Fala Produtor - Mensagem

  • Maxsuel Rodrigo Zart Guarapuava - PR 21/09/2009 00:00

    “Os números falam, basta buscar e ouvir”

    Os números falam, mas alguns empresários preferem não dar atenção, por confiarem demais na própria intuição, ou porque não entendem de contabilidade decisorial e acabam achando difícil acompanhar os números do próprio negócio.

    Nosso objetivo é acompanhar os empresários para entenderem melhor as ferramentas de análises financeiras e econômicas, para com isso evitarem problemas futuros.

    Empresários querem ter sucesso e lucro, percebemos pela própria experiência que os mesmos fundam uma empresa no ramo em que estão envolvidos, porém deixam sempre os números de lado, e esse não é um bom caminho a se seguir.

    A informação é fundamental para se guiar um empreendimento. Você já imaginou dirigir um carro sem olhar para o velocímetro? Ou uma máquina agrícola sem olhar para um hodómetro? Sem olhar se o combustível será suficiente? Impossível.

    Além disso, o importante não é só a informação, e sim saber o que será feito com ela, para que ela serve.

    A maioria dos empresários, principalmente os empresários de pequeno e médio porte que necessitam de maior acompanhamento, considerando que, as empresas de grande porte em geral tendem a estar assistidas por profissionais qualificados e possuem condições de dispor de complexos inteiros para essa finalidade.

    Para os pequenos e médios é imprescindível deitar em seu colchão ciente das informações essenciais, que se dividem em dois principais grupos, as de ordem financeira (receber e pagar) e contábil (custos) ou seja, formação de preços. Estas empresas podem ter rudimentarmente os seus cálculos de custos, porém corretas e organizadas, diretos (insumos), indiretos (energia elétrica, manutenção de máquinas, etc.) e fixos de produção (depreciação), o essencial é que não seja esquecido nenhum item dos custos de produção para não achar que está havendo lucro sendo que na verdade não estão nem se cobrindo os custos de produção.

    O grande problema constatado é que o pequeno empresário era um bom funcionário na área de uma empresa, um bom vendedor, um bom gerente, que conhece aonde compra e para quem vende, e acabam por decidir trabalhar para si próprios, afim de “ganharem mais”, contudo, na pratica infelizmente não é isso que acontece, ou seja, o empresário iniciante tem um ótimo conhecimento comercial, mas alguns não tem noções de administração e de contabilidade o que faz com que o empreendimento não vá para frente.

    Cerca de 60% das pequenas e médias empresas falecem antes de 02 anos de idade, infelizmente a mortalidade infantil das empresas é relativamente grande, entretanto, o empresário que busca ser assistido, ou seja, o que procura uma assessoria contábil que seja companheira, parceira de trabalho e divida o peso da decisão, tendem a serem bem sucedidos.

    Porem os “parceiros” tem o dever de apresentar não somente informações fiscais ao seu cliente e sim informações de nível gestorial, dialogar e perceber os problemas. Por exemplo: “Devemos identificar o melhor momento para compra, já que este mês o Senhor adquiriu um elevado estoque, estes recursos investidos nestas compras a mais acabam pesando, e assim o Sr. teve de recorrer a instituições financeiras, estas que, acabam cobrando um valor significativo de juros, o que diminui seu lucro e com isso o Sr. acaba trabalhando para eles. Vamos trabalhar a partir de hoje com metas mensais de compras para não necessitar deste tipo de recurso e acabar insistindo no erro, salvo boas “promoções” e ofertas de compras que neste caso o ideal é analisarmos o fluxo de caixa.”

    Além de ter uma assessoria contábil o ideal é que o empresário entenda também as nomenclaturas das informações ali demonstradas. Um dos pais da administração científica, o Francês Jules Henri Fayol, fez uma tabela “do que um homem de negócios precisa conhecer para ter condições de administrar o seu empreendimento”, isso no início dos anos de 1900. Ele precisa conhecer, pelo menos 5% de contabilidade.

    Caso o empresário não esteja disposto a entender ele deve procurar quem entenda, e fazer deste seu parceiro e assessor, mas mesmo assim é interessante que ele tenha certo discernimento para formar os seus próprios conceitos, para atribuir e incrementar o raciocínio do parceiro, assistente.

    Esperamos deixar uma demonstração de que é essencial a procura de parcerias com qualidade para seus empreendimentos, não acreditar exageradamente na intuição e ainda, no caso da atividade rural parar de imaginar de que não é necessário este tipo de controle e de buscar ser empresários rurais, tendo em vista o mercado que os cerca com suas complexidades e peculiaridades.

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