Alta no preço da energia e do diesel consome lucros do arroz
Superada a crise no preço do arroz, os produtores estão agora diante de nova equação. Com 100% da área irrigada no Rio Grande do Sul e muita dependência de mecanização, a produção exige equipamentos potentes para preparar o solo e conduzir a água até as lavouras — orçamento difícil de ser ajustado devido à alta da energia elétrica e do óleo diesel. Juntos, os dois insumos respondem por até 16% do custo total de produção do arroz.
— Será um ano duríssimo para o arrozeiro — prevê Henrique Dornelles, presidente da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz).
Segundo a entidade, a energia pode responder por até 10% dos gastos da lavoura, acrescidos de outros 6% do óleo diesel. Os reajustes feitos em 2014 e os previstos para este ano aumentarão em ao menos R$ 218 o custo por hectare da lavoura na próxima safra, segundo a Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul). Para pagar a diferença, o produtor precisará colher mais seis sacas de arroz de 50 quilos por hectare.
Leia a notícia na íntegra no site Zero Hora
0 comentário
Ibrafe: semana foi marcada por poucos negócios no mercado do feijão
Semeadura do feijão está concluída na maior parte do Rio Grande do Sul
Produção de gergelim cresce 107% na safra de 2023/24 no Brasil
Ibrafe: Acordo do Gergelim abre caminho para o Feijão com a China
Arroz/Cepea: Preços são os menores em seis meses
Arroz de terras altas se torna opção atrativa de 2ª safra entre produtores do norte de Mato Grosso