperdício na lavouras

Publicado em 18/02/2015 07:20

A crise hídrica que ameaça o abastecimento de água em vários Estados também pressiona a agricultura. Destino de mais da metade da água captada em mananciais no país, a irrigação necessária para elevar a oferta de alimentos e, em períodos de estiagem, diminuir os riscos de quebra de safra, é cada vez mais desafiada para ser eficiente no uso da água e evitar desperdícios.

Mesmo beneficiados por três anos sem seca, os agricultores gaúchos, escaldados por períodos anteriores de falta de chuva e os consequentes conflitos quando a água utilizada para abastecer plantações também é escassa nas cidades, vêm trilhando o caminho da parcimônia no uso da água, sem comprometer a produtividade. O melhor exemplo vem do cultivo do arroz, cultura tradicionalmente irrigada por inundação e que se espalha por 1,1 milhão de hectares no Estado.

Confira a notícia na íntegra no site do Zero Hora

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Fonte:
Zero Hora

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4 comentários

  • R L Guerrero Maringá - PR

    Usar não é consumir.

    Todo o conceito de consumo de água está no mínimo nebuloso e indefinido. Água não é petróleo que você tira de uma jazida e queima, pelo menos não aqui no Brasil, em que a água das chuvas ou dos rios continua seu fluxo para os mesmos rios. Já os norte americanos, de fato usam água de jazidas para irrigar lavouras e pastos.

    Enquanto isso um problema localizado do qual os paulistas são os grandes responsáveis com sua mania de apilhar gente feito formiga e desertificar enormes áreas urbanas está sendo utilizado pelos mesmos picaretas verdes de sempre para manipular, desinformar e nos perseguir.

    A ameaça apocalíptica de escassez de água é sim uma ferramenta de engenharia social usada pelos ecofascistas, e como tal deve ser denunciada.

    O Leandro Narloch, por exemplo, desmentiu recentemente aqueles boateiros que diziam que a culpa da seca paulista é o desmatamento amazônico.

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  • João Alves da Fonseca Paracatu - MG

    Prezado Telmo Heinem,suas colocações foram interessantes,só quero acrescentar que em dois casos ,um aí em Cristalina e outro aqui em paracatu,os produtores colocaram dois pivôs em fio d'água e o manancial foi insuficiente para uma única safra,isto nos anos 80,hoje ,após o estudo e o barramento rodam 35 pivôs no mesmo curso d'água e o que sobra no córrego é mais que o dobro que vertia,só não consegue enxergar este benefício para a natureza e para a humanidade os ecólatras de plantão,os burocratas e os habitantes das cidades influenciados por uma ideologia retrógrada e ineficiente.Saudações mineiras,uai!

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  • amarildo josé sartóri vargem alta - ES

    Boa Telmo. Deu uma aula sobre o ciclo completo da água. Infelizmente para alguns, é conveniente lançar sobre a agricultura essa conta. Se a agricultura consome 70% da água do país, ela consome bem pouco deste montante. Estão esquecendo ou não querem falar, que essa água permite alimentar as cidades do Brasil e grande parte do mundo. Ou eles pensam que se produzem alimentos em cima das florestas de pedra dos meios urbanos? E o ciclo virtuoso da água continua. Precisam sim é cuidar dos trechos de rios que atravessam as cidades. Aguá podre, contaminada com seus rejeitos e efluentes domésticos (esgotos). Mesmo assim, ela evapora, se juntam com as outras, formando novas nuvens e a natureza se encarrega, dentro do que for possível, purificá-la.

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  • Telmo Heinen Formosa - GO

    Este assunto ou melhor o noticiário de que a agricultura consome 70% da água do país já deu o que tinha que dar. Por onde se olha, exceto na protegidinha "agricultura familiar" enxerga-se obras patrocinadas em sua maioria pela iniciativa privada visando ARMAZENAR água das chuvas que em caso contrário já teria ido para o mar. Portanto, estas falsas acusações maioria das vezes não contestadas por ignóbeis entrevistadores precisam receber nosso repúdio. Hoje é inconteste que a escassez hidrica mais exposta na região sudeste do país é consequencia da falta acúmulo em represas e açudes. Culpa de quem? Destes "ambientalóides" infiltrados nos Órgãos encarregados de liberar o licenciamento ambiental necessário. 2 a 3 anos de exigencias descabidas, objetivando que o interessado desista.... da obra (ou compareça para "molhar a mão")!

    Por exemplo, que serventia tem para o resto do país uma água que um plantador de arroz do oeste do RS deixa de tirar do Rio Uruguai para economizá-la? Um caso exemplar é a região de Cristalina aqui em Goiás onde muitos agricultores se organizaram para contratar Universidades de Brasilia e do Paraná afim de respaldar o que se pode chamar de "produção" de água.

    Pensa numa propriedade rural de centenas de hectares poder demonstrar que toda chuva que caiu sobre ela, ali permaneceu. A evaporação forma novas chuvas e a infiltração abastece os lençóis subterrâneos que vão formar nascentes lá para baixo...

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