Inflação fora de controle: rumo aos 10%? (FMI adapta previsão de crescimento do Brasil à realidade: 0,3%!!!)

Publicado em 08/10/2014 10:38 e atualizado em 09/10/2014 15:23
por Rodrigo Constantino, de veja.com

Inflação fora de controle: rumo aos 10%?

Foi divulgado hoje o IPCA de setembro, e o acumulado de 12 meses ficou em incríveis 6,75%, acima do topo da elevada meta do governo:

IPCA. Fonte: Bloomberg

IPCA. Fonte: Bloomberg

Vemos uma clara tendência de alta na inflação. Vale notar que a meta é 4,5%, um patamar considerado alto em relação aos nossos pares, que praticam metas menores. O topo da banda, de 6,5%, existe apenas para casos esporádicos, crises temporárias. Não é o que vemos hoje.

Não há crise nos países emergentes, que têm crescido bem mais do que o Brasil e com inflação bem menor. Como o próprio FMI reconheceu, temos um problema doméstico, causado pelos equívocos do governo Dilma.

Para adicionar insulto à injúria, esse índice é assustador a despeito de vários preços represados pelo governo. Ou seja, se os preços não tivessem sido artificialmente manipulados, de forma insustentável, a inflação seria ainda maior, perto de 8%.

Por fim, e para coroar de vez a incompetência do governo Dilma, essa inflação toda ocorre mesmo em um cenário de crescimento econômico nulo! Isso mesmo: o Brasil parou de crescer, o PIB não deve subir nem 0,3% esse ano, e mesmo assim nosso salário perderá cerca de 7% de valor.

A gestão da presidente é um completo fracasso. Se nada mudar, podemos esperar uma inflação caminhando rumo aos 10% ao ano em pouco tempo. E a atividade caindo ainda mais, gerando desemprego. É um cenário assustador, similar àquele da Argentina, que adotou um modelo bem parecido com o que o PT defende.

Rodrigo Constantino

 

FMI adapta previsão de crescimento do Brasil à realidade: 0,3%!!!

Na VEJA.com:
O Fundo Monetário Internacional (FMI) reduziu nesta terça-feira sua projeção de crescimento econômico do Brasil neste ano e em 2015, ao mesmo tempo em que elevou a expectativa de inflação em meio à menor confiança dos agentes econômicos. Em seu relatório “Perspectiva Econômica Global”, o FMI estimou que o Produto Interno Bruto (PIB) do país vai crescer apenas 0,3% em 2014 – na projeção anterior, a expansão esperada era de 1,3%. Para 2015, a expectativa é de 1,4% de aumento, 0,6 ponto porcentual menor do que no relatório de julho. ”A fraca competitividade, baixa confiança empresarial e condições financeiras mais apertadas… restringiram o investimento, e a moderação contínua no emprego e no crescimento do crédito têm pesado sobre o consumo”, destacou o FMI em nota.

A revisão dos dados aconteceu depois que o Brasil entrou em recessão no primeiro semestre, com forte retração nos investimentos e na produção da indústria, às vésperas das eleições presidenciais. O FMI vê recuperação moderada da atividade em 2015, “conforme as incertezas políticas que cercam as eleições presidenciais deste ano se dissipam”. Disputarão o segundo turno do pleito a atual presidente Dilma Rousseff (PT) e o candidato do PSDB, Aécio Neves. As projeções do órgão internacional são um pouco mais otimistas do que as de analistas consultados pelo Banco Central para a pesquisa Focus. Eles veem expansão de 0,24% do PIB neste ano e de 1% em 2015. O FMI também diminuiu suas projeções para o crescimento das economias emergentes como um todo: elas passaram de 4,6% para 4,4% para 2014 e de 5,2% para 5% em 2015. Para a economia global, as contas também foram mais pessimistas, com o FMI vendo expansão de 3,3% neste ano e 3,8% no próximo. Em julho, esperava crescimento econômico de 3,4% e 4%, respectivamente.

