Assisti na televisão a um episódio do programa “Chaves”, no qual “Kiko” joga com “Chaves”, e ele mudando as regras do jogo, sempre que estava prestes a perder.
Quando “Chaves” reclamava, ele dizia que o jogo tem que ser assim mesmo, pois, ele era o dono da bola e isso lhe dava o direito de estabelecer as regras, caso contrário ele iria embora, levava a bola e o jogo terminava.
Fiz comparação com a ordem mundial vigente e constatei a incrível semelhança entre a atitude do Kiko e daqueles que, hoje, mandam no mundo. Os Estados Unidos originou toda a crise, sabendo exatamente as conseqüências da orgia desvairada do cassino financeiro. Mas, como um adolescente irresponsável entregou a conta para o resto do mundo pagar.
Enquanto tudo corria de acordo com os interesses do mercado, exigia-se de países como o Brasil:
•Que as economias fossem abertas à competição externa
•Que o Estado se retirasse de atividades que pudessem ser exploradas pela iniciativa privada
•Que subsídios e mecanismos de apoio à produção fossem eliminados, enfim a desregulamentação era a tônica.
Atualmente, com a derrocada de tantas empresas e principalmente bancos e fundos de investimentos, que pediram e receberam o aporte de trilhões de dólares dos governos, ora considerado normal por eles, pergunta-se: não estariam agindo como um filho gastador e irresponsável que não tolera cobranças? O que faltou foi regulação a mais, pois a desregulação provocou essa tragédia.
Chego a conclusão que não tenho nada a dizer ao meu filho. Pelo contrário, devo mais é observar seu comportamento, detidamente, e com muito interesse, pois as crianças, adolescentes, os Estados Unidos e outros só levam em conta os seus interesses na hora do jogo da vida e da economia.
O que dizer ao meu filho
Assisti na televisão a um episódio do programa “Chaves”, no qual “Kiko” joga com “Chaves”, e ele mudando as regras do jogo, sempre que estava prestes a perder.
Quando “Chaves” reclamava, ele dizia que o jogo tem que ser assim mesmo, pois, ele era o dono da bola e isso lhe dava o direito de estabelecer as regras, caso contrário ele iria embora, levava a bola e o jogo terminava.
Fiz comparação com a ordem mundial vigente e constatei a incrível semelhança entre a atitude do Kiko e daqueles que, hoje, mandam no mundo. Os Estados Unidos originou toda a crise, sabendo exatamente as conseqüências da orgia desvairada do cassino financeiro. Mas, como um adolescente irresponsável entregou a conta para o resto do mundo pagar.
Enquanto tudo corria de acordo com os interesses do mercado, exigia-se de países como o Brasil:
•Que as economias fossem abertas à competição externa
•Que o Estado se retirasse de atividades que pudessem ser exploradas pela iniciativa privada
•Que subsídios e mecanismos de apoio à produção fossem eliminados, enfim a desregulamentação era a tônica.
Atualmente, com a derrocada de tantas empresas e principalmente bancos e fundos de investimentos, que pediram e receberam o aporte de trilhões de dólares dos governos, ora considerado normal por eles, pergunta-se: não estariam agindo como um filho gastador e irresponsável que não tolera cobranças? O que faltou foi regulação a mais, pois a desregulação provocou essa tragédia.
Chego a conclusão que não tenho nada a dizer ao meu filho. Pelo contrário, devo mais é observar seu comportamento, detidamente, e com muito interesse, pois as crianças, adolescentes, os Estados Unidos e outros só levam em conta os seus interesses na hora do jogo da vida e da economia.