Após seis dias em quartel, índios voltam a aldeias no Sul do AM, diz PF
Após seis dias refugiados no 54º Batalhão de Infantaria de Selva (BIS) do Exército, em Humaitá, município no Sul do Amazonas a 590 km de Manaus, a maioria dos 143 indígenas voltou para as aldeias de origem na madrugada desta segunda-feira (30). O grupo estava no quartel militar desde o dia 25, dia de Natal, quando bens da Fundação Nacional do Índio (Funai) e da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) foram incendiados por moradores da área que cobravam agilidade nas buscas por homens desaparecidos na BR-230 (Rodovia Transamazônica) desde o dia 16 deste mês. A população da região culpa índios da etnia Tenharim pelo sumiço do grupo.
De acordo com informações da Superintendência da Polícia Federal em Rondônia, o transporte dos índios para as aldeias aconteceu por volta de 5h. A intenção era manter a integridade física dos indígenas. No grupo, há adultos, adolescentes e crianças. Apenas três indígenas que necessitam de transporte aquaviário para chegar às aldeias onde moram permaneceram na unidade do Exército.
Leia a notícia na íntegra no site do G1 AM.
Índios remontam pedágio incendiado durante protesto no Sul do Amazonas
Neste domingo (29), os indígenas da etnia Tenharim montaram novamente um pedágio na rodovia Transamazônica (BR-230). A estrutura foi feita de madeira. As antigas barreiras de pedágio foram incendiadas, na sexta-feira (27), por moradores da cidade de Apuí e do distrito de Santo Antônio de Matupi, regiões no Sul do Amazonas e cortadas pela rodovia, durante protestos que cobram buscas por um grupo desaparecido na área. Os manifestantes acreditam que os índios sequestraram os três homens.
A estrutura do pedágio é feita de madeira e o valor cobrado depende do tamanho do veículo que passa pelo local. O motorista de um caminhão pode chegar a pagar a quantia de R$ 70 para continuar trafegando pela estrada.
Leia a notícia na íntegra no site do G1 AM.
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