Fala Produtor - Mensagem
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Paulo Roberto Rensi Bandeirantes - PR 08/11/2021 23:52
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Gilberto Rossetto
Brianorte - MT
Pessoal, quando não entendemos um texto, não é obrigatório dar um deslink. Eu particularmente quando não entendo dou um positivo, até para que o nosso companheiro continue se esforçando para me ensinar alguma coisa.
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Paulo Roberto Rensi
Bandeirantes - PR
Sr. GILBERTO, eu também tive dificuldade em entender, ao ler na primeira, segunda ... terceira vez ... De fato, esse autor, faleceu em Janeiro de 2020. É considerado um dos maiores defensores do conservadorismo e, sua obra vem de encontro o que a sociedade brasileira defende, sem medo de ser atacada pelos progressistas ... A PROPRIEDADE, LIBERDADE, FAMÍLIA & RELIGIÃO.
Essa mudança não é exclusivo responsabilidade do Bolsonaro, ele atuou como um "gatilho" para que esses sentimentos aflorassem no âmago da sociedade brasileira.
Vê-se que grande parte daqueles que trabalham e têm como objetivo vencer na vida, com o seu próprio suor, sem usar de falcatruas como temos visto nos últimos tempos como um exemplo "para se dar bem".
Já são mais de MIL DIAS SEM OUVIRMOS DE ALGUM ESCANDALO DE CORRUPÇÃO !!!
É UM OUTRO MUNDO ... OU NÃO É ???
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Paulo Roberto Rensi
Bandeirantes - PR
Ah! Trocando em miúdos ... O autor fala que o ataque à linguagem é uma forma poderosa de mudar conceitos.
Todos aqueles nomes que ele cita, são escritores da nova esquerda e, que nas suas obras usam aqueles termos entre aspas, para descrever uma realidade que não se manifesta claramente ... Ou seja, é o mesmo que um "sonho" ... Com um único objetivo ... "a destruição de tudo que é"
E, o que é ... "tudo que é" ? ... RESPOSTA: ... A PROPRIEDADE, LIBERDADE, FAMÍLIA & RELIGIÃO !!! ... SIMPLES ASSIM !!!
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Rodrigo Polo Pires
Balneário Camboriú - SC
Perfeito Sr. Rensi, ele fala também dos clichês, das frases feitas, para ridicularizar, denegrir, difamar, insultar, que no fim das contas destroem o debate franco e honesto, afirmando em seguida com propriedade que, se não conhecemos a maneira como operam os esquerdistas, a forma como se comunicam, e não sabemos comunicar aquilo, no sentido mesmo de defender, aquilo que acreditamos eles vencem pois colocam a politica acima da sociedade. É preciso portanto saber o significado daquilo que acreditamos e sabermos a forma correta de expressar e explicar nossos sistemas sociais e politicos, ou seja incorporar a liberdade, a propriedade, a familia, a religião e seus significados aos discursos sociais e politicos. Ou seja, saber explicar o sistema e seu funcionamento e do por que eles são melhores que as falácias e enganações da esquerda.
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Rodrigo Polo Pires
Balneário Camboriú - SC
Sobre o capitalismo, Scruton diz que esse "ismo" sofreu tantas distorções, tantas modificações de significado ao longo do tempo que hoje não significa mais nada.
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Rodrigo Polo Pires
Balneário Camboriú - SC
Pio X também fala de maneira magistral, condenando o modernismo relativista que está na raiz do problema levantado por Scruton, o Santo Papa diz que foram as teorias modernistas relativistas que criaram a ilusão de que cada um possui a SUA verdade, e explica que sendo assim não existe NENHUMA verdade.
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Rodrigo Polo Pires
Balneário Camboriú - SC
Iluminado pelo Espirito Santo o Santo Papa percebeu que todas as teorias modernistas, relativistas, obscurantistas, foram em ultima instancia um ataque a verdade, a Verdade que desceu feito Homem sobre a terra.
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Gilberto Rossetto
Brianorte - MT
Vou tentar "mostrar" o quê vivenciamos nos dias atuais, através de um texto da obra de Roger Scruton em seu livro "Tolos Fraudes e Militantes".
"Os pensadores de esquerda frequentemente começam sua critica de nossos sistemas sociais e políticos com um ataque à linguagem, como parte de uma estratégia mais ampla de colocar o poder e a dominação no topo da agenda política enquanto ridicularizam as maneiras pelas quais as relações humanas são mediadas pela busca do acordo. A novilíngua esquerdista é uma ferramenta poderosa, não apenas porque apaga a face do nosso mundo social, mas também porque descreve uma suposta realidade subjacente a aparência e sempre explica essa aparência como ilusão. As "forças materiais", as "relações antagônicas de produção" e a "superestrutura ideológica" de Marx; a "episteme" governante e as "estruturas de dominação" de Foucault, a "forçação", os "conjuntos genéricos" e os "procedimentos verdadeiros de Badiou; o grande Outro de Lacan e Zizek; a "reificação" e o "fetichismo da mercadoria" de Lukács – todas essas mistificantes tecnicalidades têm o objetivo de confiscar a realidade de nosso entendimento humano ordinário. O efeito é colocar o mundo social para além do alcance da política. Estamos sendo convidados a acreditar que não pode haver resolução de nossos conflitos sem uma , revolução total ou, como o professor Joseph Conrad expressou em O agente secreto, "a destruição de tudo que é".
A maior tarefa da direita, portanto, é resgatar a linguagem da política: recolocar em nosso poder o que foi forçosamente removido pelo jargão. É somente quando reencontrarmos a linguagem que nos é natural que podemos responder às grandes acusações constantemente feitas a nosso mundo pela esquerda. E é somente ao encontrar essa linguagem que podemos nos mover de dicotomias unidimensionais de esquerda/direita, conosco/ contra nós, progressivo/reacionário que tão frequentemente tornam impossível a discussão racional.
Duas acusações contra nossa herança política se alojaram nos cérebros que examinei neste livro: primeira, que a sociedade "capitalista" é baseada no poder e na dominação; segunda, que "capitalismo" significa "mercadorização", redução de pessoas a coisas e feitichização de coisas como agentes. Diferentes agentes expressaram essas queixas de diferentes maneiras. Mas, elas sempre estão lá, e o primeiro passo para oferecer uma alternativa real à esquerda é responde-las.
O "capitalismo" é, na maioria de seus usos, um termo da novilíngua. Ele sugere uma teoria abrangente para explicar nossa sociedade e uma estratégia para substitui-la. Mas não há tal teoria nem tal estratégia. Sabemos disso a partir de uma simples observação, ou seja, que, após todas as transformações sociais, por mais fundamentais que tenham sido, após todas as adaptações, adquiridas com qualquer nível de esforço e qualquer que tenha sido o custo, o termo "capitalismo" ainda emerge como descrição do resultado. Isso é verdade até mesmo para o Estado que resultou da revolução comunista na Rússia, descrito como "capitalista" pelos pensadores da Escola de Frankfurt. O crescimento do Estado de bem-estar social, a expansão da propriedade residencial, a mobilidade social cada vez maior, a evolução das cooperativas, do emprego autônomo e das ações abertas- nenhuma das maneiras pelas quais a sociedade evoluiu desde Marx ou se adaptou às necessidades de seus membros relaxou o punho dessa potente palavra que, por se aplicar a tudo, nada diz."
UFA !!! Ficou longo mas, acho que é um ponto para se pensar !!!