Soja: Em Chicago, mercado amplia ganhos ao longo do pregão desta 5ª feira
Durante as negociações desta quinta-feira (5), os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) dão continuidade ao movimento positivo. Por volta das 14h30 (horário de Brasília), os contratos registravam altas entre 6,50 a 7,75 pontos. O contrato março/15 era cotado a US$ 9,79 por bushel, depois de ter encerrado a sessão anterior a US$ 9,72 por bushel.
As cotações futuras da commodity esboçam uma recuperação após as perdas observadas nesta quarta-feira. Os contratos registraram quedas entre 13,25 e 14,50 pontos, pressionados pelo mau humor do mercado financeiro. Do mesmo modo a forte desvalorização do petróleo também pesou sobre os preços, assim como, a maior disponibilidade de farelo de soja no mercado norte-americano, conforme reportou o analista de mercado da Agrinvest, Eduardo Vanin, em entrevista ao Notícias Agrícolas.
Já nesta quinta-feira, a o petróleo exibe fortes ganhos no mercado internacional. Por volta das 14h33, a commodity registra alta de 2,91%, com o barril cotado a US$ 51,33. Fator que também, segundo as informações do noticiário internacional, ajudam a dar sustentação aos preços.
Por outro lado, as vendas para exportação ficaram em 489,700 mil toneladas de soja até a semana encerrada no dia 29 de janeiro. O número representa uma queda de 35% em relação à semana anterior, na qual, foram exportadas 888,2 mil toneladas, e um recuo de 27% em comparação com a média das últimas quatro semanas.
No período, o principal comprador da soja norte-americana foi a China, com 225 mil toneladas do grão. Da safra nova, 2015/16, os números ficaram em 7,1 mil toneladas, contra 20,8 mil toneladas indicadas na semana passada.
Para o ano comercial 2014/15, os EUA já venderam 45.437 milhões de toneladas de soja, equivalente a 94,4% do volume projetado. A projeção do USDA é de 48,2 milhões de toneladas nesta temporada. Com isso, já há um consenso entre os analistas do mercado, de que o departamento terá que atualizar os números nos próximos relatórios, já que o ano comercial só termina no dia 31 de agosto de 2015.
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