Café: NY estende ganhos nesta 4ª feira com clima desfavorável no Brasil
As cotações do café arábica registram alta expressiva na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) nesta quarta-feira (14) com o clima desfavorável e também com compras técnicas, informam agências internacionais. Na sessão anterior, os preços registraram leve alta também com investidores preocupados com as chuvas abaixo da média e as temperaturas elevadas no cinturão produtivo.
Por volta das 13h41, o contrato março/15 registrava valorização de 635 pontos cotado a 183,30 cents/lb, o maio/15 anotava 186,05 cents/lb com 640 pontos de avanço e o julho/15 tinha 188,45 cents/lb com alta de 630 pontos e o vencimento setembro/15 registrava 190,40 cents/lb com 620 pontos positivos.
Segundo analistas, o enfraquecimento do dólar ante o real também contribui para sustentar as cotações do café. O dólar opera em queda nesta quarta, por volta das 10h40, a moeda norte-americana recuava 0,43%, a R$ 2,6255 na venda.
O clima nas principais regiões produtoras de café no início de 2015 começa parecido com o que foi presenciado por produtores no ano passado, com altas temperaturas e chuvas abaixo da média. Especialistas ouvidos pelo Notícias Agrícolas já temem que a produção mais uma vez tenha queda e também se preocupam com a safra de 2016.
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Veja como fechou o mercado na terça-feira:
Café: Arábica fecha com leve alta nesta 3ª feira com chuvas abaixo da média e temperatura elevadano cinturão produtivo
As cotações do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) fecharam com leve alta nesta terça-feira (13) com investidores ajustando suas posições perante os dados recentes e após a queda de mais de 300 pontos na sessão anterior.
No início do pregão, as cotações estendiam as perdas iniciada na segunda-feira devido a divulgação da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para a safra do Brasil de café em 2014, que deve ter uma colheita de 44,11 milhões a 46,61 milhões sacas com melhora na produção de café arábica e uma queda na de café robusta, segundo relatório publicado. No entanto, segundo analistas, o número está dentro das expectativas e no fim não alterou os preços. O recorde nas exportações também pode ter pressionado os preços para baixo.
» Conab: Produção de café deve variar entre 44,11 e 46,61 milhões de sacas em 2015
Porém, o temor de que uma nova seca possa afetar a produção das lavouras no período de formação dos grãos ainda paira sobre os investidores. O contrato março/15 registrou 176,95 cents/lb com alta de 20 pontos, o maio/15 anotou 179,65 cents/lb com valoriuzação de 25 pontos, o vencimento julho/15 fechou com 182,15 cents/lb com 30 pontos de avanço e o setembro/15 registrou 184,20 cents/lb e 30 pontos positivos.
Segundo o analista de mercado do Escritório Carvalhaes, Eduardo Carvalhaes, o clima ainda gera muitas dúvidas entre os investidores. “Se as variáveis climáticas forem boas, podemos ter em 2015 uma produção parecida com 2014, mas for ruim teremos mais um ano de queda seguida e isso gera muitas dúvidas porque janeiro é o principal mês para formação dos frutos”, explica o analista.
De acordo com institutos meteorológicos, as chuvas na maior parte das regiões produtoras nos próximos 10 dias serão abaixo da média histórica. Em entrevista ao Notícias Agrícolas, o técnico da Procafé, Alysson Fagundes, essas condições preocupam os produtores da região Sul de Minas.
Mercado interno
De acordo com o analista de mercado da Maros Corretora, Marcus Magalhães, o setor produtivo observa comportamento mas não assume postura vendedora a espera de um melhor momento mercadológico. No geral a sensação é de paradeira e ansiedade no limite, afirma.
O tipo cereja descascado teve maior valor de negociação nas cidades mineiras de Guaxupé e Poços de Caldas com R$ 565,00 a saca e queda de 2,92% e 0,88%, respectivamente. A variação mais expressiva no dia foi em Guaxupé.
Para o tipo 4/5, a cidade com maior valor de negociação continua sendo Guaxupé-MG que tem saca cotada a R$ 553,00 e teve queda de 2,30% em relação a segunda-feira. O município com maior oscilação foi Franca-SP que registrou queda 3,85% e tem preço de R$ 500,00 a saca.
O tipo 6 duro teve maior valor em Araguarí-MG com queda 3,77% e em Varginha-MG com saca cotada a R$ 510,00. A cidade com oscilação mais expressiva no dia foi Franca-SP que tem saca cotada a R$ 480,00 e teve anotou queda de 4,00%.
Na segunda-feira (12), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6 registrou alta de 1,10% e está cotado a R$ 499,31 a saca de 60 kg.
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