Já que agora “O PETRÓLEO É NOSSO”, que tal lutarmos pelo “AGRONEGÓCIO NOSSO”.
Pode ser sonho, mas penso entre 7 e 10 anos no seguinte agronegócio, realmente, para os produtores empresariais e familiares (e não trading e empresas estrangeiras) e com pelo menos o dobro da renda liquida atual, e sem dívidas:
a) A Vale do Rio Doce e a PETROBRÁS forneceriam a maior parte dos fertilizantes, inclusive para os países vizinhos e irmãos e tudo a partir de minas próprias no Brasil e nos vizinhos, até de potássio e fósforo (que hoje – mesmo se sabendo existir muito por aqui - só se importa para justificar os fretes de retorno dos navios, encarecer os preços e deixar o produtor rural dependente e dominado financeiramente, derrubando a sua renda agrícola e o seu esforço produtivo e sem nenhum risco);
b) A Vale do Rio Doce forneceria 80% da logística interna via as novas ferrovias e que ficariam, legalmente, cerca de 30% priorizadas para os grãos, alimentos e insumos agrícolas. O mesmo se daria com relação ao transporte oceânico, inclusive com participação da PETROBRÁS;
c) A PETROBRÁS, mais empresas nacionais como a BRASKEM e outras da ABIQUIM, passariam a produzir a maior parte das bases para fabricação de agroquimicos no próprio País (e quem sabe eles). Se a Índia e a China fazem-nos, e muito mais baratos, porque não podemos fazê-los ?
d) O BANCO DO BRASIL - com sua elevada experiência e conhecimento interno e a sua ilibada credibilidade internacional - passaria a, realmente, apoiar o agronegócio e em 4 linhas principais: 1) intermediação de investimentos estrangeiros e de capitais de curto prazo na produção e na agroindustrialização do País, sobretudo de pequenos e médios produtores rurais e de suas agroindústrias e cooperativas (os juros internacionais são bem menores e os prazos de até 30 anos e com até 10 de carência. Muitos importadores concordam em investir recursos em troca pela garantia de fornecimentos de alimentos, grãos, açúcar, etanol, biodiesel etc..). Seria mole para o BB captá-los e internalizá-los, bastando querer (suspeita-se que, hoje, quem lucra mais com o Crédito Rural são as trading e as empresas estrangeiras); 2) constituição de uma nova trading nacional, nos moldes da extinta CACEX, mas principalmente voltada para as intermediações de negócios das Cooperativas e de Associações de produtores, inclusive para o chamado “Comércio Justo” ou “Fair Trade”; 3) Captura de fundos internos, e externos, de longo prazo, através da PREVI e de outros fundos de pensão – inclusive estrangeiros - para o desenvolvimento do agronegócio no longo prazo, inclusive em logística e pequenas e médias agroindústrias (não se tratam de empréstimos com curtos prazos e baixa carência, mas de investimentos em parceria no formato de “private equity” para empresas já estabelecidas ou mesmo de “venture capital” para os novos entrantes); 4) passar a atuar, realmente, como Banco do Cooperativismo Brasileiro, inclusive das Cooperativas de Crédito, gerando recursos e confiabilidade, intermediando compras de insumos e o comércio exterior, treinando, fiscalizando etc.. O Cooperativismo profissionalizado é a tendência e a melhor ferramenta de distribuição de renda, e de seus riscos, do agronegócio mundial; 5) atuar como grande provedor de securitização de riscos de preços e de produtividade do agronegócio brasileiro (uso de mitigadores) em parceria com a BM&F e suas corretoras (hoje, a maioria está inerte e ganhando muito sem riscos e sem trabalho), e através de seguros agrícolas efetivos e ainda do PROAGRO. Ambas as proteções teriam de ser muito baratas, rápidas e efetivas e as reduções de custos seriam obtidas pelas maiores escalas (operações prévias e obrigatórias para todos) e pelo profissionalismo dos agentes (se nos EUA e UE todos fazem, porque que não fazemos, lembrando que nossas trading e multis atuais só fazem proteções lá fora, num absoluto desinteresses pelo agronegócio do País);
e) Mudar e dinamizar todo o Sistema OCB e em direção às novas Cooperativas profissionalizadas e para resultados. Idem em relação a CNA;
f) Rever a Lei de Crédito Rural de 1965 e que já está totalmente obsoleta e difícil de operar. Idem em relação a Lei do Cooperativismo.
São estes os meus sonhos e a minha colaboração e aceito criticas construtivas.
Amigos do “Notícias Agrícolas”.
