DA REDAÇÃO: Pesquisa internacional comprova desconhecimento da população urbana sobre a realidade do campo
O interesse dos consumidores na agricultura e o respeito pessoal pelos agricultores são altos, mesmos em países onde menos de dois por cento da população trabalha na agricultura, revela o Farm Perspectives Study da BASF, que contou com a participação de 1.800 agricultores e 6.000 consumidores. No entanto, os agricultores e os consumidores também concordam que a reputação dos produtos agrícolas ainda permanece baixa. O estudo, que avalia como os agricultores e os consumidores veem a profissão agrícola, os seus desafios e a sua rede de suporte, revelou um acordo surpreendentemente forte em relação a grandes questões, incluindo o papel dos agricultores e os grandes desafios que eles enfrentam no século 21.
O estudo foi realizado em países como Brasil, Índia, EUA, Alemanha, Espanha e França em parceria com a empresa mundial de pesquisa de mercado Synovate GmbH e com o Professor Dr. Ulrich Oevermann, Professor de Sociologia da Universidade de Frankfurt.
Os agricultores e os consumidores veem a agricultura como uma vocação, que se dedica a fornecer alimento, apoiando a cultura rural e cuidando da terra. “Administrador da terra” ou “Cuidador da terra” é a autodescrição favorita dos agricultores nos seis países (mais de 80%), mas com uma classificação inferior dos consumidores (50 a 60%). Em uma pergunta relacionada, muitos consumidores culpam os agricultores por problemas ambientais, com preocupações em grau mais elevado em países como Brasil, Índia e França (38 a 43%), EUA e Alemanha (23%).
Ao apresentar o estudo no encontro internacional com a imprensa da BASF, o Dr. Stefan Marcinowski, Membro da Junta Diretiva, explicou: “Inúmeros agricultores levam muito a sério as preocupações dos consumidores e se esforçam ao máximo para solucioná-las de maneira adequada. Para nós, esta é uma descoberta importante, pois demonstra claramente onde podemos ajudar os agricultores a preencher essa lacuna com produtos e soluções mais sustentáveis.”
Desafios do século 21: Alimentar o mundo
Cerca de 80% dos agricultores e consumidores de todos os países concordam que o principal objetivo da agricultura é alimentar o mundo. Mesmo assim, a maioria dos agricultores acredita que os consumidores não entendem toda a dimensão do desafio da cadeia de suprimento de alimentos ou a realidade do produtor agrícola. A concordância em relação á contribuição da biotecnologia vegetal mostrou-se mais forte entre os agricultores e os consumidores nos países com um grau de adoção mais alto de cultivos geneticamente modificados como, por exemplo, na Índia (76% dos agricultores e 62% dos consumidores), no Brasil (78% e 29%, respectivamente) e nos EUA (53% e 25%, respectivamente).
Lacuna entre interesse e entendimento
Os consumidores demonstram um maior nível de interesse na agricultura (de 84% na Índia para 50% na França), mas também admitem não conhecerem suficientemente de agricultura para julgá-la adequadamente. Ainda que os agricultores também vejam uma lacuna de entendimento entre os consumidores, muitos deles (que vão de 40% nos EUA até 74% na Índia) levam muito a sério as preocupações dos consumidores e dizem que deveriam fazer mais para atender às expectativas dos consumidores.
Preço é um obstáculo, pouco apoio para subsídios ao meio ambiente
O preço dos alimentos e, inversamente, o preço da conservação continuam sendo obstáculos para os agricultores e os consumidores. Uma grande maioria dos agricultores acredita que os consumidores não estão dispostos a pagar preços mais altos por alimentos produzidos de forma ambientalmente correta. Apesar de alguns consumidores (30%) dizerem que pagariam preços mais altos, uma pequena maioria na França, na Espanha, na Alemanha e nos EUA não estaria disposta. Os subsídios são vistos em grande parte como um meio para manter os preços dos alimentos baixos, especialmente na Índia (74%), no Brasil (67%) e na Alemanha (64%) em vez de um instrumento ambiental (cerca de 30% dos consumidores).
Os produtores agrícolas acreditam que a indústria e os consumidores deveriam se empenhar mais para apoiar a agricultura: mais produtos ambientalmente corretos e o apoio público da indústria; o melhor entendimento de agricultura e a disposição para pagar por benefícios ambientais por parte dos consumidores.
