REDUZIR CUSTOS, VENDER SE AINDA TIVER LUCRO, NAO ESPERAR SO PELO GOVERNO E PISAR NO FREIO.
Amigos do Noticias Agricolas.
Depois da minha analise inicial sobre a possivel sequencia e os desdobramentos da atual crise a cerca de 28 dias neste site, muitos produtores rurais e agroempresarios me ligam sobre o que falta ocorrer, quando terminará e o que fazer.
Há cerca de 6 anos, participei de um grupo informal de analistas, onde um grande amigo especializado em finanças e mercado internacional, o Alexandre, já previa e insistia na ocorrência proxima da bolha dos EUA (hipotecas) e previa suas sequencias, consequencias e prejuizos. Infelizmente, ninguem nos ouviu, ou não pode ouvir.
Hoje, com algumas adaptações, mas lembrando que ninguem tem bola de cristal, a sequencia esperada é a seguinte.
a) como alertamos neste site, a crise sera longa e o final so vai acontecer daqui a uns 5 meses, mas os reflexos no mundo vao durar uns 3 a 5 anos
b) apos chegar ao Japao, ela agora vai mergulhar na coreia, china e depois voltara de forma intensa as financas e demais empresas dos EUA e U.E.
c) como o Brasil depende muito das economias e consumos nos paises ricos, tudo para nos vai depender das reducoes de consumos e preços dos alimentos e energias na UE, China e EUA. E obvio que eles vao cancelar compras, embarques e tentar comprar por muito menos,
d) algumas agroindustrias brasileiras terao dificuldades quando reduzir as exportacoes e terao que direcionar os produtos para o mercado interno e havera sobreoferta e os preços podem despencar, e assim os lucros e as margens,
e) as agroindustrias ja estao analisando ha 10 dias como e onde reduzir custos, sendo que a maioria deve fazer a seguinte sequencia 1) reducao de gastos com superfluos (na visao deles) como consultorias, treinamentos, viagens etc.., 2) pe intenso no freio nas expansoes, novas unidades e ampliacoes, sobretudo se financiadas (com o consumo em queda a pergunta sera para quem vender e como dar descontos de forma a manter, pelo menos, os custos fixos ), 3) reducao de custos gerais como luz, aluguel, telefones, combustiveis, energias e ate alguns atrasos nos pagamentos de impostos, taxas etc.. 4) em ultimo plano e momento, ocorrera o inicio das demissoes, contratacoes e estagios. No caso das demissoes, em geral e infelizmente, elas iniciam por alguns mais caros e nem tao essenciais (nesta hora, um foguista de caldeira pode ter mais valor para as empresas do que um diretor de marketing), depois vem os de nivel médio e já perto de aposentar e depois os piores avaliados e nem tao produtivos e ai so vao ficando os, realmente, essenciais,
f) as pequenas cidades, sobretudo as com agronegocio intensivo e totalmente dependentes deles, tendem a ser as mais prejudicadas,
g) como dito no primeiro artigo, os produtores devem ser os maiores prejudicados, pois os piores males nao são a falta de credito e a solucao dos endividamentos, mas o forte recuo esperado no consumo mundial e as quedas sequentes dos precos,
h) nesta hora, o produtor tambem tem de partir para intensas reducoes de custos e ter o maximo de controle sobre os custos e precos dos insumos. Nada de comprar do cumprade da esquina sem pesquisar e sem pechinchar. Nada de superfluos e cuidado com os custos da festas de final de ano, infelizmente. Cuidado com compras de desconhecidos e via internet pois a entrega pode nao ocorrer (cuidados com Paraguai). Esta estratégia podera ser a sua sobrevivencia. Lembrem-se situacoes de crise exigem medidas anticrise pesadas, proativas e o fiel cumprimento dos planejamentos de sua solucao,
