IED na China cresce em janeiro no maior ritmo em quase 4 anos
PEQUIM (Reuters) - O investimento estrangeiro direto (IED) na China cresceu em janeiro no maior ritmo em quase quatro anos, avançando 29,4 por cento frente a um ano antes, para 13,9 bilhões de dólares, com investidores evitando em grande parte a debilitada indústria manufatureira e focando no resiliente setor de serviços.
Analistas, contudo, alertaram que os indicadores econômicos de janeiro devem ser lidos com cautela quando isolados, dadas as fortes distorções sazonais causadas pelo calendário dos feriados do Ano Novo Lunar, que no ano passado começou em 31 de janeiro, mas neste tem início apenas em 19 de fevereiro.
Em relação a dezembro, o IED avançou 4,5 por cento, de acordo com o Ministério do Comércio. Em termos de valores, o montante de janeiro foi o maior desde junho de 2014.
O investimentos estrangeiro direto é uma importante medida da saúde da economia mundial e também um bom indicador de onde o capital está fluindo dentro do país.
Em janeiro, o IED no setor de serviços somou 9,2 bilhões de dólares, uma alta de 45,1 por cento em relação a janeiro de 2014, respondendo por uma fatia de 66 por cento do total do investimento estrangeiro direto.
China precisa garantir crescimento mínimo anual de 6,5% em plano quinquenal
XANGAI (Reuters) - A China precisa garantir um "piso" de crescimento anual de 6,5 por cento em seu 13º plano quinquenal, afirmou Xu Lin, diretor do Departamento de Planejamento da Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma, segundo o estatal China Securities Journal.
Seria a menor taxa de crescimento anual do país desde 1990.
O comentário de Xu, feito no dia 14 de fevereiro na “50ª Reunião Anual do Fórum” – um encontro de economistas chineses –, é um reconhecimento de que a China está adotando um ritmo de crescimento mais sustentável do que as taxas de dois dígitos do passado recente.
Se o Produto Interno Bruto (PIB) deste ano for de sete por cento, o “piso” para o crescimento anual do PIB no 13º plano quinquenal precisa ser de pelo menos 6,5 por cento, teria afirmado Xu segundo o China Securities Journal.
A economia chinesa cresceu 7,4 por cento em 2014, seu ritmo mais lento em 24 anos, freada pela queda nos preços dos imóveis, pela desaceleração da inflação e pela deterioração nas demandas doméstica e estrangeira.
Pequim deve revelar seu 13º plano quinquenal depois do Congresso Nacional do Povo, em março. O plano é um documento importante que delineia as prioridades nacionais e estabelece metas para o desenvolvimento econômico e social.
Japão sai da recessão no 4ºtri, mas crescimento fica abaixo do esperado
TÓQUIO (Reuters) - A economia do Japão saiu da recessão no último trimestre de 2014, mas o crescimento ficou mais fraco do que o esperado, com os gastos das famílias e das empresas desapontando, o que ressalta os desafios que o primeiro-ministro Shinzo Abe enfrenta para reverter décadas de estagnação.
A expansão anualizada de 2,2 por cento entre outubro e dezembro ficou abaixo do avanço de 3,7 por cento estimado por analistas em pesquisa da Reuters, sugerindo uma recuperação frágil, protelada pelo efeito do aumento do imposto sobre as vendas.
A leitura preliminar do produto interno bruto (PIB), que se traduziu em um crescimento em base trimestral de 0,6 por cento, segue dois trimestres de contração, mostraram os dados do governo nesta segunda-feira. Na base trimestral, a expectativa era de alta de 0,9 por cento.
O ministro da Economia, Akira Amari, disse a repórteres após a divulgação dos números que a economia estava no caminho de uma recuperação com sinais de que o sentimento do consumidor estava melhorando.
Mas analistas destacaram a fraca retomada dos gastos com consumo e investimentos em capital como sinais preocupantes quanto às perspectivas."São dados de certa forma frustrantes", disse Takeshi Minami, economista-chefe no Instituto de Pesquisa Norinchukin.
"A situação permanece fraca e as companhias estão claramente adiando investimentos", afirmou.
O consumo privado, que responde por cerca de 60 por cento da economia, subiu 0,3 por cento no quarto trimestre frente ao trimestre anterior, abaixo do acréscimo de 0,7 por cento calculado por analistas. As despesas com investimentos aumentaram apenas 0,1 por cento, dentro do esperado.
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