Brasil quer abertura de mercado com a Malásia
Uma missão veterinária da Malásia está no Brasil para visitar estabelecimentos que utilizam o método de abate hallal. Atualmente, 15 frigoríficos de carne bovina estão habilitados para exportar para outros países muçulmanos.
O abate hallal cumpre regras e normas de qualidade estabelecidas pelo Serviço de Inspeção Islâmica, de acordo com as leis islâmicas. No Brasil, são produzidas 8,75 mil toneladas de carne bovina por dia obedecendo ao método. A Malásia tem capacidade de adquirir 20% dessa produção.
“O mercado da Malásia é extremamente importante, primeiro porque é um país com 80 milhões de habitantes e que consome muita carne. O aumento da procura pela nossa carne irá fortalecendo a balança comercial brasileira. Essa é mais uma opção de mercado”. Salientou o coordenador geral de inspeção do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Luiz Marcelo Araújo.
Nesta semana a missão visitou quatro estabelecimentos em Rondônia. Na terça (5) e quarta (6), esteve em Rolim de Moura/RO para conhecer um frigorífico da empresa Minerva Indústria e Comércio de Alimentos e a Marfring Frigoríficos Brasil. Na quinta-feira (7) foram para Pimenta Bueno/RO e visitaram uma unidade da companhia JBS. Por fim, nesta sexta-feira (8) viajaram para Vilhena/RO, para conhecer outro frigorífico da JBS.
Os representantes do país asiático estarão no Brasil até o dia 19 de novembro. Até lá irão inspecionar estabelecimentos de carne bovina em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Goiás, Minas Gerais, São Paulo e no Pará.
0 comentário
Cana inicia nova safra com baixa produtividade e dúvidas sobre qualidade, heranças da seca e das queimadas de 2024
Retrospectiva 2024: Emater viabilizou R$ 230 milhões em crédito para produtores
Dólar à vista cai com mercado à espera de leilão do Banco Central
Oposição da Coreia do Sul planeja votação de impeachment do presidente interino Han
Nesta 5ª feira (26), negócios serão retomados às 11h30 em Chicago e às 9h30 em NY; Londres não opera com feriado
Safra russa cai 13% em 2024, mostram dados oficiais