Inflação
O FMI também piorou suas estimativas para a inflação neste e no próximo ano, destacando diminuição da demanda do consumidor e repressão dos preços administrados, que mantém o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) próximo ao teto da meta do governo (de 6,5%). Agora o FMI projeta a inflação ao consumidor em 6,3% em 2014 e em 5,9% em 2015, contra 5,9% e 5,5% respectivamente no relatório anterior. Em meio a esse cenário, o FMI piorou suas estimativas para a taxa de desemprego no Brasil em 2015, passando a 6,1%, frente a 5,8% esperados até então. Para este ano, a mudança foi mais sutil, com leve baixa de 0,1 ponto percentual nas contas, a 5,5%. O FMI projetou ainda que o déficit em conta corrente do Brasil ficará em 3,5% do PIB neste ano e em 3,6% no próximo, com pouca diferença entre, respectivamente, déficits de 3,6% e de 3,7% projetados anteriormente.

Por Reinaldo Azevedo

 

Lula já reconheceu que foi tucano quem deu a ideia do Bolsa Família

O PT espalha por aí que Aécio Neves acabaria com o programa Bolsa Família, mas ignora o fato de que foi um governador tucano quem teve a ideia original de unificar os programas assistencialistas existentes. Sim, foi Marconi Perillo, governador de Goiás, que sugeriu a Lula tal passo, lembrando que o Bolsa Família é basicamente isso: a fusão de programas já existentes e criados na era FHC. Vejam:

O PT não quer que o povo veja esse vídeo em hipótese alguma, pois derruba de uma só vez a mentira criada pelo partido. A campanha petista repete que o PSDB não liga para o social, ignorando ainda que o melhor programa social desse país foi o Plano Real, que debelou a inflação (e que o PT votou contra). É muita distorção para um só partido.

Se os petistas não querem que o povo tome conhecimento disso, então é seu dever cívico compartilhar o vídeo, para que atinja o máximo possível de espectadores. Todo cidadão brasileiro tem a obrigação moral de combater as mentiras inventadas pelos petistas para seu projeto de perpetuação de poder. Diga “não” ao modelo venezuelano! Diga “não” ao PT!

Rodrigo Constantino

 

Neocorolenismo: populismo em escada industrial

Um ministro populista em campanha eleitoral

O mapa eleitoral dividido por escolaridade e renda não deixa dúvida: o PT virou o velho PMDB piorado, o partido do voto de cabresto, da compra escancarada de apoio nos grotões pobres do país. Ciente disso, o marqueteiro insiste na tecla de que haveria corte de programas sociais em um eventual governo de oposição. É puro terrorismo eleitoral.

Que até mesmo o ministro da Fazenda, Guido Mantega, resolveu fazer em vez de ir na reunião anual com o FMI. A equipe do fundo reduziu as previsões de crescimento para a nossa economia e disse que o problema é interno, ou seja, não tem nada de “crise internacional” como o PT vem alegando.

Mantega virou um militante político, um cabo eleitoral, e em vez de explicar o que se passa em nossa economia, preferiu fazer campanha ao lado de Dilma, endossando o terrorismo eleitoral e afirmando que uma política “neoliberal” e “conservadora” levaria a mais desemprego e corte de programas sociais.

O aumento do desemprego e o corte nos programas sociais virão justamente se a atual política econômica persistir. O nacional-desenvolvimentismo de Dilma e Mantega é o grande responsável pela piora do quadro de nossa economia, que ameaça nossos empregos, salários e também os programas sociais, que precisam de recursos antes de tudo.

Arminio Fraga, substituto de Mantega caso Aécio vença, disse em entrevista que foi o governo Dilma o grande culpado pela crise, e chegou a elogiar a gestão de Palocci, afirmando que não faria nada muito diferente. Palocci, como sabemos, respeitou o legado de FHC e não partiu para um modelo heterodoxo, sendo inclusive atacado pela ala dilmista dentro do PT.

O que Arminio Fraga tem repetido é que não será necessário nenhum ajuste fiscal bruto, pois o próprio choque de credibilidade com a troca de governo daria tempo para as mudanças graduais, e o investimento voltaria com tudo. Economia depende de expectativas, e ninguém mais confia em Dilma ou Mantega. Mas todos confiam em Arminio.

Ou seja, com a mudança de governo, o Brasil poderia voltar a crescer, ter mais investimentos, mais empregos, e sobraria mais recursos para os programas sociais. O PT pretende negar essa lógica a todo custo, pois seria fatal para sua campanha terrorista reconhecê-la. É justamente o modelo atual que coloca em xeque os programas sociais.

