Sejusp assegura combate aos roubos em fazendas
O número crescente de roubos e furtos em fazendas de Mato Grosso terá um novo enfrentamento a partir deste ano. Pelo menos foi a disposição demonstrada pelo atual secretário de Estado de Segurança Pública, Mauro Zaque, durante a reunião realizada nesta manhã (16) com a diretoria da Associação de Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja), em Cuiabá. Em resposta à solicitação da entidade, o poder público comprometeu-se em estudar estratégias de atuação para, em parceria com a Aprosoja e outras instituições representativas do agricultor do Estado, combater as ocorrências.
“Temos observado um aumento significativo dos casos de roubos. Embora sempre tenha havido um histórico, a situação atual é muito grave. E é importante um trabalho de inteligência para achar os criminosos e os receptadores”, ponderou o presidente da Aprosoja, Ricardo Tomczyk.
O secretário Mauro Zaque informou que a situação já é uma preocupação para ele desde o início de seu trabalho à frente da Secretaria e que elaborará estratégias para combater esta ação específica e organizada. “Faremos um enfrentamento diferenciado para atingir o problema e contamos com a parceria da Aprosoja para realizar as ações. Já vou desenhar as estratégias e, bem em breve, colocaremos o plano em ação”, assegurou.
Registros de roubos de defensivos e outros itens em fazendas de Mato Grosso acontecem todas as semanas e de forma pulverizada no Estado. A situação leva a crer em se tratar de vários grupos do crime organizado em atuação. O presidente da Aprosoja reforçou a importância de se atingir o receptador desses produtos pra pôr fim ao tipo de crime. “Os casos são nos quatro cantos do Estado, é alarmante a mobilidade dos crimes”.
Apenas no ano passado, cerca de 120 produtores rurais de Mato Grosso relataram à Aprosoja a ocorrência de roubos e furtos em suas propriedades. O dado foi levantado pela própria entidade a partir de um questionário respondido pelos agricultores durante eventos no campo. Pelo menos 30% do total de 400 entrevistados sofreram algum crime em suas fazendas.
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