O Sr Silvio Marcos Altrão Nisizaki de Coromandel, postou comentário aqui, dia 3, demonstrando ser um profundo conhecedor do setor cafeeiro, mas escreveu, entre outras coisas, as frases abaixo, desafiando:
“ JOÃO, O PROBLEMA NÃO É O PREÇO INTERNACIONAL DO CAFÉ E SIM DIVIDIR MELHOR O BOLO.
ABRA ESTE ESPAÇO E EXPLICO AO VIVO, E QUEM TIVER CORAGEM QUE ME CONTESTE. “
“” CORRAM ATÉ BRASILIA E COMUNIQUEM AO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, FUNCAFÉ, BANCO CENTRAL, CNC ETC... PARA VISITAR O ENFERMO PARA UMA ULTIMA VISITA.””
Sr Silvio, vou contestá-lo apenas quanto ao bolo e a última visita que o senhor pede. Como dividir o bolo se não sobra bolo ? A política econômica dos últimos governos não tem deixado nem as migalhas do bolo para o produtor, levam-no por inteiro. Então a questão não é dividir melhor o bolo, e sim tomarmos providencias para impedir as garfadas constantes na renda do campo, que fazem o bolo simplesmente desaparecer, quando elas acontecem. Depois que levaram o bolo, dividir o quê ?
E mais: O Sr sugere comunicar aos órgãos, citados na segunda frase, para que façam uma última visita ao enfermo. Pois eu digo que isso de nada adiantaria, porque, a julgar pelos remédios que eles vem administrando para a agricultura à base de SUPOSITÓRIOS, imagine o que fariam agora com o doente.
Todos estão cansados de saber que a verdadeira causa do sumiço (???) da renda do campo, principalmente dos cafeicultores e dos produtores de soja, assim como outros produtos de exportação, além da ausência nos financiamentos de 100% dos plantios, foi a garfada que deram na cotação do dólar, iniciada pelo governo FHC e agravada nesses anos de governo Lula, com a política suicida de juros altos, forçando a vinda de uma enxurrada de dólares especulativos, mais a parte bem vinda para investimentos, com o objetivo de elevar e florear o nível das “ reservas “, depreciando assim a sua cotação, deliberadamente.
Fica claro que, se os custos subiram mais de 230% pela inflação interna no Plano Real (1994) e a reposição inflacionária foi de apenas 70% no dólar nesse mesmo período, até o mês passado, não haverá economista que dê jeito nisso. Quem não cai fora de um negócio que lhe traz prejuízos por anos seguidos, ... quebra. Mas como a esperança é a última que morre, os produtores vão levando, achando que logo a situação se ajustará e se normalizará por si mesma. Não é o que está acontecendo. Na verdade todos estão vendo a vaca ir para o brejo, e, aceitando trabalhar sem lucros, no escuro, no desânimo, SEM REAÇÃO, PRINCIPALMENTE, ano apos ano, só aumentando dividas com as constantes prorrogações, acaba indo com ela e atolando no brejo. !
Se continuarmos sem organização e disposição de luta, ficaremos sempre como estamos hoje, anestesiados, SEM NOÇÃO, DIREÇÃO E SENTIDO, apenas discutindo, trocando idéias, mas não fazendo nada para impedir que esse descaso, essas manobras, maracutáias, omissão dos bancos oficiais e particulares nos financiamentos das safras, desmentindo o que diz o presidente na TV, continuem afligindo o campo, contrariando a Lei Agrícola 8.171 e a própria Constituição, que prevêem para a agricultura uma renda mínima compatível com a de outras atividades.
É lamentável, mas é forçoso dizer, não resta mais dúvidas, que a resposta para o tremendo e vergonhoso descaso deste governo com os PRODUTORES DE ALIMENTOS DESTE PAÍS, passa por uma redução de plantio, sem baixar o índice de produtividade da área que for cultivada, já que não parece haver consenso da classe produtora em buscar na Justiça, a reparação dos prejuízos e danos sofridos até aqui, causados pelos Governos Collor, FHC e Lula, ao setor, sem o menor pudor, responsabilidade e constrangimento.