i) de posse dos custos reduzidos, fique atento as margens minimas necessarias as sobrevivencias nas atividades entre 10% e 20% e quando achar tal preço que as remunere, venda e pague os fornecedores e bancos imediatamente (na agricultura atual estamos em pleno efeito bola de neve nos endividamentos e logo 3 safras liquidas nao serao suficientes para pagar dividas acumuladas ou prorrogadas). Nao complique ainda mais a tua vida, esperando por um milagre ou pelo governo - onde a situacao tambem estara muito dificil). Pode ser que vc va depender de vendas para a conab etc.., mas tudo vai depender da rapidez de o governo apoiar, realmente, a comercializaçao e na hora mais necessaria (nao adiantara vir com EGF, PEPs e Opções em julho se a safra ja foi colhida em marco. Aqui, o Governo precisara sem bastante proativo, senao teremos forte reduçao do plantio em 2009. Acerca de 2009, quando o produtor vender a sua safra da 2007-2008 procure comprar ate março os fertilizantes para usos futuros, pois a tendencia e de forte incrementos dos preços devido a ascensao do US$,
j) como dito no primeiro artigo um nova ordem economica e social mundial entao sobrevira o que vai muito beneficiar o agronegocio brasileiro nos aspectos de renda, emprego, desenvolvimento, importancia do interior etc.. O produtor rural e a agroindustria que fizer um bom trabalho agora nao so sobreviverá como terá um paraiso futuro. Os investimentos e financiamentos mundiais serao muito mais dirigidos as atividades produtivas, sobretudo de alimentos e de energia. Os fundos de investimentos e fundos de pensao mundiais ja estao procurando avidamente por novas oportunidades seguras e por longo prazos (20 a 30 anos) e ai o Brasil sera, novamente, um Porto Seguro. Infelizmente, so os fundos de pensao do Brasil ainda nao perceberam isto (perderam uma barbaridade nas bolsas, o que nao teria acontecido se tivessem nos ouvido a 6 anos). Os bancos brasileiros tambem terao de mudar muito a sua forma de atuacao junto ao produtor rural (quem sabe como era até a 10 anos antes, onde o produtor era respeitado e priorizado) e sairem da ciranda financeira, da ambiçao desmedida e do lucro facil atual (tambem perderam muito e podem perder ainda mais nos próximos 2 anos e idem os acionista que tanto ganharam dinheiro na epoca do lucro facil e das vacas gordas, e isto sem trabalhar e sem produzir - efeito sanfona).
Pedindo mais uma vez desculpas por incomodá-lo com minhas humildes informacoes e analises, agradeço-te a leitura e desejo-te sucesso nos proximos e fundamentais 12 meses.
REDUZIR CUSTOS, VENDER SE AINDA TIVER LUCRO, NAO ESPERAR SO PELO GOVERNO E PISAR NO FREIO.
Amigos do Noticias Agricolas.
Depois da minha analise inicial sobre a possivel sequencia e os desdobramentos da atual crise a cerca de 28 dias neste site, muitos produtores rurais e agroempresarios me ligam sobre o que falta ocorrer, quando terminará e o que fazer.
Há cerca de 6 anos, participei de um grupo informal de analistas, onde um grande amigo especializado em finanças e mercado internacional, o Alexandre, já previa e insistia na ocorrência proxima da bolha dos EUA (hipotecas) e previa suas sequencias, consequencias e prejuizos. Infelizmente, ninguem nos ouviu, ou não pode ouvir.
Hoje, com algumas adaptações, mas lembrando que ninguem tem bola de cristal, a sequencia esperada é a seguinte.
a) como alertamos neste site, a crise sera longa e o final so vai acontecer daqui a uns 5 meses, mas os reflexos no mundo vao durar uns 3 a 5 anos
b) apos chegar ao Japao, ela agora vai mergulhar na coreia, china e depois voltara de forma intensa as financas e demais empresas dos EUA e U.E.