Sem nada mais na manga, sem um histórico positivo para mostrar, sem a promessa de um futuro melhor para vender, a campanha de Dilma vai insistir na questão do Bolsa Família, espalhando por aí que o programa acabará se Aécio vencer. Besteira!

O que restou ao PT foi somente o resgate do velho corolenismo, que o nordeste conhece tão bem. Não por acaso o PT teve votos tão desproporcionais na região. Trata-se de um neocorolenismo que, como bem resumiu um editorial do GLOBO, criou o populismo em escala industrial:

Populismo industrial

Que os próprios “clientes” miseráveis do populismo industrial do PT sejam enganados pela campanha terrorista, tudo bem; podemos compreender, pois são menos informados. Agora, que gente da própria elite, que tem escolaridade alta e acompanha o noticiário, repita a mesma ladainha, isso é inadmissível! Não é defender os pobres, e sim a pobreza…

Rodrigo Constantino

 

Luciana Genro declara voto em Dilma: ponto positivo para Aécio!

Como não tinha nenhum laptop cubano...

Como não tinha nenhum laptop cubano…

Ela teve 1,6 milhão de votos, resgatando um discurso que já era atrasado no século retrasado. Todos os males da humanidade são culpa do “capital financeiro”, e Cuba é o grande modelo de “justiça social”. Com postura de filhinha mimada que quer “salvar o mundo” antes de arrumar o quarto, ela é a representante do povo contra as elites. Só tem um problema: ela é elite, e seus eleitores são basicamente jovens brancos da elite. Detalhes…

Falo, claro, de Luciana Genro, do PSOL, o PT de ontem. Seu partido, que “acusa” o próprio PT de ser de direita e “neoliberal”, vai decidir entre a neutralidade ou o apoio oficial ao PT. Enquanto isso, a própria Luciana, cujo pai é do PT, jádeclarou seu voto em Dilma. Segundo a ex-candidata do partido à Presidência, “a unanimidade é não dar nenhum voto para Aécio Neves”. Disse:

O segundo turno é uma opção partidária, mas, no que diz respeito à Presidência da República, já posso adiantar porque é uma coisa que eu pesei muito. Apesar de ter muitas críticas e as fiz de público ao governo do PT, eu não admito a possibilidade de um retrocesso representado pela volta de governo tucano. Então, independentemente do que o partido vier a decidir, eu vou votar na Dilma.

E que retrocesso! Onde já se viu impedir o curso de um progresso tão radiante que pode nos levar direto ao paraíso socialista? Basta olhar para a Venezuela, do querido e falecido Chávez, para se ter uma ideia de como nossa prosperidade depende das medidas socialistas pregadas por Genro e parcialmente adotadas pelo PT de Dilma (mas não o suficiente para tirá-lo da “direita nefasta”).

Existem apoios importantes que ambos os candidatos gostariam na reta final do segundo turno. O de Marina Silva, por exemplo. E existem apoios que apenas afastam os eleitores mais racionais. Quem gostaria, por exemplo, do apoio de um típico ditador africano? Sim, o PT, é verdade. Mas eis o meu ponto: diga-me com quem andas que te direi quem és.

Luciana Genro, a socialista que idolatra Cuba, está com Dilma e contra o Aécio. Resta a todos os brasileiros que rejeitam o modelo cubano, miserável e escravocrata, votar em Aécio Neves.

Rodrigo Constantino

 

Silas Malafaia e seus cinco motivos para votar em Aécio Neves

O Pastor Silas Malafaia apresenta cinco motivos contundentes para votar em Aécio Neves e contra o PT. Vejam:

Notem que ele fala como cidadão brasileiro, não como evangélico. São pontos que todos os brasileiros que valorizam a ética e a democracia, independentemente de qualquer fé religiosa, podem compreender facilmente.

Dito isso, é claro que o PT representa, além de tudo que foi apontado, um movimento contra os evangélicos, tratados como reacionários moralistas pelos “progressistas”. Dei uma entrevistarecentemente a um portal gospel em que explico melhor o ponto.

