Fala Produtor - Mensagem

  • Tedaldo Buratti Jr. São Paulo - SP 11/08/2008 00:00

    Que alegria este país, não??? Que Partido dos Trabalhadores!!! Vejam o texto abaixo:

    Governo criará supersalários por medida provisória

    Lula está na bica de editar duas novas medidas provisórias. Aumentam salários de servidores.

    Uma delas tonifica os vencimentos da chamada elite do Estado. Funcionários da ativa e aposentados.

    Gente que trabalha em repartições como Banco Central, Receita, Superintendência de Seguros Privados, Comissão de Valores Mobiliários, Itamaraty e um enorme etc.

    Deve-se ao repórter Luciano Pires (só assinantes do Correio Braziliense) a revelação do tamanho e do custo da empreitada.

    Estima-se que os reajustes serão borrifados nos contracheques de 91.308 servidores. Ativos e aposentados. Vai sorver das arcas do Tesouro R$ 7,2 bilhões por ano.

    Os aumentos serão fatiados ao longo dos próximos anos. Uma maneira de diluir o impacto sobre o caixa. Ficaria assim:

    Em 2008, R$ 1,9 bilhão; em 2009, R$ 4,729 bilhões; em 2010, R$ 6,6 bilhões; em 2011, ano da posse do sucessor de Lul, R$ 7,211 bilhões.

    Com os aumentos, os salários da nata do funcionalismo vão roçar a maior remuneração paga na esfera pública.

    Por exemplo: auditores da Receita receberão, em 2010, R$ 19.451 mensais. Uma cifra que se aproxima dos R$ 24,5 mil pagos aos ministros do STF, hoje os donos dos conracheques mais gordos.

    Para justificar os reajustes, o governo alega que precisa oferecer atrativos à mão-de-obra qualificada.

    “A remuneração deve ter um patamar atrativo”, anota a exposição de motivos da Medida provisória.

    Um patamar “que promova a retenção de bons profissionais nas respectivas instituições e possibilite o recrutamento de servidores bem capacitados.”

    Não são argumentos negligenciáveis. O problema é de oportunidade. A providência chega no instante em que, em meio a um ciclo de alta dos juros, a União é instada a passar suas despesas na faca.

    Além da MP dos supersalários, deve ser editada uma outra, contemplando categorias de nível hierárquico mais modesto.

    Juntas, as duas medidas provisórias devem contemplar algo como 300 mil servidores de 54 repartições públicas.

    Uma vez editadas, as MPs entram em vigor instantaneamente. Mas precisam ser referendadas pelo Congresso. A perspectiva é de apuração. Mas vai haver barulho.

    A oposição enxerga na generosidade de Lula para com os servidores uma espécie de bomba relógio. Que vai estourar no colo do próximo governo.

    Escrito por Josias de Souza

    0