Para mim não há plano algum dos EUA para algum objetivo político com relação à grande crise financeira atual. A causa da crise é a mesma que gerou a grande depressão de 1929 em diante. O vilão é o Fed, banco central americano, criado em 1913, e sua inttervenção no mercado. E a legislação americana de financiamento da casa própria, que cria dinheiro do nada. Eles achavam que qualquer americano ou residente legalizado podia comprar uma casa de no mínimo 300m2, mesmo sem renda suficiente.
Como ensinou Ludwig von Mises, da terceira geração da escola Austríaca de Economia, no final dos anos 20, a intervenção do estado no mercado não atinge seus objetivos de "corrigir as falhas do mercado", apenas altera o mercado. E precisa, segundo as autoridades, de novo ajuste. Este piora ainda mais o ambiente dos negócios, levando a crises como a atual.
Em 1920 o presidente Hoover fez intervenções para aumentar o emprego e causou mais desemprego. Em 1929 a Bolsa de Nova York quebrou e começou a grande depressão. Em1930 Roosevelt fez o New Deal com as idéias de Keynes, de que quando há queda na atividade econômica e aumento de desemprego, o estado deve gastar, até mesmo contratando mão de obra para cavar buracos e depois tapá-los, só para ganhar salário (Teoria Geral). Mises avisou que isso criaria inflação, e Hayek confirmou, com nova queda na atividade e desemprego ainda maior.
O New Deal só não fez a inflação disparar porque em 1941 os EUA entraram na Segunda Guerra Mundial e viraram o empório da Europa, fornecendo tudo para ganhar a guerra e depois a ajuda do Plano Marshall, de reconstrução da Europa.
Mas em 1970 a inflação chegou, a estagflação, como foi chamada -- estagnação econômica e inflação juntas. E Nixon acabou com o que restava do padrão-ouro. Mais: ainda em 1938 Roosevelt criou a Fannie Mae e a Freddie Mac, para financiar hipotecas a juros subsidiados. O presidente Johnson estatizou as duas companhias, mas estas venderam ações na bolsa. Mas eram estatais e tinham linha de financiamento direto do Tesouro, a juros abaixo do mercado.
Com a inflação de 1970 (guerra do Vietnam e choque do petróleeo), o Fed elevou a taxa de juros para 6% ao ano, para compra de títulos do Tesouro dos EUA. Houve certa recessão, veio Greenspan a presidir o Fed e baixou a taxa de juros para 1% por 3 anos e meio. Os bancos dispararam a financiar hipotecas como cachoeira, pois sabiam que a Fannie e a Freddie as comprariam como subprimes (hipotecas de segunda mão). E os bancos inventaram os derivativos, subindo a alavancagem para até 35 vezes o capital, uma loucura.
A dívida total dos EUA (governo, famílias e empresas somados). que entre 1950 e 1980 era de 150% do PIB americano, a partir de 1980 foi se multiplicando até chegar a 350% do PIB em 2007, inundando o mundo de dólares, com as guerras do Iraque e do Afganistão. Os papéis podres inundaram a Europa, a Ásia e o mundo. Negócios inviáveis, nos EUA principalmente, pareciam viáveis com o nível estratosférico de crédito fácil e barato. E os bancos ficaram com montes de ativos podres. Nos EUA as famílias não tinham acabado de pagar as casas e pegavam novos financiamentos, vandendo a casa anterior e compravam carrões, lanchas, viajavam ao exterior, o diabo.
Em 2007 começou a quebradeira no ramo imobiliário americano, espalhando-se depois pela Europa. E veio o estouro da boiada. Agora: imprimir dinheiro (falso) para os governos comprarem hipotecas podres e estatizar bancos só vai prolongar a depressão. E a inflação vai castigar os mais pobres, que não têm culpa no cartório, por muito mais tempo. Não vejo como a depressão possa durar menos de cinco anos, se não mais (tomara que eu esteja errado). Em resumo, não há nenhum plano americano de dar o calote no mundo, como você sugere, chamando de "freio de arrumação". Aquele americano do You-Tube, de que você enviou o link, é doido, ao dizer que será criado o Amero (EUA, Canadá e México) para substituir o dolar, perdendo este 80% do valor. O cara é pirado.
