Enviadas: Quinta-feira, 30 de Outubro de 2008 22:25:56
Assunto: Governo quer que os bancos reativem o crédito Governo quer que os bancos reativem o crédito
MAS É TÃO SIMPLES...
Acompanhem este raciocínio:
1 - O valor da taxa selic é o mais alto do mundo, para que o governo possa captar recursos no mercado e pagar os juros da dívida anterior. Paga uma dívida fazendo outra maior;
2 – Os bancos, que não querem correr risco, compram os títulos do governo usando o dinheiro que poderia estar circulando no "mercado";
3 – Como os juros que o governo brasileiro oferece por seus títulos são os maiores do mundo, atraem aventureiros e especuladores de toda parte, que podem comprar e vender esses títulos a qualquer momento. Aliás, não entendo por que o governo empresta dinheiro aos bancos a juros menores dos que ele paga. Se o governo tem dinheiro, por que pede emprestado?
4 – Quando os investidores (especuladores) compram os títulos do governo, trocam moeda estrangeira por real, provocando inflação;
5 - Quando vendem compram dólares no mercado – para mandar de volta – e valorizam essa moeda;
6 – Isto nos leva à conclusão de que, tanto a inflação quanto o aumento do dólar, estão estreitamente ligados ao mercado de venda de títulos do governo, e ao valor da Taxa Selic, porque quanto mais elevada, mais os especuladores compram.
Portanto, se o governo quer colocar mais recursos na economia; reduzir a inflação e estabilizar o real, basta começar a reduzir o valor da Taxa Selic, o que equivale dizer ao "mercado" que ESSA TETA VAI SECAR.
Se precisar de dinheiro para rolar a dívida pega de onde está tirando para emprestar a quem arriscou e perdeu.
POR QUE NÃO SE FEZ A AUDITORIA?
Melhor seria se nossos homens públicos cumprissem o que determina o Art. 26 do Ato das Disposições Transitórias da Constituição:
Art. 26. No prazo de um ano a contar da promulgação da Constituição, o Congresso Nacional promoverá, através de Comissão mista, exame analítico e pericial dos atos e fatos geradores do endividamento externo brasileiro.
Nota: Além de não fazer a tal "perícia" o governo transformou toda a dívida externa em dívida interna.
E já que estamos falando em Constituição, seria o caso de se fazer uma revisão para retirar a "emenda Jobim" (Letra "b", do Inciso II, do § 3º, do Art. 166). Aquela fraude confessada, praticada pelo então suplente de relator, deputado Nelson Jobim, para obrigar o governo a fazer o mesmo que foi feito (mas tarde) com a conta-salário quando foi criado o CRÉDITO CONSIGNADO.
Para quem não sabe, a tal da letra "b" deu a seguinte leitura ao Art. 166:
Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum.
...................
§ 3º - As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso:
...................
II - indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre:
.......
b) serviço da dívida;
Ou seja: Pode até anular despesa para aplicar em outra rubrica, desde que não saia do que estiver reservado para pagamento do serviço (JUROS) da dívida.
O que Jobim enxertou na Constituição de 1988, e se vangloriou depois, foi feito com apenas, essa linha "serviço da dívida". Algo quase imperceptível, como toda fraude. Mas muito importante para os especuladores internacionais, pois obriga o governo a "PRIMEIRO PAGAR O QUE DEVE PARA DEPOIS CUIDAR DA EDUCAÇÃO, DA SAÚDE, DA INFRAESTRUTURA ETC. Exatamente como acontece com a conta-salário do trabalhador que entrou no GOLPE DO CRÉDITO CONSIGNADO: primeiro o banco cobra o que o trabalhador "deve", depois permite que, com o que sobrar (se sobrar) ele possa cuidar da educação das crianças, comprar remédio, fazer alguma obra na casa, e alimentar a família.
M. Pacheco - em 27/10/2008
Participe deste debate acessando o site:
Clique Aqui> QUEM SE OMITE, PERMITE! (http://www.mpacheco.blogger.com.br/)
Será que o Governo pode obrigar alguém a emprestar dinheiro para maus pagadores ?
