A ELETRIFICAÇÃO RURAL NO BRASIL É URGENTE, MAS ESTÁ CAMINHANDO A “PASSOS DE TARTARUGA” - EMBORA A PROPAGANDA OFICIAL AFIRME O CONTRÁRIO - POIS ALÉM DE MUITO MAIS CARA É FOCADA SOMENTE NOS SISTEMAS MUITO CAROS DAS ESPERTAS CONCESSIONÁRIAS OFICIAIS.
A política agrícola dos EUA teve início em 1930, após a Segunda Guerra, com o Presidente Roosevelt na época do "New Deal". A situação era difícil. Mais de 40% das propriedades estavam arrendadas, metade hipotecadas, poucas eram lucrativas e a capacidade de pagamento era irrisória. Iniciou-se a reconversão da atividade com a eletrificação rural e a criação de cooperativas ligadas à Rural Eletrification Administration - REA.
Estabeleceu-se um plano de metas de 10 anos, financiado em longo prazo. Para tanto, usaram-se alternativas de baixo custo como redes monofásicas, pequenas barragens de uso grupal, redes locais com fios até de arame liso, postes de madeiras tratadas no imóvel, etc. A idéia era dar condições aos produtores de se fixar ao campo e também gerarem mercado consumidor nas pequenas cidades. No fim dos anos 60, as cooperativas já atendiam a 51% dos fazendeiros, as prefeituras, a 6%, e as concessionárias, a 43%. O campo já estava aceso.
Assim, a criação de consumo no meio rural possibilitou o avanço do desenvolvimento industrial do país, que, por sua vez, permite suporte às atividades econômicas, inclusive de subsídios à agricultura. Além disso, existe tendência mundial de as grandes indústrias-sobretudo as do agronegócio deslocarem, cada vez mais, para as pequenas cidades em busca de redução dos custos e da satisfação e segurança dos funcionários. O meio rural vai ser, cada vez mais, valorizado.
Logo o modelo de eletrificação rural foi adotado por França, União Soviética, Canadá e o resto da Europa. Pelas contas do Banco Mundial, para cada US$ 1,00 colocado em rede elétrica rural, o produtor rural gasta US$ 5,00 em 2 anos em equipamentos elétricos, o que leva ao desenvolvimento de toda a economia. Além de indispensável para a agricultura moderna, a energia elétrica é capaz de reter o homem no campo. Sem ela, não há perspectivas de desenvolvimento.
No Uruguai, 97% dos imóveis rurais em 2000 já dispunham de energia elétrica.
No Brasil, conforme o Censo de 1995/96, apenas 36,6% dos imóveis da agricultura familiar eram eletrificados e o índice chegava a apenas 18,7% no Nordeste. Em 2004, conforme estudos da ELETROBRÁS, cerca de 67% dos 6,5 milhões de imóveis rurais ainda estão no escuro e havia 940 mil km de redes. Já em termos de custos, enquanto 1 km de rede elétrica rural ficava por US$ 3,2 mil quando realizado por concessionária de energia, quando por cooperativas custava apenas cerca de US$ 800,00/km e nos sistemas monofásicos e com uso de materiais próprios, ou locais, e de baixo custo.
ASSIM, TEMOS UM GRAVE DEFEITO DE USO INTENSIVO DAS CONCESSIONÁRIAS OFICIAIS DE ENERGIA NA IMPLEMENTAÇÃO DA ELETRIFICAÇÃO RURAL, INVÉS DAS COOPERATIVAS, COM EXCEÇÃO DO RS E SC E OUTROS POUCOS ESTADOS, ONDE O ELEVADO NÍVEL ATUAL DE ELETRIFICAÇÃO ATUAL DE QUALIDADE SE DEVE AS COOPERATIVAS E NÃO AO CARO SISTEMA OFICIAL. ALIÁS, AS REGRAS IMPOSTAS DESDE 2007 VISAM a SOMENTE A PREJUDICAR TAIS COOPERATIVAS, AO CONTRÁRIO DO QUE SERIA DE ESPERAR.