c) como o Brasil depende muito das economias e consumos nos paises ricos, tudo para nos vai depender das reducoes de consumos e preços dos alimentos e energias na UE, China e EUA. E obvio que eles vao cancelar compras, embarques e tentar comprar por muito menos,
d) algumas agroindustrias brasileiras terao dificuldades quando reduzir as exportacoes e terao que direcionar os produtos para o mercado interno e havera sobreoferta e os preços podem despencar, e assim os lucros e as margens,
e) as agroindustrias ja estao analisando ha 10 dias como e onde reduzir custos, sendo que a maioria deve fazer a seguinte sequencia 1) reducao de gastos com superfluos (na visao deles) como consultorias, treinamentos, viagens etc.., 2) pe intenso no freio nas expansoes, novas unidades e ampliacoes, sobretudo se financiadas (com o consumo em queda a pergunta sera para quem vender e como dar descontos de forma a manter, pelo menos, os custos fixos ), 3) reducao de custos gerais como luz, aluguel, telefones, combustiveis, energias e ate alguns atrasos nos pagamentos de impostos, taxas etc.. 4) em ultimo plano e momento, ocorrera o inicio das demissoes, contratacoes e estagios. No caso das demissoes, em geral e infelizmente, elas iniciam por alguns mais caros e nem tao essenciais (nesta hora, um foguista de caldeira pode ter mais valor para as empresas do que um diretor de marketing), depois vem os de nivel médio e já perto de aposentar e depois os piores avaliados e nem tao produtivos e ai so vao ficando os, realmente, essenciais,
f) as pequenas cidades, sobretudo as com agronegocio intensivo e totalmente dependentes deles, tendem a ser as mais prejudicadas,
g) como dito no primeiro artigo, os produtores devem ser os maiores prejudicados, pois os piores males nao são a falta de credito e a solucao dos endividamentos, mas o forte recuo esperado no consumo mundial e as quedas sequentes dos precos,
h) nesta hora, o produtor tambem tem de partir para intensas reducoes de custos e ter o maximo de controle sobre os custos e precos dos insumos. Nada de comprar do cumprade da esquina sem pesquisar e sem pechinchar. Nada de superfluos e cuidado com os custos da festas de final de ano, infelizmente. Cuidado com compras de desconhecidos e via internet pois a entrega pode nao ocorrer (cuidados com Paraguai). Esta estratégia podera ser a sua sobrevivencia. Lembrem-se situacoes de crise exigem medidas anticrise pesadas, proativas e o fiel cumprimento dos planejamentos de sua solucao,
i) de posse dos custos reduzidos, fique atento as margens minimas necessarias as sobrevivencias nas atividades entre 10% e 20% e quando achar tal preço que as remunere, venda e pague os fornecedores e bancos imediatamente (na agricultura atual estamos em pleno efeito bola de neve nos endividamentos e logo 3 safras liquidas nao serao suficientes para pagar dividas acumuladas ou prorrogadas). Nao complique ainda mais a tua vida, esperando por um milagre ou pelo governo - onde a situacao tambem estara muito dificil). Pode ser que vc va depender de vendas para a conab etc.., mas tudo vai depender da rapidez de o governo apoiar, realmente, a comercializaçao e na hora mais necessaria (nao adiantara vir com EGF, PEPs e Opções em julho se a safra ja foi colhida em marco. Aqui, o Governo precisara sem bastante proativo, senao teremos forte reduçao do plantio em 2009. Acerca de 2009, quando o produtor vender a sua safra da 2007-2008 procure comprar ate março os fertilizantes para usos futuros, pois a tendencia e de forte incrementos dos preços devido a ascensao do US$,
j) como dito no primeiro artigo um nova ordem economica e social mundial entao sobrevira o que vai muito beneficiar o agronegocio brasileiro nos aspectos de renda, emprego, desenvolvimento, importancia do interior etc.. O produtor rural e a agroindustria que fizer um bom trabalho agora nao so sobreviverá como terá um paraiso futuro. Os investimentos e financiamentos mundiais serao muito mais dirigidos as atividades produtivas, sobretudo de alimentos e de energia. Os fundos de investimentos e fundos de pensao mundiais ja estao procurando avidamente por novas oportunidades seguras e por longo prazos (20 a 30 anos) e ai o Brasil sera, novamente, um Porto Seguro. Infelizmente, so os fundos de pensao do Brasil ainda nao perceberam isto (perderam uma barbaridade nas bolsas, o que nao teria acontecido se tivessem nos ouvido a 6 anos). Os bancos brasileiros tambem terao de mudar muito a sua forma de atuacao junto ao produtor rural (quem sabe como era até a 10 anos antes, onde o produtor era respeitado e priorizado) e sairem da ciranda financeira, da ambiçao desmedida e do lucro facil atual (tambem perderam muito e podem perder ainda mais nos próximos 2 anos e idem os acionista que tanto ganharam dinheiro na epoca do lucro facil e das vacas gordas, e isto sem trabalhar e sem produzir - efeito sanfona).
Pedindo mais uma vez desculpas por incomodá-lo com minhas humildes informacoes e analises, agradeço-te a leitura e desejo-te sucesso nos proximos e fundamentais 12 meses.
Prof. Clímaco Cezar (escrevendo de Piracicaba-SP)
WWW.agrovisions.com.br
(visite o site e tenha uma boa supresa)