“Estes resultados transmitem uma mensagem clara de que os agricultores esperam contar com o apoio nos desafios que vão além do seu sucesso nos negócios. Ao mesmo tempo, os resultados também sinalizam que todos nós, indústria, consumidores e governo, precisamos fazer a ponte sobre o desconhecimento sobre a agricultura e apoiar ainda mais os produtores agrícolas no futuro.” concluiu Marcinowski.
Divisão de Proteção de Cultivos da BASF
Com vendas de € 4.033 milhões em 2010, dos quais € 1.030 milhões são da Região América Latina, África e Oriente Médio, a Divisão de Proteção de Cultivos da BASF é uma das líderes em defensivos agrícolas e uma forte parceira da agroindústria ao fornecer fungicidas, inseticidas e herbicidas altamente estabelecidos e inovadores. Os agricultores usam os produtos e serviços da BASF para melhorar a rentabilidade e a qualidade de suas colheitas. Os produtos da BASF também são usados em saúde pública, controle de pragas estruturais/urbanas, plantas ornamentais e gramados, controle de vegetação e silvicultura. A BASF tem por objetivo transformar conhecimento em sucesso imediato. A Divisão de Proteção de Cultivos da BASF visa ser a empresa líder em inovações, otimizando a produção agrícola, melhorando a nutrição e, desta forma, aumentando a qualidade de vida da população mundial em constante crescimento. Mais informações podem ser obtidas no endereço https://www.agro.basf.com.br.
BASF Brasil 100 anos. Transformando a química da vida.
2011: Ano Internacional da Química – Química para um mundo melhor
O ano de 2011 é coincidentemente marcado por dois importantes acontecimentos no mundo da ciência: os 100 anos da BASF no Brasil e na América do Sul e o Ano Internacional da Química, decretado pela UNESCO, órgão de educação das Organizações das Nações Unidas, com a participação da IUPAC (União Internacional de Química Pura e Aplicada) e homenagem ao centenário do Prêmio Nobel de Química concedido à franco-polonesa Marie Curie, que visa ampliar a consciência da população sobre a importância da Química para o a melhoria da qualidade de vida e a saúde das pessoas, assim como sobre a importância da Química em todo o ambiente humano. Neste mesmo contexto, o centenário da BASF na região é celebrado com a sensibilização sobre contribuição da química para o desenvolvimento da sociedade, tendo as megatendências globais como motivadores para suas inovações. Química é transformar o que já existe, é criar o novo, é melhorar a qualidade de vida das pessoas.
Sobre a BASF
A BASF é a empresa química líder mundial: The Chemical Company. Seu portfólio de produtos oferece desde químicos, plásticos, produtos de performance e produtos para agricultura até petróleo e gás. Como uma parceira confiável, cria a química para ajudar seus clientes de todas as indústrias a atingir ainda mais o sucesso. Com seus produtos de alto valor e soluções inteligentes, a BASF tem um papel importante para encontrar respostas a desafios globais como proteção climática, eficiência energética, nutrição e mobilidade. A BASF contabilizou vendas em mais de 63,9 bilhões de euros em 2010 e contava, aproximadamente, com 109.000 colaboradores no final do ano.
2 comentários
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cornelio haroldo dijkstra lagoa da confusao - TO
os ambientalistas tinham que vir na hora do plantio da soja e ser um ajudante por alguns dias ,ai eles vao ver que a coisa nao é tao facil,e que nos agricultores cuidamos do nosso solo,muito mais que o resto da naçao,quem polui o mundo sao as industrias,a cidade os ambientalistas com suas mentes que é só dinheiro...se o lavoura nao for para frente,o povo nao come.
Eliane de Andrade Cyrino Nogueira São Sebastião da Grama - SP
Excelente iniciativa da BASF para esclarimento da populaççao urbana em relação ao empresário rural´.Falo por conhecimento de causa porque trabalho dia de semana em nossa proriedade rural e final de semana vou para Campinas e fico horrorizada de ver qual a impressão que as pessoas tem do produtor...
Espero que outras multinacionais tenham a mesma iniciativa , porque enquanto estivermos parados , as Marinas Silvas , ONGs, filósofos e sociólogos , pessoas essas que estão em suas salas com ar condicionado e não conhecem a realidade que é se produzir a céu aberto, estão na mídia e como essas pessoas não tem o hábito de se informar , criam pré conceitos que já estão arraigados e difícilmente mudarão de opinião.. Pessoal , vamos nos informar , leiam , pesquizem , entre na internet, assistam programas rurais para realmente entenderem a realidade do campo Eliane Fica aqui a minha indignação de uma pessoa esclarecida tantos dos assuntos urbanos como rurais....