A ELETRIFICAÇÃO RURAL NO BRASIL É URGENTE, MAS ESTÁ CAMINHANDO A “PASSOS DE TARTARUGA” - EMBORA A PROPAGANDA OFICIAL AFIRME O CONTRÁRIO - POIS ALÉM DE MUITO MAIS CARA É FOCADA SOMENTE NOS SISTEMAS MUITO CAROS DAS ESPERTAS CONCESSIONÁRIAS OFICIAIS.
A política agrícola dos EUA teve início em 1930, após a Segunda Guerra, com o Presidente Roosevelt na época do "New Deal". A situação era difícil. Mais de 40% das propriedades estavam arrendadas, metade hipotecadas, poucas eram lucrativas e a capacidade de pagamento era irrisória. Iniciou-se a reconversão da atividade com a eletrificação rural e a criação de cooperativas ligadas à Rural Eletrification Administration - REA.
Estabeleceu-se um plano de metas de 10 anos, financiado em longo prazo. Para tanto, usaram-se alternativas de baixo custo como redes monofásicas, pequenas barragens de uso grupal, redes locais com fios até de arame liso, postes de madeiras tratadas no imóvel, etc. A idéia era dar condições aos produtores de se fixar ao campo e também gerarem mercado consumidor nas pequenas cidades. No fim dos anos 60, as cooperativas já atendiam a 51% dos fazendeiros, as prefeituras, a 6%, e as concessionárias, a 43%. O campo já estava aceso.
Assim, a criação de consumo no meio rural possibilitou o avanço do desenvolvimento industrial do país, que, por sua vez, permite suporte às atividades econômicas, inclusive de subsídios à agricultura. Além disso, existe tendência mundial de as grandes indústrias-sobretudo as do agronegócio deslocarem, cada vez mais, para as pequenas cidades em busca de redução dos custos e da satisfação e segurança dos funcionários. O meio rural vai ser, cada vez mais, valorizado.
Logo o modelo de eletrificação rural foi adotado por França, União Soviética, Canadá e o resto da Europa. Pelas contas do Banco Mundial, para cada US$ 1,00 colocado em rede elétrica rural, o produtor rural gasta US$ 5,00 em 2 anos em equipamentos elétricos, o que leva ao desenvolvimento de toda a economia. Além de indispensável para a agricultura moderna, a energia elétrica é capaz de reter o homem no campo. Sem ela, não há perspectivas de desenvolvimento.
No Uruguai, 97% dos imóveis rurais em 2000 já dispunham de energia elétrica.
No Brasil, conforme o Censo de 1995/96, apenas 36,6% dos imóveis da agricultura familiar eram eletrificados e o índice chegava a apenas 18,7% no Nordeste. Em 2004, conforme estudos da ELETROBRÁS, cerca de 67% dos 6,5 milhões de imóveis rurais ainda estão no escuro e havia 940 mil km de redes. Já em termos de custos, enquanto 1 km de rede elétrica rural ficava por US$ 3,2 mil quando realizado por concessionária de energia, quando por cooperativas custava apenas cerca de US$ 800,00/km e nos sistemas monofásicos e com uso de materiais próprios, ou locais, e de baixo custo.
ASSIM, TEMOS UM GRAVE DEFEITO DE USO INTENSIVO DAS CONCESSIONÁRIAS OFICIAIS DE ENERGIA NA IMPLEMENTAÇÃO DA ELETRIFICAÇÃO RURAL, INVÉS DAS COOPERATIVAS, COM EXCEÇÃO DO RS E SC E OUTROS POUCOS ESTADOS, ONDE O ELEVADO NÍVEL ATUAL DE ELETRIFICAÇÃO ATUAL DE QUALIDADE SE DEVE AS COOPERATIVAS E NÃO AO CARO SISTEMA OFICIAL. ALIÁS, AS REGRAS IMPOSTAS DESDE 2007 VISAM a SOMENTE A PREJUDICAR TAIS COOPERATIVAS, AO CONTRÁRIO DO QUE SERIA DE ESPERAR.
Prof. Clímaco Cezar
AGROVISION – Brasília
www.agrovisions.com.br