FALTA NOÇÃO, DIREÇÃO E SENTIDO PARA A REAÇÃO !
O Sr Silvio Marcos Altrão Nisizaki de Coromandel, postou comentário aqui, dia 3, demonstrando ser um profundo conhecedor do setor cafeeiro, mas escreveu, entre outras coisas, as frases abaixo, desafiando:
“ JOÃO, O PROBLEMA NÃO É O PREÇO INTERNACIONAL DO CAFÉ E SIM DIVIDIR MELHOR O BOLO.
ABRA ESTE ESPAÇO E EXPLICO AO VIVO, E QUEM TIVER CORAGEM QUE ME CONTESTE. “
“” CORRAM ATÉ BRASILIA E COMUNIQUEM AO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, FUNCAFÉ, BANCO CENTRAL, CNC ETC... PARA VISITAR O ENFERMO PARA UMA ULTIMA VISITA.””
Sr Silvio, vou contestá-lo apenas quanto ao bolo e a última visita que o senhor pede. Como dividir o bolo se não sobra bolo ? A política econômica dos últimos governos não tem deixado nem as migalhas do bolo para o produtor, levam-no por inteiro. Então a questão não é dividir melhor o bolo, e sim tomarmos providencias para impedir as garfadas constantes na renda do campo, que fazem o bolo simplesmente desaparecer, quando elas acontecem. Depois que levaram o bolo, dividir o quê ?
E mais: O Sr sugere comunicar aos órgãos, citados na segunda frase, para que façam uma última visita ao enfermo. Pois eu digo que isso de nada adiantaria, porque, a julgar pelos remédios que eles vem administrando para a agricultura à base de SUPOSITÓRIOS, imagine o que fariam agora com o doente.
Todos estão cansados de saber que a verdadeira causa do sumiço (???) da renda do campo, principalmente dos cafeicultores e dos produtores de soja, assim como outros produtos de exportação, além da ausência nos financiamentos de 100% dos plantios, foi a garfada que deram na cotação do dólar, iniciada pelo governo FHC e agravada nesses anos de governo Lula, com a política suicida de juros altos, forçando a vinda de uma enxurrada de dólares especulativos, mais a parte bem vinda para investimentos, com o objetivo de elevar e florear o nível das “ reservas “, depreciando assim a sua cotação, deliberadamente.
Fica claro que, se os custos subiram mais de 230% pela inflação interna no Plano Real (1994) e a reposição inflacionária foi de apenas 70% no dólar nesse mesmo período, até o mês passado, não haverá economista que dê jeito nisso. Quem não cai fora de um negócio que lhe traz prejuízos por anos seguidos, ... quebra. Mas como a esperança é a última que morre, os produtores vão levando, achando que logo a situação se ajustará e se normalizará por si mesma. Não é o que está acontecendo. Na verdade todos estão vendo a vaca ir para o brejo, e, aceitando trabalhar sem lucros, no escuro, no desânimo, SEM REAÇÃO, PRINCIPALMENTE, ano apos ano, só aumentando dividas com as constantes prorrogações, acaba indo com ela e atolando no brejo. !
Se continuarmos sem organização e disposição de luta, ficaremos sempre como estamos hoje, anestesiados, SEM NOÇÃO, DIREÇÃO E SENTIDO, apenas discutindo, trocando idéias, mas não fazendo nada para impedir que esse descaso, essas manobras, maracutáias, omissão dos bancos oficiais e particulares nos financiamentos das safras, desmentindo o que diz o presidente na TV, continuem afligindo o campo, contrariando a Lei Agrícola 8.171 e a própria Constituição, que prevêem para a agricultura uma renda mínima compatível com a de outras atividades.
É lamentável, mas é forçoso dizer, não resta mais dúvidas, que a resposta para o tremendo e vergonhoso descaso deste governo com os PRODUTORES DE ALIMENTOS DESTE PAÍS, passa por uma redução de plantio, sem baixar o índice de produtividade da área que for cultivada, já que não parece haver consenso da classe produtora em buscar na Justiça, a reparação dos prejuízos e danos sofridos até aqui, causados pelos Governos Collor, FHC e Lula, ao setor, sem o menor pudor, responsabilidade e constrangimento.
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