Colheita de milho se encaminha para o final no RS
Com a finalização da colheita da soja nas principais regiões produtoras, os agricultores encaminhando para o final os trabalhos de colheita do milho, que, no momento, atinge 90% sobre o total semeado. Segundo o Informativo Conjuntural elaborado pela Emater/RS-Ascar, os 10% restantes são de lavouras plantadas mais tardiamente ou mesmo fora do período recomendado, e se localizam em pequenas propriedades. Mesmo nessas lavouras, onde o nível tecnológico muitas vezes deixa a desejar, as produtividades alcançadas têm sido bastante satisfatórias, com os produtores obtendo volumes acima do esperado, beneficiados pelo clima dos últimos meses.
Apesar das boas condições meteorológicas, a colheita do feijão safrinha foi moderada na semana. O desenvolvimento das fases é normal, com a lavoura estando, basicamente, em enchimento de grãos e maturação final. A colheita já atinge 53% no Estado. Existe a preocupação de alguns agricultores quanto à ocorrência de baixas temperaturas, especialmente no feijão plantado no tarde e que ainda se encontra em desenvolvimento e floração. Em algumas regiões, o frio registrado no período anterior, prejudicou algumas áreas, com redução de produtividade. O período foi de baixa procura e queda nos preços com a saca de 60 kg do feijão preto ficando em R$ 129,00, com queda de 6,28% em relação à anterior.
Os plantios de morangos realizados ainda em março estão iniciando a colheita. As plantas estão com ótimo vigor e com boa sanidade. Está ocorrendo a morte de algumas mudas, possivelmente em função de doenças de solo, transmitidas principalmente através do material de propagação. Os produtores da cultura que utilizam o sistema de cultivo convencional no solo, em túnel baixo, ainda estão trabalhando na implantação de novas áreas, usando mudas nacionais, tendo em vista que as mudas importadas ainda não estão sendo entregues. O clima segue favorável para a implantação e desenvolvimento inicial da cultura. Tudo indica que a produtividade será boa. Pragas e doenças, nesta fase inicial, não têm sido problemas. Dentre as principais variedades, as mais plantadas foram Festival e Camarosa, ambas de dias curtos.
A colheita do quivi, que se encaminha para o final, está sendo marcada pela redução média da produtividade e ótima qualidade e calibre dos frutos. A tendência na região Serrana é manter a redução na área cultiva, situação motivada pela perda de plantas em decorrência da incidência de fitopatias e, ao mesmo tempo, ao não adicionamento de novas áreas. Nos pomares, está sendo implementado a introdução de plantas de cobertura do solo e adubações pós-colheita. Os preços se mantêm em alta, com valores entre R$1,50 e R$1,80 o quilo.
Na Serra gaúcha, a batata se encaminha para o final a colheita das lavouras cultivadas na safrinha. As plantas mantêm-se com boa sanidade. Nas demais regiões, a cultura está em desenvolvimento vegetativo e em fase de realização de tratos culturais, como capinas e tratamentos fitossanitários. O preço diminuiu em relação à semana passada. O valor recebido pelos produtores nesta semana foi de R$ 55,00/saca de 50 kg.
Com o início da utilização das pastagens semeadas mais no cedo, a produção de leite começa a se recuperar do período de “vazio forrageiro”. No entanto, até que a utilização das pastagens anuais de inverno se intensifique, a alimentação dos rebanhos deverá ser suplementada com uso de alimentos processados armazenados nas propriedades principalmente silagem, feno e concentrados.
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