Caro João Batista! No último 25/05/2007, sexta-feita, houve uma audiência pública, na Câmara de Vereadores de minha cidade, Cruz Alta, RS, para tratar do endividamento agrícola. Estavam presentes; agricultores, vereadores, o Presidente do Sindicato Rural, o Presidente do Sindicato de Trabalhadores Rurais, outros representantes de sindicados da região, o deputado estadual desta cidade, Dr. Pedro Westphalen, o deputado federal Luis Carlos Henze, nossso légitimo representante na Câmara Federal, o deputado federal eleito pela região Dr. Emídio Perondi e outros. Após mais de 3 horas de debates e exposições de dados concretos foi elaborado um documento para encaminhamento aos orgãos competentes. Dentre os iténs debatidos, destaco alguns, a seguir: <br />1) A agricultura brasileira continua abondonada, sem nenhum apoio dos orgãos governamentais. Não há nenhuma política agrícola definida ou em fase de implementação, para os próximos anos. <br />2) Nos últimos vinte anos, de 1987 à 2007, o setor passou por 5 situações de endividamento, por diversos fatores, sem que nada tenha sido feito em termos de política agrícola. A única prática largamente utilizada foi o barrigaço. <br />3) Os juros oficiais atuais, de 8,75% a.a., representam hoje, 167,8% da projeção da inflação, completamene impraticáveis. <br />4) Os saldos devedores dos investimentos e prorrogações realizados nos últimos anos, especialmente a partir de 2003/2004, vem crescento em média a 15% ao ano, enquanto as atividades desenvolvidas não mais apresentam rentabilidade. <br />5) Enquanto a agricultura em todo o mundo e tratada como uma questão de segurança nacional, com mecanismos de proteções e/ou subsidios, aquí é menosprezada e deixada a mercê e juros livres, abusivos e extorsivos, que chegaram a até 27% a. a. nos últimos tempos. <br />6) Por fim, não há vontade política para resolver a atual e mais grave crise por que passa o setor, o que faz pensar que há algo orquestrado e planejado para evitar o crescimento do agronegócio e de outras atividades produtivas do país. Está se priorisando o setor especulativo em detrimento do produtivo. Agradeço a oportunidade. Um abraço.
Caro João Batista! No último 25/05/2007, sexta-feita, houve uma audiência pública, na Câmara de Vereadores de minha cidade, Cruz Alta, RS, para tratar do endividamento agrícola. Estavam presentes; agricultores, vereadores, o Presidente do Sindicato Rural, o Presidente do Sindicato de Trabalhadores Rurais, outros representantes de sindicados da região, o deputado estadual desta cidade, Dr. Pedro Westphalen, o deputado federal Luis Carlos Henze, nossso légitimo representante na Câmara Federal, o deputado federal eleito pela região Dr. Emídio Perondi e outros. Após mais de 3 horas de debates e exposições de dados concretos foi elaborado um documento para encaminhamento aos orgãos competentes. Dentre os iténs debatidos, destaco alguns, a seguir: <br />1) A agricultura brasileira continua abondonada, sem nenhum apoio dos orgãos governamentais. Não há nenhuma política agrícola definida ou em fase de implementação, para os próximos anos. <br />2) Nos últimos vinte anos, de 1987 à 2007, o setor passou por 5 situações de endividamento, por diversos fatores, sem que nada tenha sido feito em termos de política agrícola. A única prática largamente utilizada foi o barrigaço. <br />3) Os juros oficiais atuais, de 8,75% a.a., representam hoje, 167,8% da projeção da inflação, completamene impraticáveis. <br />4) Os saldos devedores dos investimentos e prorrogações realizados nos últimos anos, especialmente a partir de 2003/2004, vem crescento em média a 15% ao ano, enquanto as atividades desenvolvidas não mais apresentam rentabilidade. <br />5) Enquanto a agricultura em todo o mundo e tratada como uma questão de segurança nacional, com mecanismos de proteções e/ou subsidios, aquí é menosprezada e deixada a mercê e juros livres, abusivos e extorsivos, que chegaram a até 27% a. a. nos últimos tempos. <br />6) Por fim, não há vontade política para resolver a atual e mais grave crise por que passa o setor, o que faz pensar que há algo orquestrado e planejado para evitar o crescimento do agronegócio e de outras atividades produtivas do país. Está se priorisando o setor especulativo em detrimento do produtivo. Agradeço a oportunidade. Um abraço.