Café: NY se recupera das perdas e opera com leve alta no meio-pregão desta 4ª feira
As cotações do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) operam com leve alta nesta quarta-feira (21). Por volta das 13h35, o contrato março/15 registrava 164,60 cents/lb com 30 pontos de alta, o maio/15 anotava 167,10 cents/lb com avanço de 10 pontos e o julho/15 tinha 169,50 cents/lb com 5 pontos positivos. O vencimento setembro/15 tinha 172,40 cents/lb e subia 75 pontos.
De acordo com informações de agências internacionais, o mercado se recupera no pregão desta quarta-feira baseando-se em fatores técnicos após registrar três quedas consecutivas e ontem anotar o maior recuo nesses primeiros meses do ano com investidores confiantes em chuvas previstas para os próximos dias e que poderiam aliviar a seca nas lavouras.
Segundo informações reportadas pela Reuters, uma frente fria rompeu o bloqueio atmosférico e entrou no Sudeste e Centro-Oeste do Brasil, e deve beneficiar as as áreas agrícolas com chuvas.
» Frente fria rompe bloqueio e leva chuvas para Sudeste e Centro-Oeste
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Veja como fechou o mercado na terça-feira:
Café: NY retoma sessão nesta 3ª feira com queda de 600 pontos, analista acredita que comportamento é irracional
As cotações do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) registraram mais um dia de queda nesta terça-feira (20), dando sequência ao movimento de vendas iniciado na quinta-feira da semana passada.
Alguns investidores acreditam que as chuvas previstas para os próximos dias podem aliviar a seca nas lavouras. No entanto, o volume será baixo. Segundo informações da Somar Meteorologia, as precipitações serão irregulares com volumes limitados a 15 milímetros nas regiões da Mogiana, sul e cerrado de Minas Gerais.
O contrato março/15 registrou nesta terça 164,95 cents/lb com queda de 605 pontos, o maio/15 anotou 167,95 cents/lb com recuo de 570 pontos. O vencimento julho/15 fechou a sessão com 170,05 cents/lb e baixa de 605 pontos e o setembro/15 registrou 172,15 cents/lb e 595 pontos negativos. Esse foi o terceiro pregão consecutivo que as cotações caíram e a maior queda nesses primeiros meses do ano.
Segundo o analista de mercado da Maros Corretora, Marcus Magalhães, a baixa não reflete a situação das lavouras no cinturão produtivo do Brasil que enfrentam altas temperaturas e baixo volume de chuvas. “Este comportamento é totalmente irracional já que não há no front possibilidade de chuva para a região produtora no Brasil e para piorar, as altas temperaturas maculam e muito, a saúde das lavouras”, afirma.
Ainda de acordo com Magalhães, o desconforto no Brasil não é tão grande já que não estamos no pico das vendas, como a Colômbia e América Central. Mesmo assim, o ideal para o setor produtivo brasileiro fazer é ter cautela, sangue frio e infelizmente, observar as oscilações externas sem esboçar vendas, explicou.
Mercado interno
Com as baixas, o mercado interno reduziu o volume de negócios. O tipo cereja descascado tem maior valor de negociação na cidade de Guaxupé-MG com saca cotada a R$ 553,00 mesmo com queda de 3,62%. A variação mais expressiva no dia foi em Poços de Caldas-MG com recuo de 4,41% e saca cotada a R$ 498,00.
Para o tipo 4/5, a cidade com maior valor de negociação foi Guaxupé-MG que tem saca cotada a R$ 521,00 e registrou queda de 3,70%. A praça com maior oscilação no dia foi Franca-SP com recuo de 3,87% e R$ 472,00 a saca.
O tipo 6 duro teve maior valor nas cidades de Patrocínio-MG e Varginha-MG com R$ 490,00 a saca e queda de 5,10% e variação estável, respectivamente. A oscilação mais expressiva no dia foi registrada na cidade de Patrocínio.
Na segunda-feira (19), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6 registrou queda de 0,75% e está cotado a R$ 472,64 a saca de 60 kg.
Tipo 4/5 registra queda da Bovespa
As cotações do café arábica tipo 4/5 encerraram com queda na BM&F Bovespa. O vencimento março/15 registrou US$ 202,00 com desvalorização de 3,35% e o setembro/15 fechou o dia com recuo de 4,14% cotado a US$ 208,50.
Londres segue NY e fecha em baixa
As cotações do café robusta na Bolsa Internacional de Finanças e Futuros de Londres (Liffe) fecharam com preços mais baixos nesta segunda-feira (20). As cotações no terminal londrino caíram seguindo a bolsa norte-americana, os investidores acreditam que chuvas nos próximos dias podem melhorar a condição das lavouras.
O contrato janeiro/15 está cotado a US$ 1920,00 por tonelada com desvalorização de US$ 19, o março/15 teve US$ 1951,00 por tonelada e recuo de US$ 20 e o maio/15 anotou US$ 1980,00 por tonelada e queda de US$ 19.
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