O cristianismo procura incutir nas pessoas o apreço pela ética, enquanto os petistas buscam justamente o relativismo moral, para endossar o que há de mais podre e nefasto no mundo, a escória da humanidade.

Para os petistas, condenar a corrupção é “moralismo udenista”. Como alguém que valoriza a ética pode votar em Dilma?

Rodrigo Constantino

 

Neves, o avô

Tancredo Neves

Por Lucas Berlanza, publicado no Instituto Liberal

No momento em que você lê estas linhas, está sacramentado: a presidente da República, Dilma Rousseff, em sua luta por prolongar o domínio petista sobre o Brasil, terá pela frente como adversário o tucano mineiro Aécio Neves. Aécio pertence a uma linhagem política de peso na história republicana nacional; no momento em que se concentram nele, a despeito das diferenças ideológicas, as expectativas gerais de promover um recuo na radicalização esquerdista e intervencionista da atual gestão do país, nos vêm à lembrança, diante de sua referência emocional no discurso de encerramento do último debate do primeiro turno, na TV Globo, a trajetória de seu avô, Tancredo de Almeida Neves (1910-1985).

Não era Tancredo, por certo, um liberal clássico ou conservador-liberal; formou parte dos quadros de ao menos dois governos consideravelmente avessos às nossas convicções, os de Getúlio Vargas e João Goulart. Tal como os presidentes Juscelino Kubitschek e Eurico Gaspar Dutra, o velho Neves figurou no PSD (Partido Social Democrático), uma legenda gestada no seio do getulismo, mas que entrou no intervalo democrático entre o Estado Novo e o regime militar como uma vertente moderada, com apreço pelo desenvolvimentismo econômico – mas também, diga-se de passagem, em linhas gerais, pelo Estado de direito. Teríamos, fica claro, de ressalvar muitas diferenças entre as ideias que esposamos e a figura simpática e sempre lembrada do avô de Aécio.

Contudo, nem só de críticas devemos viver a quem não pensa como nós e, ainda que encubram eventualmente as falhas que conseguimos enxergar à saudável distância, os símbolos são importantes em uma sociedade. Tancredo Neves também teve qualidades e representou, nesse plano simbólico, posturas que são oportunas na hora extrema em que vivemos, que convém resgatar.

Mais do que de um governo propriamente fiel a nossos pontos de vista – realidade ainda distante -, necessitamos, com urgência, de um governo minimamente responsável, que conserve o ambiente de democracia, que seja comprometido com a tolerância às manifestações de pensamento das mais diversas correntes. Precisamos de um governo que não se venda a insanidades utopistas e destemperos radicais. Um governo que não se alinhe a regimes tirânicos e ditatoriais. Se não a todo o momento, a tônica da política de Tancredo Neves normalmente correspondia a essas qualidades.

Vemo-lo, por exemplo, torpedeando diretamente o comunismo, ao dizer que “ser comunista na juventude é aceitável, mas, depois de adulto, depois que entende, aí já é ser mau caráter”. Em uma nação onde diferentes pessoas públicas e legendas, na “oposição” (aparente) e no governo, aplaudem o mais esdrúxulo e rasteiro marxismo e dão suporte aos líderes mais tacanhos e opressores do planeta, a postura firme do avô Neves já nos seria muito bem-vinda como uma ascensão de patamar.

No âmago da crise de 1961, quando, com a renúncia de Jânio Quadros, João Goulart se viu forçado a assumir a presidência num regime de parlamentarismo, coube a Tancredo o posto de primeiro-ministro. Como manda a boa e velha tradição mineira, seu estilo era conciliador. Desejava promover uma legítima pacificação nacional, e exerceu o maior poder do país naquela curta experiência do que seria uma configuração mais descentralizada da administração nacional. Nosso presidencialismo quase “imperial” – como adjetivou o candidato do Partido Verde deste ano, Eduardo Jorge, num de seus raros laivos de correção -, lamentavelmente, retornou e vigora até hoje.

