Gostaria de iniciar manisfestando-lhe minha admiração e apreço por sua defesa do agronegócio brasileiro e contar-lhe o que segue:
Conforme nos foi facultado, optei pela renegociação de minhas dívidas de investimento e custeio da seca, com o Banco do Brasil, sendo que, paguei todos os meus compromissos até a presente data, tendo inclusive feito um depósito bloqueado no dia 14 de outubro no valor de R$ 170.000,00, para que o Banco realizasse os débitos referentes as renegociações, o que não foi feito até o presente momento. O resto da missa, você entenderá lendo a cópia da carta que remeti ao gerente da minha agência do Banco do Brasil.
Esta situação é igual para todos os produtores que optaram pela renegociação.
Penso, que este tratamento que estamos recebendo, chega as raias do desrespeito.
Na qualidade de cliente e mutuário deste Banco, há 30 anos, venho novamente, através desta carta, colocar-lhe o que segue:
Com esforço, muitas vezes inimaginável, consegui vir honrando meus compromissos junto a esta instituição, tendo pago os 40% das parcelas de investimentos a serem renegociadas, bem como dos custeios do ano da seca, sendo estes o meu maior compromisso financeiro com este Banco. Neste momento restam duas parcelas de custeio de milho e uma parcela de custeio de soja, deste ano, a serem pagas.
Comprei e paguei a maioria dos insumos necessários à formação de meus 550 hectares de soja e 550 hectares de milho pipoca e encontro-me em uma encruzilhada decisória, necessitando de uma posição definitiva, por parte desta instituição, quanto à concessão de custeio para esta safra, pelo motivo que segue: Se pago os saldos de custeio, sem obter financiamento, fico sem recursos para plantar, pagar funcionários e até mesmo viver. Se não pago, serei colocado como inadimplente com prejuízo de crédito e constrangimentos.
Me considero um agricultor profissional e dedicado, que não gostaria, de forma alguma, estar passando por esta situação.
Prezado João Batista Olivi,
Gostaria de iniciar manisfestando-lhe minha admiração e apreço por sua defesa do agronegócio brasileiro e contar-lhe o que segue:
Conforme nos foi facultado, optei pela renegociação de minhas dívidas de investimento e custeio da seca, com o Banco do Brasil, sendo que, paguei todos os meus compromissos até a presente data, tendo inclusive feito um depósito bloqueado no dia 14 de outubro no valor de R$ 170.000,00, para que o Banco realizasse os débitos referentes as renegociações, o que não foi feito até o presente momento. O resto da missa, você entenderá lendo a cópia da carta que remeti ao gerente da minha agência do Banco do Brasil.
Esta situação é igual para todos os produtores que optaram pela renegociação.
Penso, que este tratamento que estamos recebendo, chega as raias do desrespeito.
Pela sua atenção, agradeço.
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Lagoa Vermelha, 04 de Novembro de 2008.
À Superintendência do Banco do Brasil
Passo Fundo, RS
Prezado Senhor João Wilson Gomes Machado,
Na qualidade de cliente e mutuário deste Banco, há 30 anos, venho novamente, através desta carta, colocar-lhe o que segue:
Com esforço, muitas vezes inimaginável, consegui vir honrando meus compromissos junto a esta instituição, tendo pago os 40% das parcelas de investimentos a serem renegociadas, bem como dos custeios do ano da seca, sendo estes o meu maior compromisso financeiro com este Banco. Neste momento restam duas parcelas de custeio de milho e uma parcela de custeio de soja, deste ano, a serem pagas.
Comprei e paguei a maioria dos insumos necessários à formação de meus 550 hectares de soja e 550 hectares de milho pipoca e encontro-me em uma encruzilhada decisória, necessitando de uma posição definitiva, por parte desta instituição, quanto à concessão de custeio para esta safra, pelo motivo que segue: Se pago os saldos de custeio, sem obter financiamento, fico sem recursos para plantar, pagar funcionários e até mesmo viver. Se não pago, serei colocado como inadimplente com prejuízo de crédito e constrangimentos.
Me considero um agricultor profissional e dedicado, que não gostaria, de forma alguma, estar passando por esta situação.
No aguardo de vossa posição, atenciosamente.
Arnaldo Trein