Soja: Rejeição de variedade transgênica dos EUA pela China pode favorecer comércio brasileiro
O mercado internacional da soja começou a semana diante de rumores de que a China estaria atrasando o processo de aprovação de duas novas variedades de soja transgênica dos Estados Unidos em função da baixa aceitação pública de alimentos geneticamente modificados. Segundo a reportagem do Notícias Agrícolas apurou, uma das variedades em questão é a Liberty Link, de propriedade da Bayer.
No entanto, o mercado parece que continua sem dar muita importância à essas informações e, pelo menos por hora, as notícias não devem trazer um impacto significativo ao andamento dos preços no cenário global, apesar de a nação asiática ser o principal player desse mercado.
"Essa notícia não colou no mercado. O mercado observa que os chineses têm que comprar grandes volumes e as notícias que chegaram nos últimos dias apontam que as compras da China serão maiores do que o USDA apontava. O departamento norte-americano falava em 74 milhões de toneladas, mas, outros indicativos de empresas particulares e do próprio governo chinês mostram que as importações devem passar das 76 milhões de toneladas", explica Vlamir Brandalizze, consultor da Brandlizze Consulting.
Além disso, ainda de acordo com outros analistas, a não aprovação desse novo evento de soja geneticamente modificada poderia favorecer o comércio brasileiro, já que trata-se de uma recusa de um produto norte-americano e isso poderia impulsionar ainda mais as vendas da oleaginosa produzida no Brasil.
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