A “pacificação” não veio e a história se encaminhou de uma forma indesejável para Tancredo; veio o regime militar. Ainda assim, num cenário adverso a suas crenças e pretensões, Tancredo fez uma oposição equilibrada e responsável, integrando-se ao MDB. Jamais teve seus direitos políticos cassados. Fossem quais fossem suas convicções econômicas ou sociais, era nítido seu compromisso com a ideia de uma ordem estabelecida, de um Estado democrático, com leis a serem respeitadas e ponderação nas medidas e decisões a serem tomadas.

Findo o regime militar, foi eleito o primeiro presidente civil, numa articulação das forças políticas recompostas no país para a chamada Nova República, encontrando grande aprovação por parte do povo. Curiosamente, já àquele tempo, lá estavam o PT e a CUT, recusando-se a votar no Colégio Eleitoral que o escolheu e, como disse a manchete do Jornal da Tarde de 11 de fevereiro de 1985, declarando-lhe guerra. Desde o nascedouro, era o Partido dos Trabalhadores um câncer de prontidão para semear a discórdia e a irresponsabilidade nos graus mais extremos.

Logo em suas primeiras manifestações públicas como presidente, o avô Neves afirmou que se preocupava menos, àquele momento, em fazer promessas irrealizáveis. Dizia-se inteiramente contrário à demagogia. Para o choque de todos os brasileiros, faleceu antes de tomar posse; um “anti-clímax” e uma tragédia que ficou na memória de todos que viveram aquele momento. Entretanto, o vice, José Sarney, leu o que teria sido seu discurso de posse. E lá, como sempre, pregava ele a realização de uma assembleia constituinte – o que veio a ocorrer posteriormente, com a aprovação da Constituição de 88 –, de um padrão sólido de leis. Com todas as críticas que possamos fazer a ela, algumas formalizadas pelo saudoso Roberto Campos, a Constituição é um elemento fundamental para a ordem na pátria.

Atentem para o que dizia a carta: “a adesão aos princípios que defendemos não significa, necessariamente, a adesão ao governo que vamos chefiar. Ela se manifestará também no exercício da oposição. Não chegamos ao poder com o propósito de submeter a nação a um projeto, mas com o de lutar para que ela reassuma, pela soberania do povo, o pleno controle sobre o Estado. A isso chamamos democracia!” Alguém é capaz de imaginar a casta petista que ora nos governa proferindo tais palavras, em vez de  bradar por sua divisão odiosa da nação em “nós” e “eles”? Temos aí um estadista de verdade.

Essa mesma conciliação, hoje, é ecoada por Aécio, que rebate o PT precisamente nesse ponto em seus discursos. O que havia de positivo no espírito político do seu velho avô é, em boa medida, o que ele precisa trazer nesta eleição. Sua candidatura representa uma conciliação que, assim como a daquele tempo, embora em cenário diverso, é uma conciliação da esperança: a esperança de todos que querem um Brasil democraticamente sadio. Um Brasil que não se submeta às agendas bolivarianas. Um Brasil em que haja uma competição saudável de ideias. Todos os democratas, sejam eles conservadores, liberais, social-democratas moderados, libertários, ou o que mais se enquadrar, precisam se unir neste momento  no projeto de derrotar o petismo. Podemos ser adversários naturais, mas o que existe diante de nós é mais que um adversário. É um inimigo, que teria prazer em nos negar a existência. Vencê-lo é um primeiro passo, importante, em direção a um país diferente e mais desenvolvido.

Mas, a essa conciliação, e aos bons nomes de sua equipe, o tucano precisará unir uma dose extra de assertividade e combatividade. É preciso desnudá-los, desmascará-los, mostrar a toda a gente o que representa a malfadada era petista na história da pátria. Somente assim, como o velho Neves marcou a queda de um regime autoritário, o novo marcará a interrupção de um notório desastre vermelho. Este espaço é para difusão de ideias, mas, neste momento, há apenas um candidato que nos permitirá sobreviver como sendo o que somos. Que nos propiciará ambiente mais saudável para existir como corrente política. Que nos pode devolver a dignidade como nação perante o mundo. Portanto,  manifestamos nosso desejo de que, daqui a algumas semanas, possamos estar falando sobre como “Neves, o neto” se juntou a “Neves, o avô” na lista dos homens eleitos para a presidência de nossa jovem República.

(por Rodrigo Constantino)

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Blog Rodrigo Constantino (VEJA)

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