EUA estariam preparando o "Golpe dos Golpes" (SE É VERDADE, EU NÃO SEI!)
http://video.google.com/videoplay?docid=1954933468700958565&hl=es
Para mim não há plano algum dos EUA para algum objetivo político com relação à grande crise financeira atual. A causa da crise é a mesma que gerou a grande depressão de 1929 em diante. O vilão é o Fed, banco central americano, criado em 1913, e sua inttervenção no mercado. E a legislação americana de financiamento da casa própria, que cria dinheiro do nada. Eles achavam que qualquer americano ou residente legalizado podia comprar uma casa de no mínimo 300m2, mesmo sem renda suficiente.
Como ensinou Ludwig von Mises, da terceira geração da escola Austríaca de Economia, no final dos anos 20, a intervenção do estado no mercado não atinge seus objetivos de "corrigir as falhas do mercado", apenas altera o mercado. E precisa, segundo as autoridades, de novo ajuste. Este piora ainda mais o ambiente dos negócios, levando a crises como a atual.
Em 1920 o presidente Hoover fez intervenções para aumentar o emprego e causou mais desemprego. Em 1929 a Bolsa de Nova York quebrou e começou a grande depressão. Em1930 Roosevelt fez o New Deal com as idéias de Keynes, de que quando há queda na atividade econômica e aumento de desemprego, o estado deve gastar, até mesmo contratando mão de obra para cavar buracos e depois tapá-los, só para ganhar salário (Teoria Geral). Mises avisou que isso criaria inflação, e Hayek confirmou, com nova queda na atividade e desemprego ainda maior.
O New Deal só não fez a inflação disparar porque em 1941 os EUA entraram na Segunda Guerra Mundial e viraram o empório da Europa, fornecendo tudo para ganhar a guerra e depois a ajuda do Plano Marshall, de reconstrução da Europa.
Mas em 1970 a inflação chegou, a estagflação, como foi chamada -- estagnação econômica e inflação juntas. E Nixon acabou com o que restava do padrão-ouro. Mais: ainda em 1938 Roosevelt criou a Fannie Mae e a Freddie Mac, para financiar hipotecas a juros subsidiados. O presidente Johnson estatizou as duas companhias, mas estas venderam ações na bolsa. Mas eram estatais e tinham linha de financiamento direto do Tesouro, a juros abaixo do mercado.
Com a inflação de 1970 (guerra do Vietnam e choque do petróleeo), o Fed elevou a taxa de juros para 6% ao ano, para compra de títulos do Tesouro dos EUA. Houve certa recessão, veio Greenspan a presidir o Fed e baixou a taxa de juros para 1% por 3 anos e meio. Os bancos dispararam a financiar hipotecas como cachoeira, pois sabiam que a Fannie e a Freddie as comprariam como subprimes (hipotecas de segunda mão). E os bancos inventaram os derivativos, subindo a alavancagem para até 35 vezes o capital, uma loucura.
A dívida total dos EUA (governo, famílias e empresas somados). que entre 1950 e 1980 era de 150% do PIB americano, a partir de 1980 foi se multiplicando até chegar a 350% do PIB em 2007, inundando o mundo de dólares, com as guerras do Iraque e do Afganistão. Os papéis podres inundaram a Europa, a Ásia e o mundo. Negócios inviáveis, nos EUA principalmente, pareciam viáveis com o nível estratosférico de crédito fácil e barato. E os bancos ficaram com montes de ativos podres. Nos EUA as famílias não tinham acabado de pagar as casas e pegavam novos financiamentos, vandendo a casa anterior e compravam carrões, lanchas, viajavam ao exterior, o diabo.
Em 2007 começou a quebradeira no ramo imobiliário americano, espalhando-se depois pela Europa. E veio o estouro da boiada. Agora: imprimir dinheiro (falso) para os governos comprarem hipotecas podres e estatizar bancos só vai prolongar a depressão. E a inflação vai castigar os mais pobres, que não têm culpa no cartório, por muito mais tempo. Não vejo como a depressão possa durar menos de cinco anos, se não mais (tomara que eu esteja errado). Em resumo, não há nenhum plano americano de dar o calote no mundo, como você sugere, chamando de "freio de arrumação". Aquele americano do You-Tube, de que você enviou o link, é doido, ao dizer que será criado o Amero (EUA, Canadá e México) para substituir o dolar, perdendo este 80% do valor. O cara é pirado.