Milho: Safrinha pode ter área 10% menor em 2015 no Brasil, aposta analista internacional
O plantio da safrinha de milho no Brasil, a maior fonte do grão para exportações no país, deverá cair cerca de 10% este ano. Segundo o analista internacional, Ph. D. em agronomia, Michael Cordonnier, preços mais baixos do cereal e adversidades climáticas são os principais fatores que desestimularam os produtores brasileiros nesta nova temporada.
A janela ideal para a semeadura da segunda safra do cereal, a qual já está superando a primeira, ficou ajustada nesta temporada depois que o plantio da soja foi atrasado em função do clima excessivamente seco no país. No entanto, a hora da decisão é essa já que a colheita da oleaginosa já começou em várias regiões.
"Janeiro é o ponto alto da temporada de chuvas no Brasil, mas algumas áreas no Mato Grosso, por exemplo, chegaram a ficar até três semanas sem receber precipitações. Se esse tempo seco continuar até fevereiro, os produtores terão problemas e dificuldades para tomar algumas decisões", acredita Cordonnier.
E as chuvas ainda são como uma "faca de dois gumes", segundo o analista, uma vez que poderão recompor os níveis de umidade do solo a números adequados, porém, o excesso dessas precipitações poderia intereferir e prejudicar o andamento da colheita brasileira da soja.
Na última segunda-feira (19), a consultoria Safras & Mercado divulgou sua primeira estimativa para a safrinha mostrando que a semeadura já havia sido concluída em 3,1% da área que será dedicada ao grão. No ano passado, nesse mesmo período, o índice era de apenas 0,8%.
Dessa forma, a área destinada à safrinha, segundo Cordonnier, pode terminar bem menor do que a última projeção da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) de 9,2 milhões de hectares, número que fica em linha com a registrada no ano passado.
Com informações do site Agrimoney.
0 comentário
Cotações do milho recuam nesta quinta-feira na B3 e em Chicago
Preços futuros do milho começam a quinta-feira na estabilidade
Radar Investimentos: Plantio do milho na Argentina alcançou na última semana 38,6%
Milho inverte o sinal e termina o dia com pequenas altas na Bolsa de Chicago
Milho caminha de lado em Chicago nesta 4ª com pressão do trigo, mas suporte do petróleo
Controle de daninhas e pragas na cultura da soja ajudam na produtividade também do milho