Perspectiva de crescimento da zona do euro tem leve melhora, diz Comissão Europeia
(Por Jan Strupczewski)
BRUXELAS (Reuters) - As perspectivas econômicas da zona do euro estão melhores agora do que há três meses graças ao preço do petróleo mais barato, ao euro mais fraco e ao programa de estímulo do Banco Central Europeu (BCE), informou a Comissão Europeia nesta quinta-feira.
O braço executivo da União Europeia (UE) elevou suas projeções para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) nos 19 países que compartilham o euro para 1,3 por cento neste ano, ante estimativa de 1,1 por cento em novembro, e para 1,9 por cento em 2016, sobre a expansão de 1,7 por cento calculada antes.
O crescimento no ano passado foi de 0,8 por cento, segundo a Comissão.
"A perspectiva econômica da Europa é um pouco melhor hoje do que quando apresentamos nossas previsões anteriores", disse o comissário para Assuntos Financeiros e Econômicos, Pierre Moscovici, referindo-se às projeções divulgadas no começo de novembro de 2014.
O crescimento também se beneficiará da recuperação nos investimentos, que devem crescer 2,0 por cento neste ano ante 2014 e 4,4 por cento em 2016, impulsionados pelas medidas de estímulos do BCE e pelo plano de investimento de 315 bilhões de euros (358 bilhões de dólares) da UE.
O investimento cresceu apenas 0,9 por cento em 2014.
"A queda nos preços do petróleo e o euro mais barato estão fornecendo um bem-vindo impulso para a economia da UE. Ao mesmo tempo, o plano de investimento para a Europa e as recentes decisões importantes do BCE vão ajudar a criar um cenário mais favorável a reformas e políticas fiscais inteligentes", disse ele.
0 comentário
IGP-M sobe menos que o esperado em dezembro e fecha 2024 com alta de 6,54%, diz FGV
BC do Japão debateu momento de elevação de juros, mostra resumo de dezembro
Presidente alemão dissolve Parlamento para eleições antecipadas de 23 de fevereiro
Ações da China fecham sem direção comum com persistência de perdas da indústria
Dólar fecha em leve baixa após BC vender US$3 bilhões ao mercado
Leilões de títulos não buscam controlar dólar ou juro e mercado está funcionando, diz coordenador do Tesouro