DA REDAÇÃO: Deputado Ronaldo Caiado rejeita texto aprovado no Senado e pede volta do projeto de Aldo
Por isso, o deputado prefere que o substitutivo seja derrotado na Câmara. Como Caiado é grande conhecedor do regimento interno da Câmara dos Deputados, ele traz uma alternativa mais vantajosa aos produtores: a retomada do texto de Aldo Rebelo. “O produtor rural precisa saber que o projeto de Aldo está vivo”, diz. Ainda, segundo ele, a medida é necessária, já que foram muito contrastantes as alterações feitas pelos senadores.
Elas refletem somente a defesa do interesse de grandes grupos empresariais e Ongs internacionais, em detrimento dos pequenos produtores rurais. Esses fortes grupos desejam unicamente a liberação das licenças para obtenção de dinheiro do BNDES, “coitado do pequeno, não conhece dinheiro do BNDES não!”, revolta-se o deputado.
Com o substitutivo aprovado, até mesmo o pequeno produtor, detentor de menos de quatro módulos fiscais, será penalizado, na opinião de Caiado. De acordo com um estudo feito com um desses produtores de Santa Catarina, o prejuízo pode chegar a inviabilizar a atividade. No caso em questão, a propriedade de 9,5 hectares de área produtiva de arroz abriga um córrego de 1 metro de largura. Com o Novo Código Florestal, 2,3 hectares serão destinados à recuperação. Isso representa 24% da produção, sem contar o custo com laudos técnicos para que esse agricultor seja incluído no Plano de Regularização Ambiental, no valor de R$25 mil.
Penalidades
O decreto que prorroga a aplicação de penalidades aos produtores rurais vence nesta segunda-feira (12). O prazo, entretanto, não preocupa o deputado Ronaldo Caiado. Para ele, não existe a menor possibilidade de que as punições sejam aplicadas, pois isso colocaria 100% das propriedades do país na ilegalidade, “quantas vezes esse decreto já foi adiado?”, questiona.
A efetivação dessas penalidades interfere no crescimento do Brasil, que caminha para uma taxa negativa e depende do setor agrícola, único a sustentar a economia.
6 comentários
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Giovanni Rezende Colinas do Tocantins - TO
Chega de palhaçada e falta de responsabilidade. Retrair a produção rural brasileira irá destruir o Brasil, e arrebentar com a vida de milhões de brasileiros que produzem alimentos para o mundo. Essa irresponsabilidade, em verdade, irá afetar grande parte da humanidade, que já tem dificuldades em adquirir alimentos com preço mais acessíveis e de qualidade, para satisfazer os desejos de bando de europeus incompetentes e que sempre viveram da exploração dos povos asiáticos, africanos, e latino americanos. Não cedamos ao terrorismo praticado contra quem produz alimentos no nosso país. Já temos a maior área de vegetação nativa preservada. É muita burrice ceder a interesses contrários aos do povo brasileiro.
Roberto Quartim Barbosa Garça - SP
Parece que estamos brincando com coisa pequena , o que ocorre é a falta de comprometimento com a realidade , que é garantir a produção agricola e pecuaria de um pais que tem isto como um diferencial comparado com todo o universo. Temos a chance de ser o melhor , é só ninguem atrapalhar deixando o lavrador trabalhar e fiscalizando quem faz estragos na natureza . Como todas as classes temos porcarias tambem , que tem que ser fiscalizadas e punidas.
Estamos nas mãos de pessoas que são totalmente ignorantes em materia de produção rural e sonham como se estivesse num conto de fadas.A coisa no campo é dura mesmo e tem que trabalhar e sempre o que lucramos é muito pouco , ainda , quando lucramos . Mas é uma vocação que normalmente é de pai para filho .Temos que acabar com isto de uma vez e mostrar que temos que aumentar cada vez mais a nossa produtividade com tecnologia , mas sem os sonhos idiotas de alguns que só querem aparecer na fita . O projeto do Aldo é menos ruim , mas se precisar ser , que vamos para ele. Caiado , para cima deles .Celso de Almeida Gaudencio Londrina - PR
João Batista o Deputado Caiado tem razão o Código Florestal desrespeitou os sistemas rurais aprimorados por décadas pela pesquisa rural. Jogou por terra todo conhecimento científico. Não entendem a vocação produtiva das várzeas, que deveria ser florestadas somente as nascentes. Não soube diferenciar um curso de água de três metros de um de 10 metros de largura. Não considerou os Domínios Ecológicos Brasileiros (EMBRAPA, Eco 92). Não sabe diferenciar culturas perenes das anuais. Deixou na ilegalidade os que já tinham averbada a Reserva Legal (exigindo localização do perímetro na margem da matrícula, o que não existe). Não sabe informar quanto de Reserva Legal deve ter uma propriedade que cultiva bananeira. Não conhece o poder das gramíneas (as pastagens) na melhoria das propriedades físicas dos solos, enquanto verde e da palha no Plantio Direto de leguminosas com feijão e soja. Nada foi considerado é melhor fechar todas as instituições de ensino e pesquisa rural. O Deputado Caiado foi muito educado na entrevista.
Paulo de Tarso Pereira Gomes Brazópolis - MG
Meu grande amigo João Batista, Caiado tem toda razão, vamos apoia-lo antes que seja tarde demais, esse decreto é só uma ameaça e o governo não tem culhões suficiente para aguentar o tranco, voltar o projeto do deputado Aldo é uma saída de mestre, temos que mobilizar e apoiar a posição de Caiado.
Paulo de Tarso Pereira Gomes Brazópolis - MG
Pequenos agricultores foram severamente penalizados, Caiado diz isso claramente, vamos solicitar dos deputados que barrem esse absurdo que so agradou os grandes produtores e aos nazistas ambientalistas, é agora ou nunca, como dizemos aqui na roca, se esta tudo perdido, TRUCO.
GERALDO MAGELA DA ROCHA São João Nepomuceno - MG
O governo tem dinheiro( 1 bilhão de reais) para investir no sistema via satelite
para fiscalizar produtores rurais, por que não utiliza este dinheiro para indenizar o que os pequenos produtores irão perder (no mínimo 20 % de sua área). Não somos criminosos.Quem precisa ser vigiado por satélite são estes corruptos do governo. Só elogia este projeto quem defende grandes produtores e ONG´S como o Senado, presidido por esta praga chamada Jose Sarney. Vamos nos mobilizar