João Batista, se não bastasse os problemas financeiros e politicos da agricultura, ainda temos que lidar com o clima. Na última terça-feira, uma chuva de granizo levou embora uns 20.000 ha de lavoura num raio de 100 km de Campo Mourão. Não é fácil ver o ano perdido e as dívidas aumentando.
E aí vem o problema da prorrogação, que não sai do papel. Bancos não prorrogam e ficam inventando desculpa, pedindo até aval de pai e mãe de agricultores com mais de 90 anos. Brincadeiras á parte, é uma sacanagem.
Não gostei da eleição da Kátia Abreu para a CNA. Tinhamos que trazer alguém lá da Argentina, isso sim.
A Kátia ainda anuncia sua primeira obra: vamos dar lépitópi pros agricultores. Tá bom. Aí vem junto uma interneti via satélite, porque o cidadão mora no sítio e nem celular pega. Também vai ter que fazer curso com áquelas atendentes do Banco do Brasil, que ajudam o pessoal no caixa eletrônico, já que o filho ou filha do lavrador, que poderia ajudar com o computador já teve que arrumar emprego de balconista na cidade já faz um tempão. Ficou só o véio e a véia cuidando do roçado, mas até um vizinho maior conseguir dinheiro para comprar o sitinho deles.
Já deu para sentir a CNA.
O problema se chama rabo preso. Se começarem a incomodar o governo, já aparecem podres, pois todos estes políticos tem muito a esconder, e o governo descobre isso.O mesmo acontece com federação. O presidente depende de financiamento para tocar suas indústrias e se não se comportar, o governo corta tudo e ainda manda a Receita Federal e o Ibama visitar ele.
João, o problema não é a crise, mas o desânimo em ver uma saída.
Temos que lutar para continuar no ramo e manter nossas terras, e rezar para sermos a última árvore da floresta a cair. Mas não se enganem, todos vão tombar. Veja o que aconteceu com a agricultura em países desenvolvidos. Veja a média de idade dos agricultores em Illinois. 50% tem mais de 60 anos, e destes 25% tem mais de 75 anos. Cadê os jovens? Foram obrigados a sair.
Um amigo meu que é americano e agricultor disse que as moças não querem casar com filhos de agricultores. É mole??!!.
Lá, o sistema de integração já chegou na soja e milho. A multi dá os insumos , e o agricultor fornece a mão de obra. Como dizemos aqui com o frango, é peão sem 13º salário.
João, uma sugestão. Peça aos seus ouvintes, sugestões para sairmos desta crise. Os cafeicultores já deram uma. Vamos ouvir mais pessoas. Tem muita gente sabida por aí.
João Batista, se não bastasse os problemas financeiros e politicos da agricultura, ainda temos que lidar com o clima. Na última terça-feira, uma chuva de granizo levou embora uns 20.000 ha de lavoura num raio de 100 km de Campo Mourão. Não é fácil ver o ano perdido e as dívidas aumentando.
E aí vem o problema da prorrogação, que não sai do papel. Bancos não prorrogam e ficam inventando desculpa, pedindo até aval de pai e mãe de agricultores com mais de 90 anos. Brincadeiras á parte, é uma sacanagem.
Não gostei da eleição da Kátia Abreu para a CNA. Tinhamos que trazer alguém lá da Argentina, isso sim.
A Kátia ainda anuncia sua primeira obra: vamos dar lépitópi pros agricultores. Tá bom. Aí vem junto uma interneti via satélite, porque o cidadão mora no sítio e nem celular pega. Também vai ter que fazer curso com áquelas atendentes do Banco do Brasil, que ajudam o pessoal no caixa eletrônico, já que o filho ou filha do lavrador, que poderia ajudar com o computador já teve que arrumar emprego de balconista na cidade já faz um tempão. Ficou só o véio e a véia cuidando do roçado, mas até um vizinho maior conseguir dinheiro para comprar o sitinho deles.
Já deu para sentir a CNA.
O problema se chama rabo preso. Se começarem a incomodar o governo, já aparecem podres, pois todos estes políticos tem muito a esconder, e o governo descobre isso.O mesmo acontece com federação. O presidente depende de financiamento para tocar suas indústrias e se não se comportar, o governo corta tudo e ainda manda a Receita Federal e o Ibama visitar ele.
João, o problema não é a crise, mas o desânimo em ver uma saída.
Temos que lutar para continuar no ramo e manter nossas terras, e rezar para sermos a última árvore da floresta a cair. Mas não se enganem, todos vão tombar. Veja o que aconteceu com a agricultura em países desenvolvidos. Veja a média de idade dos agricultores em Illinois. 50% tem mais de 60 anos, e destes 25% tem mais de 75 anos. Cadê os jovens? Foram obrigados a sair.
Um amigo meu que é americano e agricultor disse que as moças não querem casar com filhos de agricultores. É mole??!!.
Lá, o sistema de integração já chegou na soja e milho. A multi dá os insumos , e o agricultor fornece a mão de obra. Como dizemos aqui com o frango, é peão sem 13º salário.
João, uma sugestão. Peça aos seus ouvintes, sugestões para sairmos desta crise. Os cafeicultores já deram uma. Vamos ouvir mais pessoas. Tem muita gente sabida por aí.