Participe deste debate acessando o site: Recomendado por Telmo Heinen de Formosa (GO). A maior culpa disto tudo são(eram) os baixos juros.
Mensagem encaminhada
De: Manoel Pacheco dos Santos <[email protected]>
Para: [email protected]
Enviadas: Quinta-feira, 30 de Outubro de 2008 22:25:56
Assunto: Governo quer que os bancos reativem o crédito Governo quer que os bancos reativem o crédito
MAS É TÃO SIMPLES...
Acompanhem este raciocínio:
1 - O valor da taxa selic é o mais alto do mundo, para que o governo possa captar recursos no mercado e pagar os juros da dívida anterior. Paga uma dívida fazendo outra maior;
2 – Os bancos, que não querem correr risco, compram os títulos do governo usando o dinheiro que poderia estar circulando no "mercado";
3 – Como os juros que o governo brasileiro oferece por seus títulos são os maiores do mundo, atraem aventureiros e especuladores de toda parte, que podem comprar e vender esses títulos a qualquer momento. Aliás, não entendo por que o governo empresta dinheiro aos bancos a juros menores dos que ele paga. Se o governo tem dinheiro, por que pede emprestado?
4 – Quando os investidores (especuladores) compram os títulos do governo, trocam moeda estrangeira por real, provocando inflação;
5 - Quando vendem compram dólares no mercado – para mandar de volta – e valorizam essa moeda;
6 – Isto nos leva à conclusão de que, tanto a inflação quanto o aumento do dólar, estão estreitamente ligados ao mercado de venda de títulos do governo, e ao valor da Taxa Selic, porque quanto mais elevada, mais os especuladores compram.
Portanto, se o governo quer colocar mais recursos na economia; reduzir a inflação e estabilizar o real, basta começar a reduzir o valor da Taxa Selic, o que equivale dizer ao "mercado" que ESSA TETA VAI SECAR.
Se precisar de dinheiro para rolar a dívida pega de onde está tirando para emprestar a quem arriscou e perdeu.
POR QUE NÃO SE FEZ A AUDITORIA?
Melhor seria se nossos homens públicos cumprissem o que determina o Art. 26 do Ato das Disposições Transitórias da Constituição:
Art. 26. No prazo de um ano a contar da promulgação da Constituição, o Congresso Nacional promoverá, através de Comissão mista, exame analítico e pericial dos atos e fatos geradores do endividamento externo brasileiro.
Nota: Além de não fazer a tal "perícia" o governo transformou toda a dívida externa em dívida interna.
E já que estamos falando em Constituição, seria o caso de se fazer uma revisão para retirar a "emenda Jobim" (Letra "b", do Inciso II, do § 3º, do Art. 166). Aquela fraude confessada, praticada pelo então suplente de relator, deputado Nelson Jobim, para obrigar o governo a fazer o mesmo que foi feito (mas tarde) com a conta-salário quando foi criado o CRÉDITO CONSIGNADO.
Para quem não sabe, a tal da letra "b" deu a seguinte leitura ao Art. 166:
Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum.
...................
§ 3º - As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso:
...................
II - indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre:
.......
b) serviço da dívida;
Ou seja: Pode até anular despesa para aplicar em outra rubrica, desde que não saia do que estiver reservado para pagamento do serviço (JUROS) da dívida.
O que Jobim enxertou na Constituição de 1988, e se vangloriou depois, foi feito com apenas, essa linha "serviço da dívida". Algo quase imperceptível, como toda fraude. Mas muito importante para os especuladores internacionais, pois obriga o governo a "PRIMEIRO PAGAR O QUE DEVE PARA DEPOIS CUIDAR DA EDUCAÇÃO, DA SAÚDE, DA INFRAESTRUTURA ETC. Exatamente como acontece com a conta-salário do trabalhador que entrou no GOLPE DO CRÉDITO CONSIGNADO: primeiro o banco cobra o que o trabalhador "deve", depois permite que, com o que sobrar (se sobrar) ele possa cuidar da educação das crianças, comprar remédio, fazer alguma obra na casa, e alimentar a família.
M. Pacheco - em 27/10/2008
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