Já que agora “O PETRÓLEO É NOSSO”, que tal lutarmos pelo “AGRONEGÓCIO NOSSO”.
Pode ser sonho, mas penso entre 7 e 10 anos no seguinte agronegócio, realmente, para os produtores empresariais e familiares (e não trading e empresas estrangeiras) e com pelo menos o dobro da renda liquida atual, e sem dívidas:
a) A Vale do Rio Doce e a PETROBRÁS forneceriam a maior parte dos fertilizantes, inclusive para os países vizinhos e irmãos e tudo a partir de minas próprias no Brasil e nos vizinhos, até de potássio e fósforo (que hoje – mesmo se sabendo existir muito por aqui - só se importa para justificar os fretes de retorno dos navios, encarecer os preços e deixar o produtor rural dependente e dominado financeiramente, derrubando a sua renda agrícola e o seu esforço produtivo e sem nenhum risco);
b) A Vale do Rio Doce forneceria 80% da logística interna via as novas ferrovias e que ficariam, legalmente, cerca de 30% priorizadas para os grãos, alimentos e insumos agrícolas. O mesmo se daria com relação ao transporte oceânico, inclusive com participação da PETROBRÁS;
c) A PETROBRÁS, mais empresas nacionais como a BRASKEM e outras da ABIQUIM, passariam a produzir a maior parte das bases para fabricação de agroquimicos no próprio País (e quem sabe eles). Se a Índia e a China fazem-nos, e muito mais baratos, porque não podemos fazê-los ?
d) O BANCO DO BRASIL - com sua elevada experiência e conhecimento interno e a sua ilibada credibilidade internacional - passaria a, realmente, apoiar o agronegócio e em 4 linhas principais: 1) intermediação de investimentos estrangeiros e de capitais de curto prazo na produção e na agroindustrialização do País, sobretudo de pequenos e médios produtores rurais e de suas agroindústrias e cooperativas (os juros internacionais são bem menores e os prazos de até 30 anos e com até 10 de carência. Muitos importadores concordam em investir recursos em troca pela garantia de fornecimentos de alimentos, grãos, açúcar, etanol, biodiesel etc..). Seria mole para o BB captá-los e internalizá-los, bastando querer (suspeita-se que, hoje, quem lucra mais com o Crédito Rural são as trading e as empresas estrangeiras); 2) constituição de uma nova trading nacional, nos moldes da extinta CACEX, mas principalmente voltada para as intermediações de negócios das Cooperativas e de Associações de produtores, inclusive para o chamado “Comércio Justo” ou “Fair Trade”; 3) Captura de fundos internos, e externos, de longo prazo, através da PREVI e de outros fundos de pensão – inclusive estrangeiros - para o desenvolvimento do agronegócio no longo prazo, inclusive em logística e pequenas e médias agroindústrias (não se tratam de empréstimos com curtos prazos e baixa carência, mas de investimentos em parceria no formato de “private equity” para empresas já estabelecidas ou mesmo de “venture capital” para os novos entrantes); 4) passar a atuar, realmente, como Banco do Cooperativismo Brasileiro, inclusive das Cooperativas de Crédito, gerando recursos e confiabilidade, intermediando compras de insumos e o comércio exterior, treinando, fiscalizando etc.. O Cooperativismo profissionalizado é a tendência e a melhor ferramenta de distribuição de renda, e de seus riscos, do agronegócio mundial; 5) atuar como grande provedor de securitização de riscos de preços e de produtividade do agronegócio brasileiro (uso de mitigadores) em parceria com a BM&F e suas corretoras (hoje, a maioria está inerte e ganhando muito sem riscos e sem trabalho), e através de seguros agrícolas efetivos e ainda do PROAGRO. Ambas as proteções teriam de ser muito baratas, rápidas e efetivas e as reduções de custos seriam obtidas pelas maiores escalas (operações prévias e obrigatórias para todos) e pelo profissionalismo dos agentes (se nos EUA e UE todos fazem, porque que não fazemos, lembrando que nossas trading e multis atuais só fazem proteções lá fora, num absoluto desinteresses pelo agronegócio do País);
e) Mudar e dinamizar todo o Sistema OCB e em direção às novas Cooperativas profissionalizadas e para resultados. Idem em relação a CNA;
f) Rever a Lei de Crédito Rural de 1965 e que já está totalmente obsoleta e difícil de operar. Idem em relação a Lei do Cooperativismo.
São estes os meus sonhos e a minha colaboração e aceito criticas construtivas.
Prof. Clímaco Cezar de Souza
AGROVISION - Brasília