Caro Sr. José Walter, sou solidário ao seu problema, uma vez que tive uma safra praticamente inteira comprometida por conta da recomendação equivocada pela EMPRESA Dow Agrosciences do produto chamado Spider (diclosulam). Utilizamos uma dose menor que a mínima recomendada (19 g/ha) e mesmo assim tivemos perdas de até 25 sacas/ha. Uma importante informação omitida pela empresa é a suscetibilidade diferencial dos cultivares de soja ao herbicida. O cultivar M-SOY 8001 é um dos mais suscetíveis, na época foi o cultivar semeado. Lado a lado a parte onde foi aplicado o herbicida produziu 18 scs/ha enquanto a parte onde não foi aplicado produziu 45 scs/ha! Uma beirada de talhão que não foi aplicada estava com porte duas vezes maior que o resto desse talhão! A nodulação praticamente não ocorreu na área aplicada e as plantas indicavam toxidez na forma de bordos cloróticos! Até a soja tiguera passado o efeito tóxico do produto se saiu melhor, nodulou bem. Foi um desastre! Possuo fotos e arquivos que comprovam, inclusive as notas fiscais e pedidos para comprovar a dose utilizada!
Esse tipo de problema é mais comum do que se pensa, difícil é provar e separar, uma vez que a agricultura é uma atividade muito dinâmica onde tudo se relaciona e as empresas se utilizam disso para se proteger. Muitas vezes o agricultor se lamenta dizendo que o ano não foi bom, culpa um veranico ou outro fator natural, quando na verdade o problema está no manejo, nos pequenos detalhes, especialmente aqueles que ocorrem de forma sutil. Sutilezas essas que interferem no potencial que as plantas teriam em tolerar pragas, doenças e até mesmo adversidades do clima! É como o amigo disse, o marketing muitas vezes nos ilude. Já diz uma frase de um grande pesquisador brasileiro, Dr. Yamada ALGUMAS VEZES A GENTE PLANTA, CUIDA E MATA! Fiquem atentos! Abraço a todos!
Caro Sr. José Walter, sou solidário ao seu problema, uma vez que tive uma safra praticamente inteira comprometida por conta da recomendação equivocada pela EMPRESA Dow Agrosciences do produto chamado Spider (diclosulam). Utilizamos uma dose menor que a mínima recomendada (19 g/ha) e mesmo assim tivemos perdas de até 25 sacas/ha. Uma importante informação omitida pela empresa é a suscetibilidade diferencial dos cultivares de soja ao herbicida. O cultivar M-SOY 8001 é um dos mais suscetíveis, na época foi o cultivar semeado. Lado a lado a parte onde foi aplicado o herbicida produziu 18 scs/ha enquanto a parte onde não foi aplicado produziu 45 scs/ha! Uma beirada de talhão que não foi aplicada estava com porte duas vezes maior que o resto desse talhão! A nodulação praticamente não ocorreu na área aplicada e as plantas indicavam toxidez na forma de bordos cloróticos! Até a soja tiguera passado o efeito tóxico do produto se saiu melhor, nodulou bem. Foi um desastre! Possuo fotos e arquivos que comprovam, inclusive as notas fiscais e pedidos para comprovar a dose utilizada!
Esse tipo de problema é mais comum do que se pensa, difícil é provar e separar, uma vez que a agricultura é uma atividade muito dinâmica onde tudo se relaciona e as empresas se utilizam disso para se proteger. Muitas vezes o agricultor se lamenta dizendo que o ano não foi bom, culpa um veranico ou outro fator natural, quando na verdade o problema está no manejo, nos pequenos detalhes, especialmente aqueles que ocorrem de forma sutil. Sutilezas essas que interferem no potencial que as plantas teriam em tolerar pragas, doenças e até mesmo adversidades do clima! É como o amigo disse, o marketing muitas vezes nos ilude. Já diz uma frase de um grande pesquisador brasileiro, Dr. Yamada ALGUMAS VEZES A GENTE PLANTA, CUIDA E MATA! Fiquem atentos! Abraço a todos!